Socialista Morena
Cultura

Darcy Ribeiro explica a desvantagem histórica do negro em relação ao branco

Uma das maiores balelas do discurso anti-cotas no Brasil é que as políticas de ação afirmativa não se justificam porque “todos são iguais perante à lei”. Iguais como, se uns saíram na frente, com séculos de vantagem, em relação aos outros? As cotas vieram justamente para ser uma ponte sobre o fosso histórico entre negros […]

Cynara Menezes
20 de novembro de 2013, 10h32

(Negros libertos em Porto Alegre em 1895. Foto de Herr Colembusch. Acervo Ronaldo Bastos)

Uma das maiores balelas do discurso anti-cotas no Brasil é que as políticas de ação afirmativa não se justificam porque “todos são iguais perante à lei”. Iguais como, se uns saíram na frente, com séculos de vantagem, em relação aos outros? As cotas vieram justamente para ser uma ponte sobre o fosso histórico entre negros e brancos. Para dar aos negros condições de alcançarem mais rápido esta “igualdade” que alguns insistem que já existe.

Ninguém melhor do que o antropólogo Darcy Ribeiro, grande inspirador deste blog, para explicar como esta “igualdade” de condição nada mais é do que uma falácia por parte de quem, no fundo, deseja perpetuar as desigualdades raciais em nosso país. Os trechos que selecionei são do livro O O Povo Brasileiro (Companhia das Letras), cuja leitura recomendo fortemente. Deveria ser obrigatório em todas as escolas. Atentem para um detalhe: reconheçam no texto de Darcy os futuros meninos de rua. (Leia também o texto que postei ano passado, aqui.)

E viva o Dia da Consciência Negra!

***

Por Darcy Ribeiro

CLASSE E RAÇA

A distância social mais espantosa no Brasil é a que separa e opõe os pobres dos ricos. A ela se soma, porém, a discriminação que pesa sobre negros, mulatos e índios, sobretudo os primeiros.

Entretanto, a rebeldia negra é muito menor e menos agressiva do que deveria ser. Não foi assim no passado. As lutas mais longas e cruentas que se travaram no Brasil foram a resistência indígena secular e a luta dos negros contra a escravidão, que duraram os séculos do escravismo. Tendo início quando começou o tráfico, só se encerrou com a abolição.

Sua forma era principalmente a da fuga, para a resistência e para a reconstituição de sua vida em liberdade nas comunidades solidárias dos quilombos, que se multiplicaram aos milhares. Eram formações protobrasileiras, porque o quilombola era um negro já aculturado, sabendo sobreviver na natureza brasileira, e, também, porque lhe seria impossível reconstituir as formas de vida da África. Seu drama era a situação paradoxal de quem pode ganhar mil batalhas sem vencer a guerra, mas não pode perder nenhuma. Isso foi o que sucedeu com todos os quilombos, inclusive com o principal deles, Palmares, que resistiu por mais de um século, mas afinal caiu, arrasado, e teve o seu povo vendido, aos lotes, para o sul e para o Caribe.

Mas a luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi, ainda é, a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional. Nela se viu incorporado à força. Ajudou a construí-la e, nesse esforço, se desfez, mas, ao fim, só nela sabia viver, em função de sua total desafricanização. A primeira tarefa do negro brasileiro foi a de aprender a falar o português que ouvia nos berros do capataz. Teve de fazê-lo para poder comunicar-se com seus companheiros de desterro, oriundos de diferentes povos. Fazendo-o, se reumanizou, começando a sair da condição de bem semovente, mero animal ou força energética para o trabalho. Conseguindo miraculosamente dominar a nova língua, não só a refez, emprestando singularidade ao português do Brasil, mas também possibilitou sua difusão por todo o território, uma vez que nas outras áreas se falava principalmente a língua dos índios, o tupi-guarani.

Calculo que o Brasil, no seu fazimento, gastou cerca de 12 milhões de negros, desgastados como a principal força de trabalho de tudo o que se produziu aqui e de tudo que aqui se edificou. Ao fim do período colonial, constituía uma das maiores massas negras do mundo moderno. Sua abolição, a mais tardia da história, foi a causa principal da queda do Império e da proclamação da República. Mas as classes dominantes reestruturaram eficazmente seu sistema de recrutamento da força de trabalho, substituindo a mão de obra escrava por imigrantes importados da Europa, cuja população se tornara excedente e exportável a baixo preço.

(…)

O negro, sentindo-se aliviado da brutalidade que o mantinha trabalhando no eito, sob a mais dura repressão –inclusive as punições preventivas, que não castigavam culpas ou preguiças, mas só visavam dissuadir o negro de fugir– só queria a liberdade. Em consequência, os ex-escravos abandonam as fazendas em que labutavam, ganham as estradas à procura de terrenos baldios em que pudessem acampar, para viverem livres como se estivessem nos quilombos, plantando milho e mandioca para comer. Caíram, então, em tal condição de miserabilidade que a população negra reduziu-se substancialmente. Menos pela supressão da importação anual de novas massas de escravos para repor o estoque, porque essas já vinham diminuindo há décadas. muito mais pela terrível miséria a que foram atirados. não podiam estar em lugar algum, porque cada vez que acampavam, os fazendeiros vizinhos se organizavam e convocavam forças policiais para expulsá-los, uma vez que toda a terra estava possuída e, saindo de uma fazenda, se caía fatalmente em outra.

As atuais classes dominantes brasileiras, feitas de filhos e netos de antigos senhores de escravos, guardam, diante do negro, a mesma atitude de desprezo vil. Para seus pais, o negro escravo, o forro, bem como o mulato, eram mera força energética, como um saco de carvão, que desgastado era facilmente substituído por outro que se comprava. Para seus descendentes, o negro livre, o mulato e o branco pobre são também o que há de mais reles, pela preguiça, pela ignorância, pela criminalidade inatas e inelutáveis. Todos eles são tidos consensualmente como culpados de suas próprias desgraças, explicadas como características da raça e não como resultado da escravidão e da opressão. Essa visão deformada é assimilada também pelos mulatos e até pelos negros que conseguem ascender socialmente, os quais se somam ao contingente branco para discriminar o negro-massa.

A nação brasileira, comandada por gente dessa mentalidade, nunca fez nada pela massa negra que a construíra. Negou-lhe a posse de qualquer pedaço de terra para viver e cultivar, de escolas em que pudesse educar seus filhos, de qualquer ordem de assistência. Só lhes deu, sobejamente, discriminação e repressão. Grande parte desses negros dirigiu-se às cidades, onde encontraram, originalmente, os chamados bairros africanos, que deram lugar às favelas. Desde então, elas vêm se multiplicando, como a solução que o pobre encontra para morar e conviver. Sempre debaixo da permanente ameaça de serem erradicados e expulsos.

(…)

BRANCOS VERSUS NEGROS

Examinando a carreira do negro no Brasil, se verifica que, introduzido como escravo, ele foi desde o primeiro momento chamado à execução das tarefas mais duras, como mão-de-obra fundamental de todos os setores produtivos. Tratado como besta de carga exaurida no trabalho, na qualidade de mero investimento destinado a produzir o máximo de lucros, enfrentava precaríssimas condições de sobrevivência. Ascendendo à condição de trabalhador livre, antes ou depois da abolição, o negro se via jungido a novas formas de exploração que, embora melhores que a escravidão, só lhe permitiam integrar-se na sociedade e no mundo cultural, que se tornaram seus, na condição de um subproletariado compelido ao exercício de seu antigo papel, que continua sendo principalmente o de animal de serviço.

Enquanto escravo poderia algum proprietário previdente ponderar, talvez, que resultaria mais econômico manter suas “peças” nutridas para tirar delas, a longo termo, maior proveito. Ocorreria, mesmo, que um negro desgastado no eito tivesse oportunidade de envelhecer num canto da propriedade, vivendo do produto de sua própria roça, devotado a tarefas mais leves requeridas pela fazenda. Liberto, porém, já não sendo de ninguém, se encontrava só e hostilizado, contando apenas com sua força de trabalho, num mundo em que a terra e tudo o mais continuava apropriada. Tinha de sujeitar-se, assim, a uma exploração que não era maior que dantes, porque isso seria impraticável, mas era agora absolutamente desinteressada do seu destino. Nessas condições, o negro forro, que alcançara de algum modo certo vigor físico, poderia, só por isso, sendo mais apreciado como trabalhador, fixar-se nalguma fazenda, ali podendo viver e reproduzir. O débil, o enfermo, o precocemente envelhecido no trabalho, era simplesmente enxotado como coisa imprestável.

Depois da primeira lei abolicionista –a Lei do Ventre Livre, que liberta o filho da negra escrava–, nas áreas de maior concentração da escravaria, os fazendeiros mandavam abandonar, nas estradas e nas vilas próximas, as crias de suas negras que, já não sendo coisas suas, não se sentiam mais na obrigação de alimentar. Nos anos seguintes à Lei do Ventre Livre (1871), fundaram-se nas vilas e cidades do Estado de São Paulo dezenas de asilos para acolher essas crianças, atiradas fora pelos fazendeiros. Após a abolição, à saída dos negros de trabalho que não mais queriam servir aos antigos senhores, seguiu-se a expulsão dos negros velhos e enfermos das fazendas. Numerosos grupos de negros concentraram-se, então, à entrada das vilas e cidades, nas condições mais precárias. Para escapar a essa liberdade famélica é que começaram a se deixar aliciar para o trabalho sob as condições ditadas pelo latifúndio.

Com o desenvolvimento posterior da economia agrícola de exportação e a superação consequente da auto-suficiência das fazendas, que passaram a concentrar-se nas lavouras comerciais (sobretudo no cultivo do café, do algodão e, depois, no plantio de pastagens artificiais), outros contingentes de trabalhadores e agregados foram expulsos para engrossar a massa da população residual das vilas. Era agora constituída não apenas de negros, mas também de pardos e brancos pobres, confundidos todos como massa dos trabalhadores “livres” do eito, aliciáveis para as fainas que requeressem mão-de-obra. Essa humanidade detritária predominantemente negra e mulata pode ser vista, ainda hoje, junto aos conglomerados urbanos, em todas as áreas do latifúndio, formada por braceiros estacionais, mendigos, biscateiros, domésticas, cegos, aleijados, enfermos, amontoados em casebres miseráveis. Os mais velhos, já desgastados no trabalho agrícola e na vida azarosa, cuidam das crianças, ainda não amadurecidas para nele engajar-se.

