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Boa notícia: Conselho de Ética livra Jean Wyllys de suspensão do mandato por cuspir no “Mito”

da Agência Câmara O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou uma censura por escrito contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) por ter cuspido no também deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O episódio aconteceu em abril do ano passado, na sessão que aprovou a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A decisão […]

Cynara Menezes
05 de abril de 2017, 17h17
jeanbolsa

(Reprodução youtube)

da Agência Câmara

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou uma censura por escrito contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) por ter cuspido no também deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

O episódio aconteceu em abril do ano passado, na sessão que aprovou a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

A decisão foi contrária ao parecer do relator do processo contra Wyllys, Ricardo Izar (PP-SP).

Inicialmente, Izar havia pedido a suspensão do mandato do deputado do Psol-RJ por 4 meses. Hoje ele mudou a recomendação para suspensão do exercício do mandato pelo prazo de 30 dias. Mesmo assim, seu parecer não foi acolhido. Ele teve 4 votos favoráveis e 9 contra.

Coube ao deputado Julio Delgado (PSB-MG) ler o parecer vencedor, pela censura, que recebeu 13 favoráveis e nenhum contrário.

Fim do processo
Com a censura, o processo se esgota e não será mais levado ao Plenário da Casa. Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, proferir a censura.

O processo administrativo contra Jean Wyllys foi proposto pela Mesa Diretora da Câmara (Representação 11/16), que pediu uma pena de seis meses de suspensão do mandato.

Wyllys não participou da reunião de hoje do Conselho.

Entenda o caso
No final do ano passado, os dois depuseram no Conselho de Ética.

Wyllys alegou que reagiu a ofensas homofóbicas de Bolsonaro, ditas anteriormente à data do episódio e também no dia. Bolsonaro negou as ofensas e disse que que no dia do impeachment dirigiu a Wyllys apenas a frase “Tchau, querida”, um dos bordões da campanha contra Dilma. O deputado do Psol votou contra a abertura de processo de impedimento da ex-presidente. Bolsonaro votou a favor.

Izar reconheceu que Wyllys foi provocado, mas afirmou que a atitude dele, ao revidar cuspindo, possui “natureza injuriosa” e é incompatível com o decoro parlamentar.


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Thiago em 20/08/2017 - 14h37 comentou:

“Boa noticia: conselho de ética livra fulano de cuspir no rosto de ciclano”. Tem alguma coisa errada nessa frase. Um verdadeiro estímulo a intolerância. Mesmo considerando que fosse verdade tal provocação (que não existiu), mas vamos lá, assumindo como verdade, já é motivo para análise no conselho. Vamos lembrar que Bolsonaro foi julgado culpado por uma RESPOSTA, agora, uma AÇÃO nojenta dessas fica impune? Quem é o intolerante nessa história? Dois pesos, duas medidas. Assim afundamos juntos companheiros.

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