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Marilena Chaui: “Não existe nova classe média”

“Eu odeio a classe média!”, bradou a filósofa e professora da USP Marilena Chauí em uma palestra em maio, causando furor na direita e perplexidade em parte da esquerda. “A classe média é uma abominação política porque é fascista; é uma abominação ética porque é violenta; e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim”, completou. […]

João Paulo Martins
12 de agosto de 2013, 22h35

“Eu odeio a classe média!”, bradou a filósofa e professora da USP Marilena Chauí em uma palestra em maio, causando furor na direita e perplexidade em parte da esquerda. “A classe média é uma abominação política porque é fascista; é uma abominação ética porque é violenta; e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim”, completou. Confesso que eu mesma fiquei confusa com a afirmação. Não somos todos nós, progressistas, também classe média? Não seria uma generalização? Ou é apenas uma provocação?

O leitor João Paulo Martins, estudante de jornalismo na Cásper Líbero, me mandou uma entrevista que fez com Marilena onde ela fala das manifestações pelo país, de Espinosa, do ENEM e também explica a que classe média se referia em sua diatribe. E diz mais: para Chaui, a tal “nova” classe média não é classe média coisa nenhuma, mas sim “uma nova classe trabalhadora”.

Eu ainda tô na dúvida. Concordo quando ela diz que “ideologicamente, vitoriosa é a classe média”, porque se refere a uma determinada linha de pensamento que, desafortunadamente, vem ganhando espaço no País –inclusive nesse “nova” classe ascendente que a filósofa diz que é a “trabalhadora”. Mas continuo achando que há várias classes médias e não apenas uma. Me digam o que vocês pensam.

***

Por João Paulo Martins

Como a senhora analisa as manifestações que estão acontecendo pelo Brasil?

Marilena Chauí: Embora pareçam vários movimentos sociais dispersos, o importante é perceber que há alguns elementos unificadores. Existe um tema que eu denomino inferno urbano. O inferno urbano, em sua totalidade, significa a verticalização dos condomínios e shopping centers, o aumento demográfico e a expulsão dos moradores das regiões de exploração imobiliária para as periferias cada vez mais distantes. Complementando o inferno urbano, você tem o problema do transporte coletivo que é indecente, indigno e mortífero, além de a cidade ser construída privilegiando o veículo individual. Os culpados por este inferno urbano são as montadoras com a produção de carros, as empreiteiras responsáveis pela explosão imobiliária e os cartéis de transporte urbano que contribuíram para sua ineficácia. Disto tudo, podemos ver a luta pela moradia, pelo aluguel, pelo sistema viário da cidade, pela educação e pela saúde. Todas estas causas formam um movimento unificado contra a produção do inferno urbano.

Em contrapartida a este panorama, venho percebendo declarações de muitos jovens em defesa do apartidarismo e com um posicionamento radical contra a política. Eles acabaram aderindo à ideologia neoliberal das empresas de comunicação que desqualificam os partidos políticos porque querem ocupar o espaço público em seus lugares. Ver alguns segmentos de manifestantes se pronunciarem desta forma me preocupa muito, pois a situação dos partidos políticos minoritários no Brasil é a pior possível. Vivemos em uma sociedade conservadora que transformou os partidos políticos em clubes privados que operam por clientela, tutela e cooptação. Ainda de quebra, há o pacote Abril do general Golbery que monta o sistema partidário brasileiro e força a justiça eleitoral com um entulho autoritário através de campanhas de coalizão. Vejo todas estas questões como pautas de reformas políticas e motivos para manifestações populares. Ainda assim, apesar de dispersos, os movimentos têm tudo para se organizarem em um tema unificador. Sem isto, perde-se o saldo organizativo, fazendo com que eles se enfraqueçam.

Uma característica comum a estes movimentos é  a organização sem uma liderança específica. A senhora considera isto positivo?

M.C.: Sim. Você não precisa ter a forma tradicional de divisão entre lideranças e liderados. Esta hierarquia não precisa aparecer. Eu mesma participei de inúmeros movimentos sociais onde a forma  de organização era a autogestão. Operando desta maneira, você consegue um movimento muito mais libertário, sem a introdução de nenhuma diferença entre os participantes. É um equívoco pensar que a verticalização hierárquica traz eficácia aos movimentos. Em toda minha vida, os movimentos que vi chegarem mais longe e conseguirem mudanças importantes para suas épocas foram os organizados desta maneira, sem eleger uma liderança específica, o que democratiza a opinião dos integrantes.

Como a senhora analisa o posicionamento da mídia em relação às manifestações no Brasil?

