Socialista Morena
Mídia

O projeto da esquerda dos Estados Unidos de criar uma “Netflix socialista”

Conheça a Meios de Produção, coletivo que revolucionou a campanha para o Congresso e vai lançar uma TV ideológica na terra de Trump

A deputada Alexandria, ao centro, e os fundadores da Means TV, Naomi Burton e Nick Hayes. Foto: reprodução twitter
Da Jacobin
11 de fevereiro de 2019, 23h16

Por Meagan Day, na Jacobin
Tradução Maurício Búrigo

A Means of Production (“Meios de Produção”) é um coletivo de cinema socialista criado em Detroit, Michigan. Ano passado eles lançaram seu primeiro vídeo de campanha eleitoral. A candidata não era a habitual beijadora de bebês. Era Alexandria Ocasio-Cortez (jovem política democrata de origem hispânica, autointitulada socialista, que se elegeu deputada, um feito histórico).

A propaganda não passou na televisão, mas ainda assim teve milhões de visualizações, viralizando nas redes sociais e atraindo a atenção nacional muitíssimo mais que a própria corrida pelo Congresso. No twitter, ativistas e jornalistas influentes aclamaram-no como “o melhor anúncio de campanha de 2018”.

Poucos meses mais tarde, a Means of Production realizou dois anúncios para o candidato ao Congresso do Havaí, Kaniela Ing. De novo, uma delas foi elogiada como “a mais notável propaganda política de 2018”.

Naomi Burton, 29 anos, e Nick Hayes, 21, fundadores da Means of Production, mantiveram o pé no acelerador. Até o fim do ano, eles haviam feito vídeos para celebrar os 50 mil membros dos Socialistas Democráticos da América (DSA, na sigla em inglês. N. do T.), para a campanha por um banco público em Los Angeles, para um sindicato acadêmico em Ypsilanti, para candidatos socialista-democráticos em Ann Arbor e Rhode Island, e para a Progressive International (Internacional Progressista), um projeto comum de Yanis Varoufakis e Bernie Sanders.

Meagan Day, da revista Jacobin, conversou com Burton e Hayes sobre destruir os mitos de classe americanos, sobre criar um novo vocabulário socialista, preparar-se para Bernie em 2020, e sobre a Means TV (Meios TV), um “serviço de streaming por assinatura pós-capitalista” que será lançado em 2019.

Jacobin – Todo mundo parece concordar que o vídeo de Ocasio-Cortez era diferente da estratégia de campanha habitual. Por quê?

Nick Hayes – Por causa do socialismo. Esse anúncio funcionou bem porque mostrava uma história da classe trabalhadora com uma política socialista por trás dela. Passamos um bocado de tempo na pré-produção conversando sobre toda a história dela até à exaustão, conversando sobre seu modo de fazer política, sobre a comunidade que representaria e como seria viver lá. Queríamos que o vídeo se enraizasse naquela comunidade, para que as pessoas assistissem e o reconhecessem como o lugar onde vivem, e as questões que elas enfrentam, como o quanto é caro, de enlouquecer, criar uma família na cidade de Nova York.

Naomi Burton – A razão pela qual ficamos tão impressionados com ela, em primeiro lugar, foi o fato de que ela é apenas uma pessoa normal da classe trabalhadora que compartilha da nossa maneira de ver a política. Ela tem a nossa idade. Mora num apartamento com a mesma merda de ladrilho amarelo que o meu tem. E é alguém cuja experiência é incrivelmente importante para a política que faz, de modo que tentamos criar um retrato autêntico dessa experiência, e dar-lhe um ritmo e uma energia que fariam com que as pessoas quisessem assistir à coisa toda.

Jacobin – O propósito de um anúncio de campanha típico é, em geral, apenas promoção na mídia e reconhecimento da marca. A maioria dos vídeos de campanha nos EUA são desprovidos de conteúdo político, uma vez que os candidatos e diretores as tratam como marketing, não como mensagens políticas. Em que a abordagem de vocês difere?

NB – Sim, uma propaganda de campanha típica tem apenas uns 30 segundos, com três assuntos vagos. Às vezes há uma cena comovente, mas nunca há substância por trás das palavras que eles estão dizendo. Mesmo as mais substanciais fazem uso quase sempre de chavões apenas. Somos uma geração que (ou pelo menos eu) apostou tudo na mensagem do Obama de esperança e mudança. É isso que os marqueteiros mandam os candidatos fazerem, usar esta linguagem chocha. Estamos tentando ficar fora disso. Queremos falar de coisas reais que possam mudar a vida das pessoas.

