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Sem ter o que fazer, polícia do DF investiga morte do cão de Dilma

Nunca foi política, nunca foi combate à corrupção. E agora beira a psicopatia a perseguição da direita à presidenta Dilma Rousseff

A presidenta Dilma com o labrador Nego em seu programa eleitoral em 2014
Da Redação
10 de novembro de 2017, 14h46

Nunca foi política, nunca foi combate à corrupção. E agora beira a psicopatia a perseguição da direita à presidenta Dilma Rousseff, mesmo após arrancá-la do cargo. Como se não tivesse nada mais importante a fazer em uma cidade que está entre as mais violentas do país, a polícia civil do Distrito Federal resolveu dedicar seu tempo à investigação da morte do cão labrador de Dilma, Nego, que foi sacrificado em 2016 por estar com uma doença crônica, mielopatia degenerativa canina, que causava sofrimento ao animal.

A investigação foi motivada pelo pedido do deputado federal Ricardo Izar, outro que parece não ter nada o que fazer enquanto o povo paga seu salário. Izar denunciou Dilma por supostos “maus tratos” ao cão à Procuradoria-Geral da República durante o processo de impeachment. Após a presidenta ser derrubada, a denúncia foi encaminhada à Justiça Federal de Brasília, que ordenou a investigação.

É lamentável que, mais uma vez, queiram usar a relação de carinho e lealdade entre um cachorro e sua dona para reforçar a sórdida campanha acusatória que criou o ambiente para o Golpe de 2016

Indignada, a presidenta Dilma soltou nota criticando o uso doentio pelos antipetistas de sua amizade com o cachorro Nego, que com ela conviveu durante 11 anos, para atacar sua honra. “É lamentável que, mais uma vez, queiram usar a relação de carinho e lealdade entre um cachorro e sua dona para reforçar a sórdida campanha acusatória que criou o ambiente para o Golpe de 2016, por meio do fraudulento impeachment sem crime de responsabilidade”, diz a nota.

“Essa campanha hedionda, baseada em falsidades, violência, intolerância e preconceito se perpetua mesmo agora, um ano após ter sido consumado o golpe parlamentar que retirou Dilma Rousseff do poder. A perseguição chegou a ponto de o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot determinar a abertura de um inquérito policial. Como se investigações mais graves não devessem ser apuradas, como a compra de votos para a aprovação do impeachment. Aos olhos do mundo, vale tudo para achincalhar a imagem e a honra de Dilma Rousseff.”

 


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(6) comentários Escrever comentário

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Luís Fraga em 10/11/2017 - 16h53 comentou:

Dá pra ver o nível do Janot só por esta atitude. Que calhorda.

Responder

ari em 10/11/2017 - 20h31 comentou:

É para rir ou para chorar?
Coisas tais demonstram o tamanho da tragédia em que se transformou o Brasil

Responder

Jefferson em 10/11/2017 - 21h12 comentou:

Ótimo artigo

Responder

Gustavo Horta em 12/11/2017 - 10h03 comentou:

Lembrando de um povo feliz agonizante que espera o milagre do Messias em 2018. Pobre povo que nem imagina que o golpe não tem fim.

gustavohorta.wordpress.com

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Zilton Rocha em 12/11/2017 - 14h44 comentou:

Vejam o que disse o gênio, que morreu em 1871:

Navio Negreiro VI

Existe um povo que a bandeira empresta
P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!…
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!…
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa… chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! …

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O Desafiador em 12/11/2017 - 23h50 comentou:

Quer dizer que a PF é de direita? Tá, parei por aí.

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