(…)

Assim, o alargamento das bases da sociedade, auspiciado pela industrialização, ameaça não romper com a superconcentração da riqueza, do poder e do prestígio monopolizado pelo branco, em virtude da atuação de pautas diferenciadoras só explicadas historicamente, tais como: a emergência recente do negro da condição escrava à de trabalhador livre; uma efetiva condição de inferioridade, produzida pelo tratamento opressivo que o negro suportou por séculos sem nenhuma satisfação compensatória; a manutenção de critérios racialmente discriminatórios que, obstaculizando sua ascensão à simples condição de gente comum, igual a todos os demais, tornou mais difícil para ele obter educação e incorporar-se na força de trabalho dos setores modernizados. As taxas de analfabetismo, de criminalidade e de mortalidade dos negros são, por isso, as mais elevadas, refletindo o fracasso da sociedade brasileira em cumprir, na prática, seu ideal professado de uma democracia racial que integrasse o negro na condição de cidadão indiferenciado dos demais.

Florestan Fernandes assinala que “enquanto não alcançarmos esse objetivo, não teremos uma democracia racial e tampouco uma democracia. Por um paradoxo da história, o negro converteu-se, em nossa era, na pedra de toque da nossa capacidade de forjar nos trópicos esse suporte da civilização moderna”.


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(143) comentários Escrever comentário

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Carolina Thiel em 20/11/2013 - 12h36 comentou:

Não tiro e nem ponho.
Na verdade, sobre as cotas raciais, eu nem justifico mais como "dívida histórica" (já que tem muita gente que desconhece ou finge que não conhece a história) , e sim como um catalisador para a diversidade e igualdade nas universidades, já que é visível que o número de brancos nesse espaço é muito maior. A quem justifica que o correto seria melhorar a educação de base ao invés de facilitar o acesso dos negros no ambiente universitário, digo que é óbvio que precisa-se melhorar a educação de base. Mas isso não significa ser contra cotas raciais, muito pelo contrário: Precisamos delas enquanto se melhora a educação de base. Afinal, num país grande como o Brasil, esse ainda é um processo lento, e os negros que estão vivos hoje não podem esperar.

Responder

    Bacellar em 21/11/2013 - 14h29 comentou:

    Exatamente: a dívida histórica gerou um deficit presente…

    Ze Borba em 24/11/2013 - 16h00 comentou:

    Nos Estados Unidos o negro era praticamente PROIBIDO de entrar numa universidade pela questão racial. Diferente do Brasil, onde "os de cor escura" (pois a idéia de raça é coisa de racista) não entram na universidade porque na sua maioria é pobre e estuda em colégios públicos. Colégio que, após 10 anos do governo petista, continua ainda pior. O problema é a base educacional e não a cor.

    francisco em 23/12/2013 - 13h39 comentou:

    no meu modo de pensar, vejo que atualmente todos os brasileiros tem consciência do tratado que sempre foi dado ao negros índios, mulatos, no brasil.. mesmo com toda justificativa, que forem dadas nenhuma faz jus ao desrespeito que temos com nossos irmão.

    Evandro da Rosa em 15/01/2014 - 22h20 comentou:

    Concordo Carolina. Agora, o governo tem que começar a reforma educacional o mais rápido possível, senão corre-se o risco de todo esse trabalho ir por água abaixo nas próximas gestões.

Homero Mattos Jr. em 20/11/2013 - 12h58 comentou:

“A espera na fila imensa, o corpo negro… se esqueceu.
Enquanto acontecia… eu estava em San Vicente.”
Milton Nascimento
‘San Vicente’ http://passalidadesatuais.blogspot.com.br/2011/06

Responder

Francisco em 20/11/2013 - 13h50 comentou:

Parece que para o negro os horizontes estão mudando ou devem mudar, sejam eles, ricos, remediados ou pobres. E, para os brancos pobres? Qual a solução? No fundo estão mais discriminados do que qualquer outro grupo social! Os ricos, sejam brancos ou pobres estão estudando de graça nas Universidades Federais! E os pobres, seja brancos ou negros, estão marginalizados! Será que o melhor critério é a cor da pele?

Responder

    morenasol em 20/11/2013 - 22h30 comentou:

    existem cotas também para estudantes de escolas públicas e pessoas de baixa renda, além das cotas raciais. se informe ; )

    Renan em 21/11/2013 - 02h32 comentou:

    E para as pessoas que sentam a bunda na cadeira e estudam (mérito), qual o auxílio do governo?

    Fernanda em 06/12/2013 - 00h16 comentou:

    Se estão podendo se dar ao luxo de "sentar a bunda na cadeira e estudar" são elas que deveriam auxiliar ao povo e ao governo.

    Rafael em 23/12/2013 - 02h01 comentou:

    Sentar a bunda na cadeira e estudar agora significa luxo….mas que inversão de valores!

    Fabiano em 21/11/2013 - 11h18 comentou:

    Eu concordo com o texto da reportagem. Muito bem escrito.
    Política de cotas.
    Eu sou contra as chamadas cotas raciais. E digo o porque.
    Como o texto aponta, existiam junto aos negros pobres – egressos do regime escravagista -, pardos e brancos pobres. Essa é uma situação que se perpetuou e pode ser facilmente observada nos morros e periferias das cidades.
    Acredito eu que deva haver cotas sim, porém, cotas sociais. Se a maior parte da população pobre é constituída por negros, estes continuariam a ser os "maiores" beneficiados, se é que é possível utilizar este termo, "maiores".
    Outra questão é, privar alguém de se autodeclarar afrodescendente única e exclusivamente por conta da cor de sua pele ainda mais vivendo em um país de intensa "mistura". De novo, explico o motivo. Em minha família há irmãos que podem, simplesmente por conta da cor da pele, serem declarados como afrodescendentes ou não. São irmão, filhos de mesmo pai e mãe, no entanto, um é considerado negro (afrodescendente) e o outro tem a pele branca e, por esse motivo, assim não pode ser declarado apesar de biologicamente o ser.

    Danilo em 23/12/2013 - 12h12 comentou:

    Leia o texto direito amigo:

    "A distância social mais espantosa no Brasil é a que separa e opõe os pobres dos ricos. A ela se soma, porém, a discriminação que pesa sobre NEGROS, mulatos e índios, SOBRETUDO OS PRIMEIROS."

    Vá ler novamente o texto e depois comente… esse argumento de cotas sociais é o maior argumento dos racistas para se saírem de bonzinhos!

    Paola Barioni em 25/11/2013 - 16h48 comentou:

    Cynara, você não acha que tirar cotas exclusivas para etnia e por para condição social não seria mais eficaz?
    Tendo em vista que, por serem maioria na baixa renda e em escolas públicas, os negros seriam igualmente privilegiados com cotas "raciais", mas também daria igual condição ao branco que, por viver também de baixa renda vive os mesmos problemas que um negro?
    Sendo que com cotas sociais e raciais, enquanto o negro de baixa renda pode escolher entre uma ou outra (sem contar a de livre concorrência), seu vizinho branco, colega de escola e/ou classe apenas tem apenas a opção da social.

    Rebecca YAF em 21/11/2013 - 01h29 comentou:

    Os negros tem um obstáculo a mais para vencer na vida: a discriminação. Enquanto o branco pobre luta pela ascensão social o negro precisa lutar primeiramente pela inclusão social e depois pela ascensão. È esse obstáculo "excedente" que se faz necessário eliminar. O governo tem o poder e dever de intervir nesses casos, já que a causa disso é o próprio sistema. As cotas estão longe de ser a solução ideal, mas num país onde a educação nunca foi prioridade esta torna-se a UNICA opção. E algo precisa ser feito, ou virão mais 500 anos de "erros historicos" refletidos na marginalização daquele que já pagou muito sem ter tido dívida alguma: o negro.

    Paola Barioni em 28/11/2013 - 17h36 comentou:

    Porém, se a cota social atingir os negros, como de certo vai atingir, teremos esse resultado.
    O que eu estou querendo dizer é que também há pessoas brancas que passam PELAS MESMAS coisas que um negro pobre passa. E se temos uma solução que abrange essa população oprimida que são os pobres, porque não fazer?
    As cotas sociais não vão retirar os direitos dos negros, muito pelo contrário.

    Jeff em 24/09/2017 - 11h55 comentou:

    Um racista ira preferir um branco sem estudo no lugar de um negro com ensino superior, as cotas são uma medida contra racistas, quem não é racista não precisa teme-las.

Daniel em 20/11/2013 - 13h53 comentou:

tadinho dos negão

Responder

    Reginaldo em 23/12/2013 - 21h38 comentou:

    tadinho de vc Daniel que n~qao tem coragem e argumento

    Fernando Lorenalis em 24/12/2013 - 09h26 comentou:

    E nem sabe escrever ainda que seja branco!

Eduardo Araújo em 20/11/2013 - 14h34 comentou:

Preciso ler mais Darcy Ribeiro. Obrigado, Cynara, por me conscientizar disso!

Responder

Márcio em 20/11/2013 - 15h28 comentou:

Essa História de 'Essa História de 'dívida histórica' é como dizer q eu sou responsável por coisas que meu tetravô fez.

Eu tenho de pagar pela injustiça deles ?

Não se conserta um erro com outros. Nem se combate preconceito criando novos preconceitos. histórica' é como dizer q eu sou responsável por coisas que meu tetravô fez.

Responder

    gustavo em 20/11/2013 - 16h47 comentou:

    É parece que a ignorância também passa de pai para filho…meu amigo vc é muito quadrado, precisa ampliar seus horizontes, vc não vive isolado…para com esse discurso burguês individualista e cresce pra vida!

    Cleto Guedes em 20/11/2013 - 18h01 comentou:

    "Eu tenho que pagar pela injustiça deles?" Estranho usar o dinheiro herdado da família, sem questionar de onde ou como esse dinheiro foi ganho. Esse dinheiro é meu, herdei da minha família!!! Como ele foi ganho? Não me interessa, agora ele é meu…..

    joao em 20/11/2013 - 20h15 comentou:

    Nem precisa ter dois neurônios para saber que a questão da dívida histórica não é do cidadão individualmente, como você pensa ser. Quando se fala em dívida histórica, está relacionando a dívida que o Estado brasileiro tem o uma classe, no caso, os negros.
    Então, fique tranquilo, amigo, vc não deve nada. Quem deve é o Brasil. Para saldar a dívida (que pra mim é impagável) deve realizar várias políticas sociais!

    fabiano em 21/11/2013 - 11h25 comentou:

    Falou bem, João. Falou bem e concordo com você.
    Mandou melhor ainda quando disse "políticas sociais".
    Políticas sociais e não "raciais". Aspas em raciais pois não concordo com o termo uma vez que tratamos de seres humanos e assim deveriam ser tratados. A luta deveria ser para serem reconhecidos como humanos e não como uma "raça". Humanos são somente um. Claro que não estou considerando os "discursos" de grandes pensadores que colocam "raça negra" como a necessidade de identificação com algum grupo, etc. Porém, à partir do momento em que tivermos educação e cultura de qualidade para todos e, ainda mais, tivermos CONSCIÊNCIA, não precisaremos mais pensar em "consciência negra e ou branca" e sim em consciência humana.
    Declarar alguém como afrodescendente por conta de cor da pele e privar outro do mesmo também por conta de sua cor de pele é uma forma de racismo a medida que eu me recuso a aceitar o seu antepassado.