NH – Não trabalhamos com candidatos que recebem dinheiro de grandes corporações, e somos cautelosos até em relação a candidatos progressistas. Estamos à procura de candidatos socialistas que se sintam à vontade de serem chamados assim. E estamos à procura de pessoas com uma história para contar que se dirija à classe trabalhadora. Se for para investirmos todo esse tempo e energia num vídeo para uma Hillary Clinton ou um fulano qualquer, podemos fazer todo o cinema do mundo e ainda assim vai resultar ultra-robótico, impedindo que as pessoas da classe trabalhadora se sintam identificadas.

Jacobin – Pouco depois de o anúncio da Ocasio-Cortez estrear, vocês se associaram a Kaniela Ing e deram-lhe o mesmo tratamento. Sei que ambos são membros do DSA, assim como vocês dois. Podem me contar mais sobre a visão política que une os candidatos para os quais vocês produziram vídeos de campanha?

NB – Ambos são socialistas, e assumem isso. Kaniela é alguém que admiramos faz anos, porque teve a coragem de continuamente empurrar e levar a conversa rumo à esquerda. Realizamos todos os vídeos dele na eleição para que se incorporassem uns aos outros e introduzissem um novo vocabulário socialista aos espectadores. Não possuímos narrativa alguma sobre o socialismo nos Estados Unidos. As pessoas mal sabem o que quer dizer ‘austeridade’. Eu mal sabia o que queria dizer até 2016, embora estivesse sendo afetado por ela.

NH – Nosso propósito é político. A Naomi vem de uma experiência de marketing corporativo e de relações públicas, e eu tenho experiência de direção de cinema comercial. Nossa meta é tirar proveito destas habilidades para criar conteúdo socialista. Em regra, estas ferramentas de mídia só estão disponíveis às corporações mais ricas, ou às corporações em geral. Quando nos conhecemos, através do DSA, ambos pensamos: ‘Somos dois condutores extremamente importantes desta propaganda corporativa, e podíamos simplesmente nos retirar e usar essas habilidades trabalhando para promover o socialismo’. Nos demos conta de que tínhamos todas estas habilidades, mas que estávamos usando-as para falar em uma linguagem intrinsecamente contra o trabalhador.

NB – E havia um vácuo. As produtoras não querem lançar um vídeo que tenha temas ou ideias socialistas, porque têm que se virar e vender esse vídeo ao próximo cliente. Pelo que sabemos, não há qualquer outra produtora, neste momento, que consiga criar conteúdo de alta qualidade que não esteja também trabalhando com democratas, ou republicanos, corporativos. Ou, tipo, Wells Fargo. Ou todos acima.

NH – Quando fizemos o anúncio de Matt Brown, que se candidatou a governador em Rhode Island, havia passagens naquele vídeo extraídas explicitamente de textos econômicos marxistas. Estamos tentando normalizar a linguagem socialista.

Jacobin – Vocês empreenderam este projeto no momento certo. Pela primeira vez em mais de meio século nos Estados Unidos parece ser possível falar com o público sobre socialismo sem que isso seja um tabu ou alienante. Por que isso?

NB – Bem, nós, millenials (estamos entre a metade dos 20 à metade dos trinta anos), passamos a maior parte da nossa vida testemunhando uma guerra sem fim. Enquanto isso nenhum de nós conseguiu quitar a dívida estudantil, nenhum de nós consegue custear um plano de saúde. Eu nem mesmo posso viver na cidade dos meus pais, e eles eram pobres de verdade. Nossas perspectivas são tão limitadas que estamos tentando encontrar novas soluções.

NH – Não há mais caminho algum no futuro para o liberalismo. É game over. Os jovens  definitivamente se deram conta disso. Não tenho um único amigo que diga: ‘Olha, o que precisamos é administrar o império de forma mais tecnocrática’.

NB – Bernie Sanders teve muito a ver com isso, também. Ele teve tudo a ver com darmos início ao Means of Production. Bernie falava sobre condições materiais com as quais podemos tornar este mundo melhor, de uma maneira que compreendíamos.

NH – Classe é um conceito que tinha estado tão abandonado na política, e Bernie trouxe-a de volta à tona e disse: ‘Vocês estão na classe trabalhadora e há um conflito entre vocês e os donos da sociedade’. Isso se tornou tão no centro de tudo para mim. A campanha de Bernie foi a primeira campanha na qual eu fui voluntário.

NB – Alexandria foi voluntária na campanha dele também. Bernie Sanders é com certeza a razão pela qual tudo isso está acontecendo neste momento. Se ele não tivesse se candidatado a presidente, não sei se  nada disso estaria acontecendo.

Jacobin – Então vocês dois se conheceram no DSA em Detroit?

NB – Sim, fomos ao mesmo encontro –o primeiro após a eleição do Trump.

Jacobin – Ora, eu também! Metade da sala era de pessoas da minha idade, e a outra metade era de pessoas mais velhas que eram membros há décadas dizendo: ‘de onde diabos vocês todos vieram?’