M.C.: A atitude da mídia foi a esperada. No primeiro instante, ela criminalizou os movimentos pelo fato de terem sido oriundos da esquerda. Quando os movimentos passaram a ser divulgados pelas redes sociais, se tornaram de massa e o caráter de esquerda foi se diluindo entre as reivindicações populares. Então, ela passou a celebrar as manifestações e levá-las para o lado mais conservador e reacionário dentro da sociedade. A mídia detém quase um monopólio político em termos mundiais, exercendo o controle econômico de muitos setores através da propaganda. Sendo bem direta, eu diria: nada de novo no front.

Como a senhora analisa o panorama geral da educação brasileira nos últimos dez anos?

M.C.: Eu pontuaria como positivo do ponto de vista da democratização do acesso e da revalorização da escola pública em todos os níveis, mas problemática na questão das estruturas básicas educacionais. E isto não é por falta de recursos, mas sim por inabilidade em usá-los da maneira correta. Recuperar esta estrutura educacional após 20 anos de ditadura e 20 anos de políticas neoliberais não é uma tarefa fácil para o governo.

Sobre o ENEM, por que a senhora acha que a USP não aderiu ao exame até hoje?

M.C.: A decisão sobre a adesão ou não ao ENEM é tomada pelo conselho universitário da reitoria, que é majoritariamente ligada ao PSDB. Então, eu não diria que é uma ação imediata e direta do governo estadual para contrapor a proposta de democratização do ensino feita pelo governo federal, mas sim uma ação indireta de PSDBistas ligados à reitoria da USP, um fato deplorável no meu ponto de vista. Esta resistência por parte da USP me entristece muito. Sou muito cautelosa ao concordar que somos a vanguarda do ensino. Podemos até ser em algumas áreas, porém em outras eu diria que somos a pior retaguarda de todas, principalmente nas questões políticas que dizem respeito à democratização dos direitos humanos.

O Brasil conseguiu avanços significativos do ponto de vista econômico e social nestes últimos anos. De que maneira a senhora enxerga termos estes avanços por um lado, mas por outro observarmos uma intensa retração nos direitos humanos, como a liderança do deputado Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara e a presença massiva da bancada evangélica no Congresso?

M.C.: Isto acontece porque o governo conseguiu a hegemonia do ponto de vista das políticas sociais e dos movimentos sociais, mas não do ponto de vista ideológico. Ideologicamente, o que nós temos vitoriosa é a classe média. Do lado pentecostal, temos a Teologia da Prosperidade, e no que se relaciona ao conservadorismo típico, temos a ideologia do empreendedorismo. Isso significa uma visão da sociedade individualista, competitiva e sem as relações de solidariedade e cooperação. Fatos que estão ligados ao núcleo do pensamento da classe média: a ordem e a segurança. Em uma sociedade onde se deseja um progresso no sentido ideológico, a presença forte desta ideologia regressista é um empecilho tremendo. Por isto, ainda observamos estes absurdos como o projeto de “cura gay” e outros insultos aos direitos humanos. O entrave está aí: a hegemonia progressista não é total, e a ideologia prevalecente é a conservadora, que impede termos uma sociedade mais justa, solidária e humanitária, principalmente com as minorias sociais.

A senhora criou enorme polêmica ao atacar a classe média. Algumas críticas vieram inclusive de teóricos da própria esquerda. Gostaria que deixasse claro a qual classe média seus ataques se referiam: a que já era estabelecida como classe social ou a que entrou em ascensão após o governo do PT?

M.C.: Não acredito que os programas sociais do governo tenham criado uma nova classe média no Brasil. O que eles criaram foi uma nova classe trabalhadora. Ela é nova, pois foi criada nos quadros do neoliberalismo. A classe trabalhadora clássica no Brasil se tornou minoritária com o tempo. Isto tudo se deu pela fragmentação e precarização de seus serviços, juntamente à desarticulação de suas formas de identidade, resistência e luta. Então, as políticas governamentais originaram uma nova classe trabalhadora heterogênea, desorganizada e precária no sentido de não possuir um ideário pelo qual lutar. Esta nova classe trabalhadora é que absorve a ideologia da classe média: o individualismo, a competição, o sucesso a qualquer preço, o isolamento e o consumo. Sendo assim, não é que exista uma nova classe média, mas sim uma nova classe trabalhadora que é sugada pelos valores da classe média já estabelecida. A classe média estabelecida é a que sempre existiu. O que há de novo é o fato de ela ter crescido quantitativamente e do ponto de vista econômico, ou seja, ela vai mais vezes a Miami e à Disney por ter se tornado mais abonada. É justamente esta classe média estabelecida e poderosa que eu ataco, e não a nova classe trabalhadora criada nos quadros sociais do neoliberalismo.