    Reginaldo em 23/12/2013 - 21h47 comentou:

    Beneficiou-se não foi? O que o meu avô, construiu para o seu avô, serviu de herança e começo do seu pai, que vc herdou. Mas quem construiu antes deles, não recebeu a parte que lhe cabia, foi pro bolso do seu pai, do seu avô e agora está pro seu. Se não foi grana ou propriedades, foram educação, cultura, valores que as melhores condições materiais lhes permitiram adquirir, mas quem foi explorado e suas gerações não tiveram.

Matt em 20/11/2013 - 16h06 comentou:

Que texto mais absurdo, fantasioso, mentiroso cheio de generalizações absurdas!!

A começar por dizer que os índios travaram uma luta secular contra os "brancos", que mentira não se pode generalizar todos os nativos assim, existiam diversos tipo de culturas indígenas, e a MAIORIA tentou se integrar na cultura dos portugueses, inclusive praticamente todas as mais antigas cidades do Brasil foram fundadas em locais de povoação indígena onde foram construidas Igrejas e esses povoados eram sempre de maioria de população indígena, sendo o português uma minoria. Mas é claro como eu disse não se pode generalizar, existiam índios que tentavam viver de modo tradicional. Mas o assunto aqui não é esse, aqui o assunto é o negro no Brasil.

A começar pelo tráfico de escravos, que foi o que trouxe os africanos para o Brasil. A escravidão sempre existiu na África e existe até hoje, isso faz parte de ALGUMAS culturas africanas (sem generalizações) e não era diferente antes do trafico atlântico muitos reinos africanos conseguiam escravos a a partir da guerra (SIM EXISTIAM GUERRAS NA ÁFRICA ANTES DE QUALQUER COLONIZAÇÃO) e alguns usavam a mão e obra escrava e outros trocavam os os árabes e os levavam para a Arábia e Pérsia, no geral as condições de vida desses escravos eram das mais desumanas de se imaginar, muitos eram brutalmente assassinados para servir de decoração para palácios de reis africanos, e eram alvos de inúmeras torturas, sem falar na alta mortalidade no transporte a pé por meio dos desertos, que chegavam a 60% do total inicial de escravos. Quando os europeus começaram a comercializar com os reinos africanos, muitos escravos (sim, todos os escravos que vieram para o Brasil já eram escravos na África) ganhavam um novo destino que poderia ser seguido. Os primeiros africanos começaram a ser trazidos a partir de portugueses que os COMPRAVAM de africanos (O europeu tinha medo de adentrar no interior do continente africano, ele só ia aos pontos de comércios no litoral africano, quem "caçava" os escravos eram os próprios africanos), mas a partir do Século XVII, os reinos africanos proibiram o comércio com os europeus incluindo o de escravos, mas foi exatamente neste período que a grande massa negra atravessou o atlântico, então quem que trazia os escravos da África? Os Negros! sim o tráfico de escravos a partir deste momento passou a ser um monopólio de comerciantes negros, alguns eram africanos natos, outros eram ex-escravos, mas o fato é que FORAM ALGUNS POUCOS COMERCIANTES NEGROS que acumularam fortunas com este comércio, até hoje existe rastro dos descendentes de traficantes de escravos na África, apesar de parecer estranho para nós aqui, eles são considerados heróis por la, pois muitos desses traficantes traziam escravos libertos de volta para a África quando estes conseguiam a liberdade, e lá eles entregavam um lugar para os libertos morarem, era uma maneira do traficante diminuir sua sensação de culpa pelo seu trabalho, e também seus navios possuíam espaços de sobra, na viajem de volta.
É preciso conhecer como era a escravidão na África para conhecer como era a mente e a cultura de um africano, de preferência pesquisem em livros escritos pelos africanos que entendem dos assunto, não percam tempo lendo livros de brasileiros que não conhecem nada o estilo de vida na África no período do tráfico atlântico.

Responder

    Matt em 20/11/2013 - 16h09 comentou:

    Se meu comentário for aprovado continuo a escrever, mas sobre o negro (escravo/liberto) no Brasil.

    morenasol em 20/11/2013 - 16h44 comentou:

    parabéns! você sabe mais do que darcy ribeiro… UAU. precisa ser reconhecido urgente. por que não se candidata à academia brasileira de letras?

    abc em 20/11/2013 - 16h53 comentou:

    aff

    Kenzo em 20/11/2013 - 17h27 comentou:

    Matt foi longe…cuidado com a "viajem de volta…" Matt.

    Matt em 20/11/2013 - 17h41 comentou:

    Uau Darcy Ribeiro é um profundo conhecedor de cultura africana. Ele realmente nasceu na África e é descendente de algum ex-escravo salvo por Francisco Félix de Sousa. Realmente ele conhece mais sobre a escravidão africana do que o escritor togolense Kangni Alem.

    Sinto pena de você que não possuí o mínimo de censo crítico, e acredita cegamente em qualquer coisa vindo de qualquer escritor da "Academia Brasileira de Letras", sem capacidade de questionar, eu já havia percebido isto só pelo fato de você colar aqui um texto, e ainda dizer que deve ser de leitura obrigatória para estudantes. Alienado (a)!

    paulo em 20/11/2013 - 18h31 comentou:

    A questão não é conhecer ou não a história africana, mas sim expor a versão que mais se adequa a determinados interesses.

    sumaya em 20/11/2013 - 19h42 comentou:

    E tu Matt, és por acaso descendente de africano? Pelos seus comentários acredito que não… Sou africana e realmente desconheço esses maltratos absurdos que dizes sofrerem os africanos escravizados na África… Observo apenas quereres culpar os africanos pela escravidão. Se não conheces as tradições, procure ler mais sobre elas…

    Vladimi em 20/11/2013 - 17h41 comentou:

    Paulo Coelho é importante neste país, Darcy Ribeiro não seria menos. País de mente miserável que precisa dar o troco, não se importam em apenas ter o seu espaço, agora querem ser superiores. Senhores… nunca serão !!!

    aloysio em 21/11/2013 - 11h45 comentou:

    Quantomedo de ouvir verdades!

    Fabiane em 20/11/2013 - 18h12 comentou:

    é tanta besteira que eu até fiquei curiosa pra ler a continuação! hahaha

    aloysio em 21/11/2013 - 11h48 comentou:

    Não aceita ter suas ideias contextadas? Lembremo-nos apenas que eram negros africanos que vendiam outros negros aos europeus!

    Paulo em 23/12/2013 - 03h27 comentou:

    Essa desculpa de ERAM OS NEGROS QUE VENDIAM OS NEGROS é idiota. É inserida dentro de uma cultura um certo tipo de mentalidade. É por isso que o pobre na sociedade capitalista, ao sair da miséria (quando consegue realizar tal feito) acaba se tornando um capitalista. Então você julga a classe e não a mentalidade implantada. Esse é o que precisa ser notado no texto de Darcy. Ele não condena as classes, mas a cultura, as políticas em vigor e, repetindo novamente, a mentalidade em voga.

    Gustavo em 20/11/2013 - 17h02 comentou:

    Quanta porcaria cabe na cabeça de homem….

    Pacheco em 20/11/2013 - 17h49 comentou:

    muito bom Matt, fiz um comentário rápido e parecido, o seu ainda não tinha sido liberado, mas muito esclarecedor. Tem que se conhecer os fatos como são e não como querem que a gente ache. Parabéns.

    Matt em 20/11/2013 - 18h46 comentou:

    O negro no Brasil:

    A vida do recém chegado escravo ao Brasil (claro se este sobrevivesse a passagem do atlântico, a mortalidade chegava a 15% durante a viagem, praticamente a mesma em qualquer outra embarcação dessa época, mas longe dos 60% nas trilhas africanas), variava muuito de acordo com quem o comprava, existiam no Brasil proprietários que cuidavam de seus escravos como membros de sua família, e outros os tratavam de uma maneira violenta, mas mesmo assim já era um avanço se comparado com o que este escravo sofreria na África (Alguns reis africanos ordenavam a morte de centenas de escravos em um único dia, enterrando-os sob o sol e deixando-os morrer devido a ataque de insetos ao untarem seus rostos com uma substância que os atraía), aqui muitos escravos criavam um espécie de fidelidade com o seu senhor, e estes até deixavam seus filhos mamarem Amas-de-Leite, que sempre se tornavam uma espécie de conselheira da criança quando esta crescia, chamadas de "ama-seca". Alguns escravos fugiam por não conseguirem se adaptar ao novo estilo de vida e criavam os Quilombos, que não são nada mais nada menos do que aldeias africanas no Brasil, onde os mesmo costumes daquele continente eram seguidos aqui, incluindo a posse de escravos e a tortura e a submissão a um lider típica de lá. Porém qualquer escravo poderia conseguir sua liberdade através de sua alforria, e assim ele tinha todos os direitos de qualquer outro brasileiro, incluindo o poder de comprar escravos (Machado de Assis descreveu várias histórias mostrando isso), no Brasil Império existiam muitos negros influentes, ministros, parlamentares e surpreendentemente a maioria dos médicos, e conselheiros do Imperador nesta época eram negros. Porém a partir do momento que os escravo era liberto ele teria que se virar sozinho, muitos continuavam a morar com seu antigo senhor na forma de agregado.

    morenasol em 20/11/2013 - 19h02 comentou:

    "a mortalidade chegava a 15% durante a viagem, praticamente a mesma em qualquer outra embarcação dessa época". os navios negreiros eram um verdadeiro cruzeiro de luxo!!! hahahaha conta mais, tá engraçado. o cara quer recontar a história e depois os stalinistas somos nós ; P

    aloysio em 21/11/2013 - 11h47 comentou:

    E a mortalidade na África? Ou vc acha que eles viviam no paraíso?
    Lembremo-nos apenas que eram negros africanos que vendiam outros negros aos europeus!

    Francis em 21/11/2013 - 16h42 comentou:

    Assim como os navios que trouxeram os imigrantes europeus. A mortalidade era grande, as instalações precárias.,havia falte de higiene, de comida, etc. Devia ser um navio de luxo como vc se refere.

    Sumaya em 20/11/2013 - 19h45 comentou:

    Esse texto definitivamente mostra a tua real intenção…. Triste saber que existem pessoas com opinões iguais às tuas….

    aloysio em 21/11/2013 - 11h49 comentou:

    As opiniões devem ser sempre iguais!