NB – Sim, exatamente. Eu fui porque estava tão perplexa com a vitória do Donald Trump… O que, pensando bem, agora me dou conta de que nem deveria estar. Mas, como muitas outras pessoas, eu tinha certeza de que isso não aconteceria. Estava conversando sobre isso com um amigo, e ele me disse: ‘O DSA é a minha base de operações, um lugar aonde posso ir para estar com pessoas que compreendem o mundo da mesma maneira que eu, e me ajudam a compreendê-lo ainda melhor’. Naquele primeiro encontro eu não tinha certeza do que pensar, mas ao menos era algo autêntico. Não eram só coisas do tipo ‘vamos fazer as mulheres assumirem cargos’.

NH – Este nosso primeiro encontro era sobre feminismo socialista, na verdade, que foi contrastado com o feminismo liberal, o que era um alívio enorme após a forma que a narrativa ‘Bernie Bro’ terminou em 2016, colocando feministas contra socialistas, e não se dirigindo às iniquidades entre mulheres e homens e mulheres entre si que uma economia capitalista cria. Se ele se candidatar de novo, estaremos desta vez bem preparados, do começo ao fim. Não vamos deixar a narrativa Bernie Bro tomar a dianteira.

Não trabalhamos com candidatos que recebem dinheiro de grandes corporações, e somos cautelosos até em relação a candidatos progressistas. Estamos à procura de candidatos socialistas que se sentem à vontade de serem chamados assim

Jacobin – Concordo, acho que estamos muito mais preparados. E prevejo que veremos algo semelhante desta vez –exceto que não dependerá de gênero, dependerá de raça. Desta vez, da mesma maneira que éramos capazes de dizer que a assistência de saúde universal é uma necessidade feminista urgente, vamos ter de colocar em primeiro plano que é uma necessidade antirracista urgente também. Ou que um Green New Deal (referência ao New Deal de Roosevelt, mas com um matiz ambientalista, verde. N.T.) que apresente uma garantia de emprego federal é uma necessidade antirracista urgente, pois os negros experimentam as maiores taxas de desemprego e sofrem o pior da degradação ambiental.

NB – Aprendemos um bocado desde a experiência da eleição de 2016 e depois. Penso que a principal lição que tiramos foi a de ter confiança na nossa mensagem, e comunicar de maneira estratégica nossa política com antecipação, não apenas reagindo a ataques. E não ter medo.

NH – Penso também que é preciso que aconteça desta vez, do começo ao fim, se Bernie se candidatar, que inspiremos roteiristas e influenciadores negros e os tornemos públicos, os coloquemos nas telas, em posições de visibilidade onde possam eles mesmos articular isso.

Jacobin – A Means of Production está formalmente se aparelhando para uma candidatura de Bernie em 2020?

NH – Estamos tentando construir a espaçonave de que ele precisa. Mesmo sem trabalhar com ele, com certeza estamos pensando em maneiras de criar conteúdo que o favoreça, e ao mesmo tempo tendo muitíssima esperança de que possamos trabalhar mesmo com ele.

Jacobin – Sei que o que estão planejando para 2019 é bem maior do que conteúdo relacionado a eleição. O que é a Means TV?

NH – A Means TV é um serviço de streaming por assinatura pós-capitalista. É gerido em cooperativa, e é um desafio direto ao capitalismo e às estruturas de entretenimento do establishment. O melhor paralelo é alguma coisa como Netflix ou Hulu. Somos uma rede que cria conteúdo original e adquire conteúdo de outras pessoas que achamos que se alinha com nossos valores. Vamos produzir e distribuir esse conteúdo com o objetivo de oferecer uma plataforma cooperativa para roteiristas, cineastas, comediantes e artistas de entretenimento.

NB – Em poucos meses vamos começar uma campanha de lançamento da plataforma, gratuita por dez semanas, na qual apenas tentaremos fazer com que as pessoas entendam o que é e desenvolvam um apetite por ela.

A Means TV é um serviço de streaming por assinatura pós-capitalista. É gerido em cooperativa, e é um desafio direto ao capitalismo e às estruturas de entretenimento do establishment. O melhor paralelo é alguma coisa como Netflix ou Hulu

NH – O que exigirá alguma adaptação. Um serviço de streaming por assinatura pós-capitalista –sabemos que levará um minuto para que as pessoas adaptem suas mentes a isso.

NB – Quando a plataforma for lançada pra valer, vai abrigar séries, documentários, longas-metragens, curtas-metragens, comédia e animação.

NH – No processo para a construção disso, também estamos semeando terreno nas guerras do youtube, as quais a direita está no momento vencendo. Tipo, o youtube me conhece, o algoritmo sabe quem sou, tenho certeza de que sabem de tudo a meu respeito. No entanto, ainda me indicam vídeos de Jordan Peterson e Joe Rogan… Então também queremos criar conteúdo viralizado de curtas-metragens no youtube para competir a sério com a propaganda da direita que está sendo empurrada para as pessoas. Estamos trabalhando em parceria com um amigo que já tem uma conta de memes muito popular no youtube, e vamos postar todo nosso conteúdo de graça no canal dele.