O que distingue uma classe social da outra não é a renda ou a escolaridade. O que distingue uma classe social da outra é a maneira de ela se inserir no modo social de produção. Se você se insere como proprietário privado dos meios sociais de produção, você é capitalista. Se você é assalariado que vende sua força aos proprietários privados dos meios sociais de produção, você é proletário. Quando não se é nenhum dos dois, ocupando uma posição intermediária da pequena propriedade comercial, agrícola e das profissões liberais, você constitui a classe média. Esta classe média já estabelecida que é petulante, arrogante, ignorante e fascista. Ela é movida por um sonho de se tornar a burguesia detentora dos meios sociais de produção e possui um pavor de se tornar parte da classe trabalhadora. Porém, ela nunca se tornará esta burguesia, pois não entende o processo social para se tornar burguês, mas sustenta seu sonho através da ordem, da repressão e da segurança. Realmente a tal classe média é uma flor que não se cheira.

Analisando o panorama de mudanças sociais e políticas no mundo hoje, a senhora ainda concorda com a afirmativa de Espinosa de que a paz é uma virtude e, portanto, a guerra é um vício?

M.C.: A guerra não é um vício. A guerra é o que acontece quando você não tem a paz. Espinosa diz o seguinte: ‘A finalidade da vida política é fazer com que não haja nas pessoas medo nem insegurança’. Nós temos medo e insegurança porque não sabemos o que será do futuro. Mas quando eu tenho medo, este medo vem sempre acompanhado de esperança. Este jogo de medo do mal e esperança pelo bem faz com que Espinosa afirme sobre a finalidade da vida política em assegurar ao indivíduo a inexistência de receios para o futuro. E a política faz isto através do direito, do sistema de leis e instituições que me permitem acordar sabendo que se houver uma tragédia não ficarei desamparada. A guerra, por outro lado, é a reintrodução do medo. Ela repõe o medo como forma das relações sociais e destrói aquilo que é o núcleo da vida social e política. Eu diria que ela ainda é um vício desde este ponto de vista.

Em contrapartida, Espinosa diz o seguinte sobre a paz: ‘A paz é diferente da ausência de guerra’. A ausência de guerra não significa que você tem paz, significa que não estão explicitados conflitos violentos que poderão surgir a qualquer momento. A paz, portanto, é a afirmação de que a qualidade das instituições, direitos e leis garantem que estes conflitos podem existir sem que se destrua o corpo político da sociedade. Eles podem ser trabalhados, pois a paz –diferentemente da guerra–, não criminaliza os conflitos. Neste panorama que ainda permeia nossa sociedade, estou de acordo com esta afirmação, ainda que muitas instituições componentes do corpo político do Brasil e do mundo não assegurem necessariamente a paz às pessoas.

Para quem não viu Marilena Chaui detonando a classe média, eis o vídeo:

 


(130) comentários Escrever comentário

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Nicholas em 12/08/2013 - 22h52 comentou:

ela me inspira.

Responder

    Durval Arantes em 13/08/2013 - 17h56 comentou:

    Concordo plenamente. Essa coisa de classe média é uma certa falácia pra robustecer meros números estatísticos de mobilidade social. E a constatação parte de uma pergunta simples e de fácil resposta: O que é "classe média" e quais são os parâmetros indicadores e indicativos para defini-la no Brasil? Falar em melhoria das condições de vida de uma boa parte da população, razoável; afinal os resultados são óbvios. Mas afirmar que os níveis de IDH de 100% da população miserável do Brasil mudou pra melhor é uma inverdade que qualquer passeio a pé nas grandes áreas urbanas desmente categoricamente. Menos, Brasil. Menos…

    Fernando em 13/08/2013 - 19h10 comentou:

    Isso ai te inspira? Voce deve ter um problema psicológico grave.
    Ela me gera NOJO e REPULSA, pelas ideias retrógradas e infelizes.

    Rosenwal ferreira em 16/08/2013 - 05h26 comentou:

    Essa pseudo intelectual é uma cretina. Vive como burguesa e critica burguesia. Simplesmente desprezível.

    SANDRO em 19/04/2014 - 02h40 comentou:

    coitado de você, sendo inspirado por uma LOUCA….

    Roger em 24/02/2015 - 17h01 comentou:

    Site de ptistas é foda .