    Matt em 20/11/2013 - 22h26 comentou:

    Realmente esse meu texto ficou muito ruim, o escrevi as pressas e não deu para deixar mais detalhado, ficou parecendo que eu estou defendendo os proprietários de escravos, sendo que na verdade eu queria mostrar como era a vida de um escravo comum e que o negro liberto podia se integrar a sociedade brasileira ao abandona e conseguir prestigio mesmo dentro de uma sociedade escravocrata. Falhei em generalizar os Quilombos, que na verdade era muito diversificados desde alguns bem tribais a outros que funcionavam como uma cooperativas comunitárias, o Palmares infelizmente não deve ser considerado um quilombo exemplar. Confesso que esta ruim, mas estou sem tempo agora para continuar agora

    Matt em 20/11/2013 - 18h47 comentou:

    Fato é que o "Estado Brasileiro" nunca chegou a liberar a escravidão por aqui, mas ele teve que se adaptar aos costumes da população. No inicio na visão do Estado os escravos eram considerados "Estrangeiros" e portanto não deveriam ter os mesmos direitos de um cidadão brasileiro nato (Imigrantes de origem diferente de portugueses e espanhóis eram raros) e também os proprietários pediam proteção legal sobre o que consideravam sua propriedade, porém com o surgimento de filhos de escravos e seus descendentes, começou a necessidade de dar uma espécie de amparo legal esses novos brasileiros, começaram a surgir as primeiras leis anti-escravidão, que no inicio era como "Não permitir que famílias de escravos sejam separadas durante a comercialização", a proibição da Guarda Nacional em ir atrás de escravos fugidos, a criação da Caixa Econômica Federal e da poupança para os escravos que conseguiam dinheiro pudessem guardar para comprar suas alforrias, os proprietários tinham que ter cada vez mais responsabilidade para poder possuir um escravo, enfim foram criados o estado aos poucos foi tentando acabar com a escravidão sem que precisasse bater de frente com os "Brasileiros natos" que sempre foram maioria da população e estavam realmente acostumados com o sistema escravocrata, nunca a população de escravos foi maior que a população livre (Ver censo IBGE 1872 no site deles) e assim evitar uma guerra civil como a que aconteceu nos EUA. O principal método utilizado pelo estado para diminuir o numero de escravos não foram as Leis do Ventre Livre ou Sexagenários, e sim a conscientização das pessoas para que libertassem seus escravos e leilões beneficentes, isso nas cidades, porém este tipo de método não conseguia adentrar no interior, tornando os fazendeiros escravocratas como os últimos contrários a abolição no país, justamente aqueles que sempre conseguiam se eleger no parlamento e criar leis! No parlamento qualquer lei que pudesse causar prejuízo aos proprietários de escravos não passava, no caso da lei dos Sexagenários o projeto original não previa nenhum tipo de indenização aos senhores e ainda previa o assentamento dos ex-escravos idosos em terras cedidas pelo Estado. De autoria do senador Dantas, como primeiro-ministro, a Lei dos Sexagenários não passou pela Câmara devido à forte reação da oligarquia. Dantas pediu demissão e subiu ao poder Saraiva, que por sua vez fez importantes mudanças na lei, assegurando a indenização dos proprietários com 5 anos adicionais de trabalho dos libertos em suas fazendas, e ainda eliminando o artigo sobre a doação de terras aos libertos. A lei passou. A Lei Áurea só foi criada justamente no primeiro momento em que um gabinete abolicionista havia conseguido chegar ao parlamento e assim chegar ao poder, isto já na década de 1880, e isso só foi possível graças ao poder moderador da regente Princesa Isabel, ela derrubou o gabinete escravocrata de Cotergipe e nomeou o gabinete de João Alfredo, o qual nomeou o abolicionista Rodrigo Augusto da Silva, isso foi considerado um golpe para os escravocratas, pois o Imperador Dom Pedro II não nomeava diretamente o gabinete, ele apenas de forma simbólica aceitava o gabinete proposto pelo parlamento, a partir disso a Lei Áurea foi aprovada e muitos dos parlamentares e políticos se transformaram em republicanos de 14 de Maio. Com a queda do Império o novo regime instaurado não queria assumir as responsabilidades pelos escravos libertos e tentaram criar um pais do zero ignorando toda a história seguida até o momento.

    Jonas em 20/11/2013 - 19h21 comentou:

    Cara, o seu comentário sobre indígenas foi ridículo, "e a MAIORIA tentou se integrar na cultura dos portugueses", tentou se integrar não, a cultura foi imposta, os portugueses não deram opção para os indígenas.
    No caso dos negros, realmente os traficantes eram africanos também, mas isso não justifica nada, não é porque eles eram escravos lá que eles deveriam ser escravos aqui. Ler livros de fora ? O importante primeiro é saber o que ocorre aqui, pouco importa quem vendia, o que importa é que aqui os negros foram escravos e há essa dívida.

    morenasol em 20/11/2013 - 21h10 comentou:

    muito bom, jonas

    Daniel em 21/11/2013 - 14h12 comentou:

    "a MAIORIA tentou se integrar na cultura dos portugueses"…. Deve ser a maioria que nao foi escravizada ou morreu de variola.

    Alex em 20/11/2013 - 22h03 comentou:

    Sim, a escravidão já existia na Africa e de uma forma extremamente bárbara. É importante, sem dúvida alguma, retornar aos textos dos próprios nativos e isso se aplica a nós tb. Devemos pensar a escravidão brasileira a partir de autores brasileiros. Você pinta a escravidão no Brasil como um luxo e usa como referencia a vida do negro na Africa e isso não tem sentido. A escravidão no Brasil foi extremamente injusta e existem diversos textos demonstrando isso, é um processo histórico único e diferente daquele ocorrido na Africa. Ainda que a escravidão na Africa tenha sido pior, isso não justifica a escravidão aqui e tudo aquilo que ocorreu com o negro aqui. A escravidão no Brasil continua sendo bárbara, não importa que tenha sido mais branda que a da África. A dívida histórica continua, pois as elites aqui não abraçaram o povo negro como igual.

    Mauro em 22/11/2013 - 00h17 comentou:

    Matt:
    Leia livros do embaixador Alberto Costa e Silva, um estudioso do assunto ATENÇÃO: Não confundir com Arthur da Costa e Silva – este não escreveu nada que preste.

    Alexandre em 22/11/2013 - 08h04 comentou:

    Caro Matt,
    Poderia citar as fontes dessas afirmações?
    Alexandre Cardoso

    rubens antelmo em 23/12/2013 - 16h39 comentou:

    pois é caro MAtt…eram 2 milhões de portugueses lá e 5 milhões q viviam aqui…cade os indios q estavam aqui….não precisa ler é só ver a forma de vida deles, eles foram enganados pelos catequistas só isso já é um estupro….o Brasil está sendo invadido a 500 anos….

    Reginaldo em 23/12/2013 - 21h56 comentou:

    discurso de direitinha, que não conhece nada de historia da África, menos ainda de historia indígena. Que tal ler sobre acumulação primitiva de capital. O colonialismo, a partilha da Africa entre europeus. Leia sobre imperialismo e escravismo. A origem da riqueza das nações e talvez a sua riqueza, que não foi tão nobre como vende. Sobre indigenas, leia sobre a Cia de jesus, muito popular no brasil, mas expulsa do japão por comercio desleal. lei sobre a confederação dos tamoios e a traição do Pe Nobregas e José de Anchieta. leia sobre o poder dos canhões enfrentados pelos africanos e indigenas no Brasil, com flexas e lanças. Depois me diga quem é que obrigava, chantageava, destruia e faturava com o comercio de carne humana. Sabichão de orelhada da veja!

    Fernando Lorenalis em 24/12/2013 - 09h37 comentou:

    Isso é papo de verdadeiro racista, procurando desculpas no passado para justificar o racismo no presente!

    Graça em 25/12/2013 - 00h07 comentou:

    Santa ignorância! Quanto absurdo nesta postagem cheia de preconceitos e reproduzindo o pensamento dos exploradores, para justificar a crueldade e a sanha destrutiva contra toda uma raça humana. Seu comentário, é, no mí
    nimo, desprezível!

    Jonathas Rocha em 09/01/2014 - 16h42 comentou:

    É sério que vc está dizendo que a escravidão no brasil e o tráfico de escravos foi um favor aos escravos africanos ?????

    ThiagoFSR83 em 13/05/2014 - 23h49 comentou:

    A lógica do receptor de muamba: "eu não roubei nada, só comprei do ladrão"!

    Lógica do neo-escravagista: "os negros estavam vendendo negros e fomos lá comprar". "Não éramos só nós que escravizamos". "A Bíblia ensina a espancar da forma correta o seu escravo, é a lei de Deus"!

    O foda é que a ideologia dominante é a ideologia do dominante, por isso tanta gente reproduz os mesmos discursos da Casa Grande sem conseguir se libertar.

Pacheco em 20/11/2013 - 16h57 comentou:

sem dúvidas que a questão é polêmica, haja visto que se falarmos de dívida histórica, devemos lembrar de quem capturava e vendia os negros para os europeus, eram negros de outras etnias, costume habitual na áfrica mesmo antes dos europeus se interessarem pelos escravos negros. Os negros tem essa dívida histérica também.
Vamos ao q interessa, pergunto: quantos nordestinos existem ou descendentes deles numa universidade, quantos filhos de domésticas, garis, costureiras, carpinteiros, jardineiros … existem nas universidades?
Agora afirmo: o problema brasileiro é social e não racial, temos uma enorme massa de excluídos, pelas classes dominantes como em qualquer país subdesenvolvido, problema esse sim que deve ser sanado, inclusão desses (pretos, brancos,mulatos, cafuzos…) através de educação de base, só assim produziremos futuras matrizes humanas para ocuparem o poder nesse país com seriedade, respeito ao povo, e não humilhá-los com cotas , bolsa família, bolsa de não sei mais o que…
A maior potência econômica do mundo, com toda segregação racial tem um grande numero de negros nas universidades, e até o presidente o é, como em qualquer país desenvolvido da Europa onde há imigração de negros ou qualquer outro tipo de pessoas que não sejam "brancos".
Devemos lembrar que a moeda tem duas faces e sempre terá, temos que mudar, mas de forma digna e competente, e lembrar também dos grandes Vultos históricos negros e os da atualidade que este país já teve e tem, sou um branco com muito orgulho de ter sangue índio, preto, judeu, muçulmano, cristão, espírita, religiões de origem africana, correndo em minhas veias. Sou brasileiro, povo maravilhoso que sabe se virar nas adversidades, parem de usurpar o nosso país e dê-nos o que é justo e necessário, que mostraremos de que somos capaz.

Responder

    ELISANGELA em 20/11/2013 - 17h54 comentou:

    Amigo…no nordeste tem as melhores universidades do país…por favor não fale em nordestino sem saber…existem muitos nas universidades sulistas tb, principalmente UFRJ, USP etc. Se informe. por favor

    Pacheco em 21/11/2013 - 00h20 comentou:

    Querida, falo com conhecimento de causa, pois estudei na UFRRJ, que tinha um vestibular isolado no nordeste (sistema de cotas de novo), onde pude fazer varias amizades com o mesmo, esse sistema não vigora mais, mas quando falei dos nordestinos, estava falando dos nordestinos migrantes do país, procure se informar, pois existem até fatos curiosos sobre os mesmos por este país imenso, tenho o maior respeito pelos nordestinos, e aprendi a valorizá-los ainda mais com o enfrentamento da discriminação SOCIAL que sofriam na UFRRJ, por parte das pessoas daqui.(pretos, brancos, amarelos, cor de rosa, anil, violeta…)

    tiago em 20/11/2013 - 20h16 comentou:

    No EUA já houve sistemas de cotas para negros, e essa foi a razão para o acesso deles a universidades.