Jacobin – O que unirá conceitual e politicamente todo este conteúdo díspar?

NB – Queremos que as pessoas se registrem como trabalhadoras. Queremos que as pessoas comecem a pensar, ‘Estamos todas contra aqueles cinco caras que possuem tudo’.

NH – Queremos contar uma história sobre classe diferente daquela que você consegue na mídia convencional. O critério dominante é o de que você pode simplesmente saltar para onde queira ir. Tipo, quer ser classe alta? Se joga. E não é assim que funciona. Um dos maiores mitos é o de que haja uma classe média e que todo mundo esteja nela. Ouço a toda hora: ‘estou batalhando, mas sou, tipo, classe média baixa’. Tipo não, somos classe trabalhadora. Estamos todos trabalhando para gerar riqueza a outras pessoas. Queremos fazer as pessoas confiarem menos nos ricos, e confiarem mais umas nas outras. Outra coisa grande que temos de comunicar é o fato de que as coisas se tornaram significativamente piores para o trabalhador normal. Estamos fartos dessa história de que as coisas estão melhorando, mesmo quando todo mundo consegue perceber que não estão, porque é inevitável que as coisas melhorem em virtude do progresso da civilização humana ou algo assim. E esse não tem sido o caso.

NB – Queremos fazer com que as pessoas entendam que as dificuldades que estão experimentando fazem parte do caos do capitalismo. E que podemos optar por encerrar esse capítulo e que agora podemos começar um novo. Esse é o grande motivo pelo qual chamamos esse otimismo de ‘pós-capitalista’.

Jacobin – Até que ponto a Means TV é planejada e destinada a fazer com que o socialismo vire algo poderoso?

NB – O socialismo merece muito mais do que um nicho. Foi propositadamente erradicado da nossa cultura, das nossas conversas, da nossa atmosfera política. Mas era vivo e vibrante neste país no passado, e pode voltar a sê-lo. Para que isso aconteça, as pessoas precisam começar a se deparar com uma perspectiva socialista em vários contextos, inclusive, talvez, uma animação cômica sobre o quanto o trabalho é um saco.

NH – É bastante difícil alcançar as pessoas fisicamente em grande quantidade, mas podemos alcançar pessoas com entretenimento, podemos alcançar pessoas com uma mídia social verdadeira. E temos de tentar, porque ainda não conquistamos o socialismo com as pessoas que temos.

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Monica da Cruz Lapa Moreira em 12/02/2019 - 00h29 comentou:

Matéria ótima. Animadora!! vou contribuir com o site. Parabéns!!!

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Wladmir em 12/02/2019 - 09h54 comentou:

Gostei muito da matéria, parabéns. Tentei compartilhar no twitter e não consegui, tem algum problema?

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    Cynara Menezes em 13/02/2019 - 15h50 comentou:

    estava com um problema técnico, mas já resolvemos!

Afonso Abreu em 12/02/2019 - 11h39 comentou:

Apoio e acredito nessa iniciativa. Os EUA, desde sua hegemonia mundial, foram e são o principal propagador da ideologia capitalista a nível mundial. Então, se uma resposta a essa ideologia vier desse centro, certamente terá mais força e credibilidade. Torço para que a ideia da mean of production vingue, prospere nos EUA, faça de Sanders o seu Presidente e mostre ao restante do mundo que ainda somos capazes de pensar no próximo, mais do que no próprio umbigo.

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João Ferreira Bastos em 12/02/2019 - 11h39 comentou:

Podem fazer duas séries no Brasil:

* Os Laranjas
* O Marreco de Maringá

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Celso Orrico Filho em 12/02/2019 - 16h12 comentou:

uma boa ideia para a Esquerda Brasileira se mostrar mais..

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Rosane Felisbino em 12/02/2019 - 19h09 comentou:

Como disse o amigo acima, Afonso Abreu, a credibilidade aumenta pelo projeto ser implatado justamente nos EUA, em um país extremamente capitalista. Parabéns a galera q está afrente..!!!
Eu acredito!!

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Luiz Claudio Torres em 14/02/2019 - 00h54 comentou:

Muito boa a matéria. Não sabia que estava tendo esse movimento todo pelo socialismo nos EUA. Muito interessante a ideia.

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Henry Paul em 19/02/2019 - 16h20 comentou:

Um alento ler essa matéria.

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Liliane Machado em 03/03/2019 - 11h53 comentou:

Vida longa e próspera para a iniciativa dos estadunidenses. Excelente ideia.

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Leila em 12/03/2019 - 11h02 comentou:

Uma luz no fim do túnel pra melhorar este mundo!

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