Victor Amon em 12/08/2013 - 23h23 comentou:

Finalmente entendi o que ela quis dizer sobre odiar a classe média. Realmente, depois do que eu li, não deixo de perceber como essa classe é reacionária e inútil. Em um dos livros da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, ele faz essa crítica à essa classe quando mostra que 1/3 de toda a população de um planeta é retirada dele, a classe que não trabalha nem detém os meios de produção, por ser totalmente inútil.

Responder

    Vitor em 13/08/2013 - 14h18 comentou:

    A classe média não trabalha? Interessante… E o senhor, para falar essas pérolas, deve ser bem pobrezinho, certo? E trabalhar dia e noite?

    vemprarua em 15/08/2013 - 18h04 comentou:

    Todo mundo que comentou aqui não trabalha. A Marilene não trabalha. Eu não trabalho e vocês não trabalham. Senão não teríamos tempo para discutir a merdia que a senhora PT falou.

    flavia em 22/10/2013 - 11h37 comentou:

    Chaui só dá valor a classe média do Lula: tão boboca!

    Carmelita em 12/07/2014 - 05h14 comentou:

    Como assim não trabalha? Advogado não trabalha? Médico não trabalha? Engenheiro não trabalha? São todos inúteis? Então, pra que servem eles e por quê essas profissões foram criadas? Fidel Castro era ADVOGADO. Dizem que ele não trabalhava. Che Guevara era MÉDICO. Ambos da classe média abominável, fascista, egoísta, conservadora…

    Caio Leone em 03/01/2015 - 19h05 comentou:

    Os trabalhadores brasileiros trabalham muito.
    É o povo que mais trabalha no mundo.

Kakau em 13/08/2013 - 02h10 comentou:

Oportuna publicação, Cynara. obrigada.

Responder

Gabriel Mathias em 13/08/2013 - 02h43 comentou:

Marilena Chaui é lado o oposto do Olavo de Carvalho que constitui a mesma moeda. Muda o conteúdo ideológico, mas não os instrumentos de (má) retórica.
O ataque raivoso – quase hidrofóbico, parafraseando a camarada Socialista Morena in "ódio insano ao Lula…"- à classe média é um "mix" de pirotecnia argumentativa com falta de consistência empírica.
Seu discurso é autorreferenciado e cheio de buracos. Pior, baseado em mitos. Listarei alguns:
Mito 1 – "não existe uma nova classe média, mas sim uma nova classe trabalhadora": Esse bordão é uma incoerência ensimesmada. Por que essa classe trabalhadora seria nova? Ela não existia antes? Ela não trabalhava ou ela nunca aspirava ser classe média? Ser "trabalhador" é um antagonismo a ser "classe média"? Seria a existência de relação de subordinação patronal a pedra de distinção entre classe trabalhadora e classe média? Se sim, posso afirmar que quem tem "patrão" não é classe média? A incoerência transborda com indagações simples…
Mito 2: "O que distingue uma classe social da outra não é a renda ou a escolaridade. O que distingue uma classe social da outra é a maneira de ela se inserir no modo social de produção." Meu deus, avisem o IBGE, a Professora Chaui alterou todos os parâmetros de qualificação social!!! Se a classe média é definida quando um cidadão ocupa "uma posição intermediária da pequena propriedade comercial, agrícola e das profissões liberais", logo, posso afirmar que: a) todo dono de banca e de botequim da esquina (proprietários de pequenos estabelecimentos comerciais) é classe média; b) todo "reassentado" do MST e todo dono de granja de fundo de quintal (proprietário de pequeno imóvel rural) é classe média; e c) todo profissional da prostituição (não disse puta para não ser acusado de misoginia) e todo advogado – mesmo o de porta de cadeia – é classe média, em razão de exercer atividade liberal. Não preciso nem dizer que esse argumento não se sustenta, certo?
Mito 3: “Esta classe média já estabelecida que é petulante, arrogante, ignorante e fascista” . Nesse ponto a Marilena Chaui parece ter sido congelada nos dias posteriores ao golpe de 1964. A classe média atual não mais apoia a velha e surrada tríade conservadora (Tradição Família e Propriedade). O ultraconservadorismo não ser cria mais na classe média. Atualmente o fundamentalismo pentecostal encontra seu exécito exatamente nessa “nova classe trabalhadora”. Podemos afirmar, com tranquilidade, que os eleitores do Marco Feliciano (PSC, partido da base aliada) e do Jair Bolsonaro (PP, partido da base aliada) encontram mais eleitores nos bolsões da pobreza e da “nova classe trabalhadora” do que na Av. Delfim Moreira.
Em suma, o discurso da Marilena é virulento e irracional, baseado em acessos de raiva dissimulados e em um “rabugentismo“ que só impressiona os calouros de filosofia.
Uma lástima a esquerda atual cultuar essa senhora…

Responder

    Leonardo em 13/08/2013 - 14h18 comentou:

    Até que enfim alguém com clareza de ideias. Pensei que só eu achava essa mulher um imbecil.
    Não me sinto mais só.