    João em 20/11/2013 - 20h23 comentou:

    Meu Deus dos Desgraçados, quanta burrice sai da cabeça desse irmão!
    Pelo texto dele os índios quiseram seguir a cultura dos portugueses. Não houve nenhuma força. Não houve capturas. Não houve mortes. Não houve as missões jesuíticas que catequizaram os indígenas.
    Ah! Só porque em qualquer outra parte do mundo o negro era tratado pior que a forma como era tratada no Brasil, então, quer dizer que os negros não foram sujugados à condição de coisas q, depois a abolição, foram despejados por nosso território, "sem lenço, nem documento"!
    O discurso de Matt (nome de Inglês) é parece ser escrito hoje, mas encaixa muito bem nos discursos dos contrários à abolição da escravatura!

    Pacheco em 21/11/2013 - 00h34 comentou:

    não se menospreze, seja forte, a cor da pele não é critério para a inclusão, já ouviu falar em soldados da borracha, já ouviu falar em voto de cabresto, já conheceu e conversou com um ex escravo, com um filho deles que teve a memória transmitida verbalmente, falo com essa experiência, e posso te mostrar situações tão ultrajantes ao ser humano como foi a escravidão nos dias de hoje. A questão não é a cor da pele, mas o ser humano amigo. Reflita e avalie sua forma de se dirigir as pessoas, especialmente as que chama de irmãos.

    Fernando em 21/11/2013 - 19h26 comentou:

    O Sr. sintetizou o óbvio… "é de pequeno que se torce o pepino"… [inclusão desses…através de educação de base, só assim produziremos futuras matrizes humanas para ocuparem o poder nesse país com seriedade, respeito ao povo, e não humilhá-los com cotas , bolsa família, bolsa de não sei mais o que…]

    doramycalazans em 22/11/2013 - 15h50 comentou:

    BOM TEXTO.POIS LENDO DARCY RIBEIRO PUDE ENTENDER UM POUCO DESSE TEMA.

    rubens em 23/12/2013 - 16h59 comentou:

    Quando eu dava aulas no estado a maioria dos ex alunos que eu encotrava não tinha entrado em nenhuma faculdade por condições financeiras, faz tempinho q isso mudou…..País desenvolvido a custa do ouro dos outros….culpar os negros pelos 350 anos de escravidão é de uma estupidez.. voce pega duas etnias em guerra chega pra uma delas oferece ouro e armas… eos 350 anos de escravidão aqui no Brasil ..o Brasil estava sobre o dominio de quem….uma coisa é certa a escravidão continua…..vai trabalhar vagabundo se não morrre de fome voce não tem direitos só a alguns dias de ferias que voce pagou trabalhando…vai pro ponto de onibus . vai pro transito…..vai q a vida se limita a esperar a aposentadoria enquanto isso uma garrafa de Wiski custa 20 mil reais agente trabalha para pagar o luxo dos ricos…chega de blá blá pras ruas já…

Roger em 20/11/2013 - 20h24 comentou:

Sr. Matt, o senhor acha mais culpado aquele que atira ou o que paga para atirar?

Responder

    Matt em 20/11/2013 - 22h13 comentou:

    Acho culpado aquele que é ignorante por tentar tampar os olhos e seus ouvidos.

    Roger em 20/11/2013 - 23h12 comentou:

    É sr. Matt, não saber dar uma resposta tão simples mostra o quanto sua falta de conhecimento é grande. Todos fizeram parte de uma engrenagem desumana e, sua visão simplista desta engrenagem, o leva a cometer erros ridículos, como esses, quando expõe suas ideias. Procurar, de forma tão explícita, esconder responsabilidades de seus pares é no mínimo irresponsável. Leia mais… lhe falta realidade e sobra imaginação, pois os livros que anda lendo, provavelmente não estão contando a HISTÓRIA como ela deve ser contada, aquela em que várias partes são culpadas e não apenas uma. Estude mais, ler bons livros, dependendo de quem os lê é claro, podem tirar a venda que existe sobre seus olhos.

Rafael em 20/11/2013 - 20h45 comentou:

Sinceramente, ando lendo muito a respeito da histórica desvantagem dos negros em relação aos brancos para ver se mudo minha opinião a respeito das cotas. Mas tem um argumento que até agora não me foi rebatido. Os negros que entram para a universidade ou para concursos públicos pelas cotas não são os negros que as cotas querem alcançar, pois são os negros que têm as melhores condições e escolaridade para pleitearem tais vagas. Um negro que se formou no segundo grau tem as mesmas condições de um branco que se formou na mesma escola. Um negro que se formou em nivel superior nem se fala! Já os negros que realmente são marginalizados, que moram nas ruas ou em favelas, vão ficar na mesma! Ou acham que eles vão entrar pra faculdade e pra concursos por causa de cotas? O problema do Brasil tem que ser resolvido com reformas sociais profundas e de longo prazo, não soluções simplistas que só visam eleições.

Responder

Roger em 20/11/2013 - 21h25 comentou:

Senhor Matt, não vai me responder?

Responder

Alencar Fernandes em 20/11/2013 - 21h44 comentou:

Não Há uma ética branca e nem negra – há uma ética humana. Branco e negro são prisões, enquadramentos, limitações das consciências, demarcações históricas, etc. Lutar contra o racismo não é defender o negro e tampouco o branco, é "destruir" o "negro" e o "branco" (acepções indissociáveis) para nascer e ficar apenas o humano, com suas"boas" e "más" qualidades, mas humanas e assim concebidas: como homens livres ….

Abaixo, um fantástico texto de Frantz Fanon.

"(…) De todos os lados, sou assediado por dezenas e centenas de páginas que tentam impor-se a mim. Entretanto, uma só linha seria suficiente. Uma única resposta a dar e o problema do negro seria destituído de sua importância.

Que quer o homem?
Que quer o homem negro?
Mesmo expondo-me ao ressentimento de meus irmãos de cor, direi

que o negro não é um homem.

Há uma zona de não-ser, uma região extraordinariamente estéril e árida, uma rampa essencialmente despojada, onde um autêntico ressurgimento pode acontecer. A maioria dos negros não desfruta do benefício de realizar esta descida aos verdadeiros Infernos.

O homem não é apenas possibilidade de recomeço, de negação. Se é verdade que a consciência é atividade transcendental, devemos saber também que essa transcendência é assolada pelo problema do amor e da compreensão. O homem é um SIM vibrando com as harmonias cósmicas. Desenraizado, disperso, confuso, condenado a ver se dissolverem, uma após as outras, as verdades que elaborou, é obrigado a deixar de projetar no mundo uma antinomia que lhe é inerente.

O negro é um homem negro; isto quer dizer que, devido a uma série de aberrações afetivas, ele se estabeleceu no seio de um universo de onde será preciso retirá-lo.

O problema é muito importante. Pretendemos, nada mais nada menos, liberar o homem de cor de si próprio. Avançaremos lentamente, pois existem dois campos: o branco e o negro.

Tenazmente, questionaremos as duas metafísicas e veremos que elas são freqüentemente muito destrutivas.

Não sentiremos nenhuma piedade dos antigos governantes, dos antigos missionários. Para nós, aquele que adora o preto é tão “doente” quanto aquele que o execra.

Inversamente, o negro que quer embranquecer a raça é tão infeliz quanto aquele que prega o ódio ao branco.

Em termos absolutos, o negro não é mais amável do que o tcheco, na verdade trata-se de deixar o homem livre. (…)" Frantz Fanon.

Responder

Sérgio em 20/11/2013 - 22h24 comentou:

E se o pobre for branco como faz?

Responder

l. b. a. em 21/11/2013 - 02h11 comentou:

Como biologista me impressiono o quanto a genética e hereditariedade é esquecida quando se diz de raça.
Negros tem uma média de QI, e de desempenho intelectual, científico e acadêmico muito menor que outras raças, como caucasóides e asiáticos. Ações afirmativas são interessantes para promover mobilidade social e econômica, mas nunca resolverão desvantagens históricas visto que os mesmos determinantes físicos que fizeram os negros estarem em desvantagem em primeiro lugar ainda são herdados de geração em geração.
Japoneses também chegaram ao Brasil como escravos ligados a fazendas e plantações, e hoje em dia são médicos, cientistas, comerciantes. Os negros chegaram como escravos e séculos depois vivem em favelas, atirando-se um nos outros.
Não digo querendo fazer referência a qualquer forma de racismo, só querendo atentar ao quão a genética é importante para determinar a renda e o desempenho intelectual de indivíduos em sociedades heterogêneas como o Brasil (não só isso como a probabilidade de certas doenças como câncer e leucemia), e que infelizmente tais fatores físico-biológicos se sobrepõe a questões sociais ou históricas.
Qualquer pessoa que não perceba isso está se rendendo ao populismo de políticas beneficentes.

Responder

    morenasol em 21/11/2013 - 13h45 comentou:

    cientista! causa-me risos. você é obscurantista, ignorante e racista

    kizzy em 21/11/2013 - 14h11 comentou:

    Você Estudou mesmo?? Biologista…. cala-se. Racista e Ignorante como diz a morenasol

    l. b. a. em 21/11/2013 - 23h12 comentou:

    Em que pontos exatamente fui obscurantista, ignorante ou racista?
    Posso usar o termo cline ao invés de raça para denotar grupos que dividem a mesma genética, se isso ferir menos as sensibilidades alheias.

    Só quero dizer que fatores físico-biológicos são mais importantes para determinar a renda e a vida econômica de grupos distintos do que fatores sociais ou políticos.

    morenasol em 22/11/2013 - 00h21 comentou:

    que história é essa de QI mais baixo? isso é burrice! não tem nada de científico nisso. somos todos humanos com idênticas possibilidades, porém com chances de acesso distintas. isso sim nos diferencia. por isso defendo as cotas, para aumentar as oportunidades para quem tem menos chance. esse tipo de pensamento, que separa as pessoas entre "melhores" ou "piores", de acordo com raça, é racismo. sinto lhe informar

    l. b. a. em 22/11/2013 - 01h31 comentou:

    Cito QI não como uma medida fechada em si mesma, perfeita, nem mesmo equivalente a inteligência, mas como mais uma das formas de se testar desempenho intelectual coletivamente. Obviamente ela não é ideal e completamente objetiva, visto que o próprio conceito de inteligência também não é.

    Porém não entendi a coerência do seu argumento: se somos todos humanos com idênticas possibilidades, sem variações físico-biológicas, sem diferenças raciais, só menores ou maiores chances de acesso, por que você não defende uma cota sócio-econômica ao invés de uma cota racial, isto é, uma cota aos que tem menos chance de acesso?

    morenasol em 22/11/2013 - 03h23 comentou:

    já existem cotas sociais. as cotas raciais são uma política de ação afirmativa. uma reparação histórica

    l. b. a. em 23/11/2013 - 14h48 comentou:

    Claramente estas cotas sociais não são suficientes se as pessoas ainda usam de razões subjetivas como história para justificar igualdade racial.
    Pela mesma ótica deveriam existir cotas para descendentes de japoneses, pois eles sofreram discriminação e viveram como escravos ligados e endividados a fazendas cafeeiras (o mesmo pode ser dito sobre a imigração italiana).

    gmdea em 21/11/2013 - 15h03 comentou:

    São comentários assim que provam a necessidade de ações afirmativas e do Dia da Consciência Negra. Seu racista imbecil

    Ana em 21/11/2013 - 17h29 comentou:

    O seu Qi é que é visivelmente inferior, babaca.

    Roger em 21/11/2013 - 19h38 comentou:

    Esse é o tipo de visão de mundo que levou Hitler ao poder, que baseou em teorias do século anterior e levaram a morte de aproximadamente 80 milhões de pessoas durante toda Segunda Guerra Mundial. Me causa espécie que seja uma bióloga, porém devo lhe perguntar em que faculdade estudou? Vc conseguiu arrumar trabalho? Se falar que sim vou dar rizadas, pois é isso que vc me provoca. Lamentavelmente, ainda existem seres, sim, seres, pois não posso te chamar de ser humana, como vc.

    l. b. a. em 21/11/2013 - 23h16 comentou:

    UFMG.
    Acredito que o senhor tenha me interpretado mal, eu nenhum momento falei sobre superioridade, inferioridade ou sequer teorias tolas de eugenia do século passado.
    Se você acredita que raça é um conceito ultrapassado eu te recomendo que veja a literatura extensa recente sofre doenças e genética.

    l. b. a. em 21/11/2013 - 23h23 comentou:

    Se o senhor desejar posso até te recomendar literatura ligada ao tema.
    A mais polêmica dela é com certeza esse livro: http://www.amazon.com/Bell-Curve-Intelligence-Str

    Mauro em 23/12/2013 - 02h26 comentou:

    A Curva do Sino tem vários problemas metodológicos/científicos. Os autores não levam em consideração fatores psicológicos e formularam uma definição rasa sobre "raças". Além disso está confundindo o conceito de populações genéticas com o senso comum de raça. Populações genéticas, mesmo na África (e em várias outras partes do planeta) são muito mais variadas e complexas do que o mero conceito racial que usamos cotidianamente, que se baseia apenas na cor da pele ou outras características do fenótipo.

    Diego em 02/12/2013 - 17h14 comentou:

    A história explica bem mais do que vc imagina, só que ela precisa ser conhecida. Você esquece ou não sabe que a imigração japonesa no Brasil teve quatro grandes períodos: 1908 – 1923, quando a grande massa de trabalhadores suprimiu de mão-de-obra as grandes lavouras cafeeiras, principalmente de São Paulo; 1924 – 1941, período no qual os trabalhadores começaram a fazer parte de projetos de colonização, em especial do noroeste do estado de São Paulo e do norte do Paraná; 1941 – 1950, época em que os japoneses já eram numerosos, inclusive em áreas urbanas, e sofreram as consequências da participação do Japão na Segunda Guerra Mundial; e, finalmente, o período de 1951 até os dias atuais, que se caracteriza pela assimilação dos imigrantes na sociedade brasileira e pela formação de colônias em áreas de fronteira agrícola como a Amazônia. Na segunda fase, o governo federal em conjunto com governos provinciais do Japão, montaram companhias colonizadoras que compravam terras e as revendiam para os imigrantes japoneses. Deste modo, eles se tornaram pequenos agricultores, que os levaram ao posto de grandes produtores de alimentos no Brasil. Veja só, apenas a primeira fase foi caracterizada por um processo de escravidão por dívidas. Todas as demais fases os japoneses tiveram no Brasil a oportunidade de desenvolver uma agricultura familiar e gerar renda. Oportunidade esta que os escravos negros nunca tiveram na sua história.

    nascimento em 23/12/2013 - 04h50 comentou:

    sabem o q é mais irônico? é q o nosso amigo "lba" , ao citar o fator "QI", foi (talvez involuntariamente) bastante generoso ao fornecer aos paladinos das cotas raciais, um argumento q, por mais absurdo q seja, soa mais, digamos, "o mais coerente" perante todas "pérolas" transcritas por seus adeptos para a sua implementação (o q, por si só, já é lamentável…).

    graça em 25/12/2013 - 00h11 comentou:

    Desde quando as condições dos japoneses eram iguais às dos negros. Isto é um absurdo! primeiro eles vinham por que queriam. Segundo eles não eram brutalizados e tratados como animais. E nem vou mais falar porque é muita ignorância dos fatos..

    ThiagoFSR83 em 14/05/2014 - 00h15 comentou:

    E Hitler deu joinha!

    2014 e eu lendo algo saído de 100 anos atrás!

Sarah H em 21/11/2013 - 03h38 comentou:

É a indústria do coitadismo funcionando a todo vapor, eu bem queria falar umas verdades, mas não to afim de ir em cana, agora a gente é obrigada por lei a fingir que gosta, mas não passa disso, fingimento, a gente faz de conta só por educação…

Responder

    morenasol em 21/11/2013 - 13h44 comentou:

    provavelmente você se diz cristã…

    Bruno Ribeiro em 21/11/2013 - 15h27 comentou:

    Argumento típico de pessoas que vivem criticando o subdesenvolvimento do Brasil pelo "não cumprimento das leis". Só que quando a lei é "contra" o que elas julgam ser o "correto", põem a culpa na lei e não em seus gestos e atitudes de gente ignorante, mesquinha e violenta.

    Sim, sra. Sarah H. O Brasil mudou para melhor. As ditaduras estão ruindo. As democracias estão avançando. O mundo não quer voltar ao passado. Você terá de morrer fingindo que gosta de pretos, pobres, homossexuais… Finja, mas finja bem. Afinal, se não morrer antes do combinado – vitimada pelo câncer do ressentimento – fingir para não ser processada é só o que lhe resta.

rosane rodrigues em 21/11/2013 - 10h20 comentou:

https://secure.avaaz.org/po/petition/NEGROS_NA_DI

Responder

Hugo em 21/11/2013 - 10h58 comentou:

Não é necessário entrar na discussão de se existe ou não dívida histórica. Basta olhar para o presente. A situação do negro hoje é igual à situação do branco? A proporção encontrada nas universidades, nos órgãos públicos, entre os profissionais liberais, entres artistas e apresentadores de tv, é a mesma que encontramos entre brancos e negros na população brasileira? No mercado de trabalho, as chances são iguais? e os salários para a execução do mesmo serviço é igual? Onde trabalho, órgão público, entre, mais ou menos, 30 servidores, apenas um é negro e ingressou como motorista. O abismo existente é enorme, basta observar. E não interessa a causa desta desigualdade, talvez, na causa, esteja incluída até mesmo um sentimento do próprio negro (adquirido pela cultura que lhe foi imposta) de que é menos capaz, de que não adianta lutar. Mas, repito, não importa a causa, o motivo. O que importa é que a diferença existe e tem que ser desfeita. Para igualar o oque está desigual é preciso tratá-las de forma diferente (lição antiga de Rui Barbosa), é preciso resgatar um povo que se encontra em situação de absurda inferioridade econômica, social, psicológica, cultural. E esta questão nada tem a ver com a diferença entre pobres e ricos. Esta é outra questão que também deve ser combatida com tratamento desigual, a fim de quem possa se obter a igualdade. Para tal questão é necessária a distribuição de renda, a fixação de cotas e a elevação do nível do serviço público, principalmente da educação. Mas, esta é uma outra questão. A situação do negro pobre é muito inferior à do negro pobre. Sobre o negro pesa a pecha da inferioridade, do preconceito e da discriminação histórica. Trata-se de situações, de problemas, de desigualdades diferentes. Um problema é ser pobre, crescer sem as condições adequadas para o pleno desenvolvimento; outra coisa é ser negro, estar debaixo de um caminhão de rótulos, abusos, segregação, piadas. Portanto, são situações diferentes e que demandam políticas diferenciadas para serem solucionadas.
O que não se pode é querer que seres nascidos e crescidos em situações de imensas dificuldades, tanto negros quanto pobres, sejam penalizados ainda mais por isso, tendo que disputar cada pequeno espaço com jovens bem nascidos, alimentados, amparados e preparados, desde a infância para tal competição ,

Responder

    Gabi em 26/11/2013 - 02h33 comentou:

    Nossaaa!!!
    o melhor post, sem duvidas
    parabéns

Bacellar em 21/11/2013 - 14h25 comentou:

Darci Ribeiro como de costume crava no meio do alvo. Basta visitar um resort de luxo qualquer e depois o piscinão de Ramos e contar por cima o numero de negros para constatar o déficit social desse estrato. Existem diversos padrões de pensamento que apesar de equivocados são em alguma medida racionalmente defensáveis, o racismo não, ele é prova cabal de imbecilidade completa.

Responder

Luciano em 21/11/2013 - 17h07 comentou:

Ótimo texto, mas não muda minha opinião contrária as cotas raciais. Continuo achando que um negro pobre e um branco pobre tem a mesma capacidade e oportunidade de estudo.

Responder

    Vital Brasil em 27/12/2013 - 21h09 comentou:

    Concordo plenamente. Há muito que se aperfeiçoar na política de cotas. Sempre achei que poderia haver uma injustiça social. Não que seja contra às cotas, pelo contrário, acho que deveria haver uma abertura maior para que a sociedade pudesse participar com suas opiniões. É verdade!, a dívida com os negros existe; não podemos negar. Pior que isso é a dívida com os injustiçados pela própria distribuição de renda que nosso país faz com os que produzem para a riqueza do país. As cotas deveriam ser algo mais abrangente socialmente. Os pobres deveriam estar dentro das distribuição das mesmas; não estão infelizmente. Mas enfim, o texto é realmente muito bom, não muda a lucidez na essência da obra.

Joana em 21/11/2013 - 18h33 comentou:

Sinceramente, nem sei como definir alguém que defende cotas raciais. Cotas sociais ainda são compreensíveis (apesar de também não concordar com a política, acredito que deveria ser algo com um "prazo de validade", assim como os programas de assistência financeira), mas por que separá-las por cor da pele? Afinal, os imigrantes europeus e asiáticos que aqui chegaram no século XIX também não tinham a mesma (falta de ) perspectivas que escravos libertos? E o regime de exploração do trabalho a que eles foram submetidos também não foi muitas vezes desumano? Como explicar a ascensão social dessas pessoas? Por cota/ajuda do governo é que não foi, mas sim com TRABALHO E ESFORÇO. O que mais me irrita é que a situação social desfavorecida de X ou Y é sempre culpa de alguém, nunca é da própria pessoa, que jamais moveu uma palha pra sair da merda, precisando de ajuda governamental para se sustentar. Sempre foi alguém que não deu chance, alguém que discriminou, etc, etc, etc. Mas já se perguntaram o que a pessoa fez para pelo menos tentar melhorar? Além disso, parece que a "maioria branca" da população universitária está lá sem fazer nenhuma força. Pois como univesitária, e provavelmente classificada por "pensadores" como vcs como pertencente à elite "alienada e conservadora", não só eu como meus colegas temos que nos privar de várias coisas para estudar muito e assim alcançar algo a mais do que já temos!!

Responder

    juca em 12/07/2014 - 17h20 comentou:

    Como dizia Sarte, num lampejo de genialidade, "o outro é o inferno". É mais fácil ter bodes expiatórios, o governo, as elites, os políticos. Os imigrantes brasileiros, foram enganados por D. Pedro, com promessa de riquezas, abandonados em meio às matas e tendo de pagar a terra com a produção de grãos, nada foi dado. Mas isso o MEC, de tendência marxista, não deixa que se ensine, é mais bonito a imagem do branco explorador e a do preto explorado.

    Ivan em 20/11/2014 - 01h25 comentou:

    leia mais História e volte a discutir a Imigração Japonesa e Europeia, dai você aprende a diferença desses dois Eventos Históricos, da Diáspora Negra…

Ana em 21/11/2013 - 22h52 comentou:

Concordo com as questões das costas, porém tenho minhas dúvidas em relação as cotas para negros. A maioria das pessoas tentam estudar em universidades públicas, porém todos sabem que são muito concorridas. Acho justo que exista cota social, pois quem não teve condições de estudar em boas escolas tem uma maior oportunidade de ingressar em uma universidade pública, porém um negro, que teve condições de estudar em boas escolas, eu sei que não é a maioria, vai poder utilizar a cota, enquanto um não negro/indígena que não é tão pobre para que tenha direito a cota social, mas que também não tem condições de estudar nas melhores escolas sofre para passar no vestibular.

Responder

I.T.A em 22/11/2013 - 00h53 comentou:

A verdade é moralmente proibida, existe sim pesquisas que demonstram que os negros possuem uma media de QI menor em relação a outras etnias, isso explicaria por exemplo o porque do Japão ser semelhante com o Haiti porem as sociedades são opostas, também explicaria o porque de todas as etnias em todos os países conseguirem melhores condições mas os negros não, é moralmente proibido é, é uma verdade dura, porem a ciência lida com fatos e basta pesquisar para chegar a centenas de pesquisas, já que no Brasil teremos políticas de reparação histórica segregando e gerando ódio entre as pessoas, sendo que essa reparação é completamente injusta perante todas etnias pobres que colonizaram este país a verdade tem que ser dita.

Responder

    morenasol em 22/11/2013 - 01h30 comentou:

    claro, os japoneses não são uma cultura milenar, viviam em tribos e foram escravizados durante séculos. é igualzinho, sua comparação é perfeita

    rubens em 23/12/2013 - 17h06 comentou:

    KKKKKK quanta bobagem QI ….fala serio isso é invenção, comparação é mais uma de separatismo….quando os negros aqui tentaram montar sua própria comunidade a dos Palmares o que fizeram…tudo e todos tem q se submeter a esse sistema estupido….e mal criado… não me deixam viver como quero…..nem sou negro….

    J.C em 23/12/2013 - 21h37 comentou:

    A ciência já provou que qualquer ser humano, em condições normais e iguais , independente de cor, raça, sexo, religião, é capaz de atingir o mais alto grau da civilização. Vou te dar um exemplo, nos Estados Unidos onde também o negro foi também escravizado, depois de liberto, enfrentou com muita inteligência o ódio do branco. Os negros americanos provam a todo momento, que são tão ou mais capazes que os brancos, pois as oportunidades dadas, estão acima da questão racial, pois é um país que necessita ficar sempre em primeiro lugar e depende da inteligência dos negros também , pois fazem parte da sociedade americana. É preciso ser livre para desenvolver o pensamento, o negro brasileiro, assim como negros que vivem em outras sociedades racistas, são tolhidos a toda hora, para permanecerem no estado em que estão, é uma questão puramente racial e tenho dito.

    ZUMBI em 20/11/2014 - 01h30 comentou:

    Você leu muito sobre as teorias nazistas,"vamos aplaudir as pessoas que conseguem enxergar além da vaidades humanas e chorar por pessoas que como você..ainda vivem no convívio delas…

Roger em 22/11/2013 - 01h16 comentou:

Vê se vc lembra. "negros tem uma média de QI, e de desempenho intelectual científico e acadêmico muito menor que outras raças…". Essa frase é minha ou é sua? Como tem coragem de negar o que escreveu? Vai dar uma de FHC? Isso não é falar em superioridade ou inferioridade? Uma pergunta, me responda se quiser. Seus colegas sabem, lá na UFMG, que você acredita nessa falácia? Sei que a referida universidade é muito boa, porém acredito que seus professores não devem acreditar em teorias como "Determinismo Biológico". Se acreditam, passa pra mim o nome deles, adoraria saber quem são.

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Hugo em 22/11/2013 - 12h14 comentou:

Até parece que é fácil sair dá lama com o próprio esforço. Experimente ser uma criança de nove anos quebrando pedras, trabalhando em carvoarias, morando em um barraco com mais um monte de irmãos sem ter o que comer, ás vezes com violências doméstica e problemas com bebidas; Experimente trabalhar 10, 11 horas em um supermercado, sendo humilhado e, depois disso, tente arrumar saúde e força para estudar e aprender! Ridículo tentar comparar a situação dos imigrantes europeus de olhos claros e cabelos loiros, com sobrenomes bonitos, com a situação dos negros, para os quais foi reservado um tratamento de coisa, de máquina para trabalhar. Se a situação de inferioridade dos negros pudesse ser explicada pela inferioridade de inteligência, teríamos que justificar também assim a inferioridade da mulher, afinal, quantas cientistas importantes mudaram o mundo? E ainda que este absurdo fosse verdade, que eles fossem menos inteligentes, ainda sim as cotas seriam devidas, já que os direitos sociais existem exatamente para igualar os diferentes, para promover um igualdade material real.

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Bacellar em 22/11/2013 - 14h26 comentou:

Os trolls estão se esmerando ultimamente!

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fabio kerouac em 22/11/2013 - 22h03 comentou:

yo, lloro por los míos!

yo no lloro por ningún yo judío muerto en las cámaras de gas
yo no lloro por ningún chino muerto en la plaza celestial
yo no lloro por ningún muerto en afganistán
yo no lloro por ningún muerto en las torres gemelas

yo lloro por mí
yo lloro por los millones de negros muertos en los sótanos de los navíos negreros
yo lloro por los pardos y negros que se mueren en las chabolas de rio de janeiro y sao paulo
yo lloro por mí
yo lloro por los negros de áfrica que todavía se mueren de hambre
yo, lloro por los míos!

fábio kerouac

Responder

Neusa em 24/11/2013 - 02h03 comentou:

É UMA DISPUTA DESUMANA, INGRATA, CRUEL.INFELIZMENTE SER BRANCO É UM CARTÃO DE VISITA QUE ABRE AS PORTAS PARA O TRABALHO , PARA A EDUCAÇÃO , PARA UMA VIDA DIGNA, A VIDA QUE NOS FOI NEGADA! NOS NEGARAM TUDO , NOSSA HISTÓRIA NOSSO NOME , NOSSA IDENTIDADE, NOSSA RELIGIOSIDADE, NOSSA PAZ. AS COTAS ENQUANTO AÇÕÉS AFIRMATIVAS, VIRÁ PARA MINIMIZAR UM POUCO ESSA DESIQUALDADE QUE FOMOS SUBMETDOS, MAS É MUITO POUCO PELO CRIME, PELO SEQUESTRO DE NOSSO PVO, PELO SANGUE DERRAMADO POR NOSSOS ANCESTRAIS. TEMOS QUE CONHECER NOSSA HISTÓRIA, NÃO A QUE NOS CONTARAM , MAS A VERDADEIRA, PARA QUE TENHAMOS FORÇA PARA COONQUISTAR NOSSA VERDADEIRA LIBERTAÇÃO!

Responder

ANA CRISTINA em 01/12/2013 - 20h54 comentou:

esse pessoal que é contra as cotas raciais e dizem que japoneses e italianos vieram para cá e estão em melhores condições que os negros se esquecem que os japoneses e os italianos ganhavam salários e muitos ganharam terras para trabalhar, e nós os negros depois de anos trabalhando de sol a sol enriquecemos o Brasil pois o ciclo do açúcar e café enriqueceu muitas famílias, e quando os negros foram libertados não receberam NADA nenhuma indenização. EU pergunto porque os perseguidos políticos e os descendentes dos que morreram na luta armada foram indenizados e nós descendentes de negros não ganhamos nada e quando vem uma migalha do muito que o Brasil nos deve é errado. E para os que dizem que não podem pagar pelo erro dos tataravós eu pergunto EU NEGRA POSSO PAGAR PELO ERRO DO SEU TATARAVÓ QUE ENRIQUECEU AS CUSTAS DOS MEUS???

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Ana Cristina em 01/12/2013 - 21h13 comentou:

E dizer que os negros são inferiores intelectualmente aos brancos baseados em que parâmetros? Hã sim dos brancos, então vamos aos fatos. Na história mundial os brancos são os culpados pelas maiores chacinas da história as cruzadas, o holocausto, escravidão dos negros, submissão dos indianos e etc…. e até hoje fazem guerras nos países Árabes, querendo impor a inteligência branca, porque a prepotência branca acha que sabe o que é melhor para todos e quer ditar o que é melhor para a humanidade, onde está a inteligência nisso ,assaltaram a África assim como a Índia vivem querendo tomar o petróleo do povo Àrabe, e depois ainda tem a petulância de falar que são superiores, levam a pobreza a vários países e depois ainda se acham superiores, muitos acham que judeu é inferior e judeu é branco , então me diga IBA qual parâmetros foram usados para dizer que a raça branca é mais inteligente que outra??

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emerson sousa em 05/12/2013 - 12h07 comentou:

o ideal seria não ter nenhum tipo de cota e sim o governo estabelecer um padrão de qualidade nas escolas publicas e punir o gestor q não atinge esse padrão.
,toda essa politica do governo não passa do atestado de competencia do msm por não conseguir melhorar a educação básica. e vc acha correto tirar o direito de alguem pra dar a outro por causa da cor? isso não é igualdade.
vc vai punir o esforço dos pais pq deram uma boa educação aos filhos pq o governo não foi capaz de fazê-lo?

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eugenio martins em 21/12/2013 - 23h21 comentou:

Acho que li o livro errado do Darcy Ribeiro, era meu livro de cabeçeira, depois deste texto não sei mais nada, vou voltar para a minha caverna de Platão.

Responder

bruno em 22/12/2013 - 13h58 comentou:

O que o Brasil deveria dar (e acho que não estarei vivo para ver) é educação básica de verdade. Horário integral em sala de aula, professores recebendo o justo para apresentarem um bom papel. Nada dos chamados "ejas" que apenas fabricam analfabetos funcionais. Se o problema que começa desde cedo fosse combatido, qualquer negro, índio, mulato, verde ou de quaisquer outras cores entrariam em pé de igualdade nas disputas por vagas na universidade e concursos públicos. Negro não é burro, índio não nasceu atrás do branco, o ensino público no Brasil que traz isso como realidade.

Responder

    Ramiro em 23/12/2013 - 15h47 comentou:

    Concordo. Não é possível mudar o passado cruel a que a raça negra foi submetida, mas o presente é mutável sim. Educação de qualidade para todos, eu disse todos sem exceção. A cota é um mero atalho.

Fabricio Ramos em 22/12/2013 - 14h39 comentou:

Importante ler "A Ralé Brasileira – quem é e como vive", de Jessé Souza. http://pt.scribd.com/doc/68591327/SOUZA-Jesse-A-R

Responder

Thales Magalhaes em 23/12/2013 - 00h40 comentou:

Existe alguem afirmando que o negro no BR nao tem acesso ao ensino prima'rio ou secunda'rio ? Nao……se eles tem acesso a isso, porque precisao de cotas para universidades ? Existem cotas de negros que devem passar de ano, depois de aceitos na universidade ? Quando os portugueses, espanhois, ingleses desciam dos navios, nao haviam casas ou favelas esperando por eles no Canada', EUA, BR e Argentina.

Responder

Leonardo em 23/12/2013 - 08h51 comentou:

Quero dizer que todos os comentários, apesar de alguns muito radicais, foram muito bons, cada um com seu sentido de partido bem definido.
Como brasileiro queria que um dialogo como esse aqui fosse realizado lá no Congresso antes da edição da lei, creio que resultaria numa boa alternativa a vários problemas que enfrentamos hoje no país.
Infelizmente não é isso que acontece. Todos sabemos que a maioria absoluta dos parlamentares não estão muito preocupados com isto, quero dizer, com a coletividade, e sim com seus próprios interesses restritos e mesquinhos.
A democracia no Brasil realmente ainda é muito imatura!
Para finalizar, minha opinião sobre as cotas: A ideia é ótima, talvez quem a inventou até estava bem intencionado, mas infelizmente não surtirá muitos efeitos na prática uma vez que a questão é histórica, portanto, profunda, não se resolverá com medidas paliativas.

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Rafael em 23/12/2013 - 12h47 comentou:

recentemente meu irmão, que é branco, fez uma prova de concurso público para o qual forma destinadas 15 das 400 vagas para quem se declarasse de origem negra ou parda (N) ou indígena (I). o interessante é que, olhando as notas de 14 dos 15 primeiros dos que tinham "N" na coluna de cotas, esses haviam alcançado nota suficiente para entrar entre os classificados sem a necessidade de concorrerem pelo sistema de cotas. o 15º ficou apenas 4 posições fora da listagem, e muito provavelmente será chamado também. o que fez com que essas pessoas tivessem esse bom desempenho: o sistema de cotas ou o sistema educacional? cota é uma enganação. serve apenas para que o país possa eximir-se de sua responsabilidade educacional.

Responder

leo pereira em 23/12/2013 - 13h55 comentou:

Uma hipótese: Nossa presidenta Dilma decretar os estudos teóricos e práticos da capoeira angola como matéria fundamental no ensino público brasieliro. Pagar bem os mestres trabalhadores e distribuir também um generoso bolsa capoeira para jovens e adolescentes que se dispusessem à tarefa de formação profissional na área. Seria assim como um rabo de arraia, um resgate dentro da rasteira. ha.

Responder

Ramiro em 23/12/2013 - 14h51 comentou:

A internet é uma dádiva, sem dúvidas uma maravilha mesmo. Com ela podemos debater diversos temas que a 30 anos atrás só seria possível fisicamente. Pois bem, acredito que cada um aqui carrega um pouco a "verdade". O texto do Darcy que relata a origem da miserabilidade do homem negro e seus descendentes no Brasil é realmente incrível e triste ao mesmo tempo. Como o ser humano pode ser tão cruel com o seu semelhante? Contudo, as cotas raciais para mim não são uma boa alternativa. Acredito que o investimento brutal, macico, intenso e de qualidade na educação, saúde e infraestrutura para as populações mais carentes (reduto dos negros e pardos) será a chave da libertação. A cota é um mero atalho. O IBGE tem dados precisos da localização geográfica da população mais pobre e vulnerável em nosso país. Cabe agora aos governantes em geral trabalharem com foco nestas áreas e impulsioná-los a sair da margem e não simplesmente pinçá-los. Pergunto aos defensores das cotas, de que adianta possibilitar a entrada do negro menos preparado na universidade e ainda assim não melhorar a base dos mais novos? Os últimos números do PISA 2013 nos mostrou que pioramos em relação a 2012, ou seja, os mais pobres continuam recebendo educação de péssima qualidade e lá na frente não terão condições de "brigar" com os brancos da classe média.

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Markson Dias em 23/12/2013 - 15h33 comentou:

Cota só deveria existir para pobre, seja ele negro, branco, índio, não se pode pagar pelo que nossos tataravós fizeram, não importa a história, essa cota é um tapa na cara da constituição! Se fosse assim todos os Alemães deveriam pagar pelo que Hitler fez até o resto da vida!

Responder

FERNANDES em 23/12/2013 - 17h17 comentou:

O NEGRO E O BRANCO AMBOS POBRES VÃO PARA UMA ENTREVISTA DE EMPREGO O ENTREVISTADOR É RACISTA O BRANCO ARRUMA O EMPREGO, O BRANCO CONSEGUE GRANA PARA BANCAR UM CURSO TÉCNICO O BRANCO FAZ UM CURSO SUPERIOR E O BRANCO VENCE NA VIDA, JA O NEGRO PAROU NA ENTREVISTA DE EMPREGO, ENTENDERAM PORQUE A COTAS RACIAIS E NAO APENAS SOCIAIS?

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Roberto S em 23/12/2013 - 21h52 comentou:

Vamos abstrair um momento da questão se as cotas são válidas ou não, se vão gerar mais preconceito e discriminação. Tentemos avaliar o impacto dessa medida na vida real da maioria da população negra e parda do Brasil. A política de cotas atinge o topo da pirâmide. O moleque de pé descalço no asfalto lavando para-brisas não vai sentir nem o vento dessa "reparação". Por outro lado, os formadores de opinião, jovens que já estão diferenciados por alcançar o requisito mínimo necessário quando se trata de ingressar na universidade – ter concluído o segundo grau -, esses que já estão melhor posicionados vão receber as fartas lufadas da "reparação" e farão reparar a todos os outros que isto basta. Só uma política social inclusiva ampla e irrestrita, ofertando a todo cidadão brasileiro: habitação, saúde, e educação, pode gerar uma compensação verdadeira.

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Emerson em 24/12/2013 - 15h31 comentou:

Excelente texto e deprime ler opiniões de ignorantes que ainda se levantam contra seu principio. doloroso mas só ocorre em alguém que, obviamente, nunca passou perto de dificuldade e dai é fácil se manifestar contra cotas, falar balelas como QI diferenciado, e imigrações compatíveis com a tortura pelo que passou nossa população negra (e ainda passa).

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andre xlr em 31/12/2013 - 18h22 comentou:

acho que um forte exemplo que nós negros devemos seguir é dos antigos samurais tinham sua propia cultura eram mestres ai daqueles que ousecem mexer com eles e não tinham medo de dizer a verdade ou de bater de frente com qualquer um!! sou negro e sinto na pele a discriminação mas fiz arte marciais e digo que para nosso povo andar sucegado sem medo de ser umilhado ou agredido por ai esta é uma boa opção palavras de politicos não servem para nada cada um deve pensar por si propio eu defendo essa ideia que se o povo negro fizesse educação marcial não que tudo seria diferente e obteriamos a igualdade mas eles veriamos nos muito acima dos narizes deles.

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Fernando camara em 14/05/2014 - 16h53 comentou:

Para de palhaçada Roger!! Vivemos em um país onde há liberdade de expressão. Vc falou o que quis, e agora fica com esse tom de ameaça pelo que outros falaram?? As cotas realmente não resolveram os problemas sociais em nosso país, a grande massa de pobres também incluem brancos. Quando vc estabelece que dois jovens de uma mesma comunidade disputem uma vaga com vantagem para algum lado há justiça? O problema é social e não racial!!! Cotas para pobres, isso incluirá negros e brancos, isso sim é processo de inclusão e não cotas para uma raça específica seja qual for!!!!!!

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claudio martins em 10/11/2014 - 19h24 comentou:

eu acredito que so outra princesa isabel para igualar negros e brancos do contrario as aguas do planeta ja esta secando ate breve

Responder

mauricio vaz pereira em 17/11/2014 - 21h53 comentou:

É a primeira vez que tenho a oportunidade de me manifestar à respeito de um texto, deste ser que admiro: Professor Darcy Ribeiro, antropólogo, sociólogo, educador, pensador, político, etc. Esse texto incorpora a realidade histórica do Negro desde o período da escravidão até os dias atuais, só faltando mencionar, um dos maiores passos de inserção social já feito no BRASIL, dados pelo governo da Revolução, que foi a criação do FUNRURAL, e a aposentadoria para os lavradores com mais de 65 ou 70 anos, SALVE MESTRE, DARCY RIBEIRO.

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danilo guidi em 24/05/2018 - 16h35 comentou:

Olhem o exemplo dos japoneses que vieram para o brasil depois da 2 guerra mundial com uma mao na frente e a outra atras. Eles estao bem melhor que os brancos, como tu explica isso o morena.

Responder

Tatiana Melo de em 08/08/2018 - 14h31 comentou:

Eu pesquisei sobre isso e minha conclusão foi a que já sabia: acesso a Educaçao. Os japoneses que trabalhavam nas lavouras fizeram das tripas coração para que seus filhos estudassem. As famílias tem este poder de incentivar, as escolas públicas sao ruins eu concordo, mas vai no google, assiste video aula no youtube, pega uns livros pois tempo para ver o que nao presta muitos tem. Parabenizo todos que entraram neste site, pois estão buscando conhecimento.

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Jota Jota em 01/08/2019 - 10h08 comentou:

Falar atoa não é boa coisa…

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