    Roberto em 13/08/2013 - 15h02 comentou:

    Concordo Plenamente, esta senhora esta parada no tempo, defendendo conceitos ideologicos atrasados e erroneos, nao demonstra nenhuma flexibilidade e humildade para se adaptar as mudancas sociais e a ver outros pontos de vista. Que atraso!
    O pais que nao cultiva sua classe media enfada a viver sempre na pobreza de espirito, nivelando se por baixo ao inves de aspirar grandeza e ter ambicoes.

    Thiago em 13/08/2013 - 15h19 comentou:

    Belo comentário.

    Engraçado ainda perceber que as pesquisas estatísticas colocam como principais membros dos manifestantes mais "ativos" jovens, estudantes universitários, "classe média". Então, como pode no protesto, praticamente, só ter classe média se ela é somente composta de reacionários?! É preciso bastante cautela ao fazer uma afirmação que engloba tantos indíviduos… Se a professora Chauí se incomoda tanto com essa classe, deveria sair da USP, pois certamente o publico alvo que ela quer doutrinar não esta la…

    Por fim, eu sei que a Chauí é fervorosa defensora do governo do PT e reconheço alguns avanços sob este governo, mas o discurso dela descamba para um simplismo e maniqueísmo absurdo. Tudo que ocorre de bom e melhora no país na última década é fruto do PT, tudo que ocorre de ruim é por conta do PSDB e da ideologia de "classe média". Como se as alianças político-partidárias que o PT criou não fossem responsáveis pelos Felicianos e Renan Calheiros da vida também.

    Carmelita em 12/07/2014 - 06h49 comentou:

    É verdade. O PT se aliou a Collor, Maluf, etc. Ela diz que "a classe média é violenta" e ela odeia a classe média. A violência permeia todas as classes sociais. A classe trabalhadora é extremamente violenta. Muitos desses que conquistaram direitos sociais, como escola, hospital, moradia, transporte, etc, migram para o crime, para o roubo, latrocínio, assaltos, mesmo já tendo emprego ou seguro-desemprego. Hoje, em nossos presídios existem milhares que têm profissão. Mas o crime compensa de forma mais eficaz e eficiente a conquista de bens materiais e até mesmo a aquisição de meios de produção – reina a impunidade. Muitos da classe trabalhadora recebem os benefícios do governo – bolsa escola, bolsa família, etc. Isso não os impediu de irem parar atrás das grades pela prática de crimes cruéis. São extremamente violentos, reacionários, conservadores. Também há muitos incultos na classe trabalhadora, porque têm eles a ambição do poder, da detenção da propriedade (e nunca vão alcançá-la) por meio do roubo, do tráfico de drogas. Porém, muitos morrem antes ou vão para a cadeia ou perdem tudo para o crime. Fidel Castro era advogado. Che Guevara era médico. Profissões de classe média. Karl Marx era de família judia de classe média, seu pai era advogado e ele, Karl Marx, estudou em Direito numa universidade européia. Sua família tinha hábitos aristocráticos: as filhas de Karl Marx tinham aula de canto, desenho e música. Stálin era pobre, pertencia à classe trabalhadora. Muito violento, praticou diversos assaltos e também do assassinato de mais de 40 pessoas. Lênin nasceu em uma família de classe média, mas logo depois seu pai recebeu o título de nobre. Lênin não escondia a origem nobre do seu nascimento. E ele também estudou Direito. Portanto, todos tinham uma profissão de classe média, sendo que o lênin ascendeu para a burguesia. A professora Marilena Chauí não odeia esses caras?

    julio santos em 13/08/2013 - 15h23 comentou:

    Nossa!
    Você entendeu nada, apenas leu superficialmente e não entende o viés que ela deu aos construtos…

    …ou, fingiu que não entendeu para poder fazer com que aqueles que realmente não entenderam achem que ela falou o que você criou.

    Júlio Cézar Barros em 13/08/2013 - 16h21 comentou:

    O conceito de divisão da sociedade em classes sociais é, eminentemente, marxista. Na teoria citada, o termo médio é identificado não no sentido matemático, quantitativo, mas de "independência" e "subordinação" aos donos dos meios de produção. Os níveis de escolaridade dos cidadãos de classe média são superiores aos da classe trabalhadora justamente porquê os "médios" não "trabalham" no sentido lato, tendo mais tempo para a aquisição de conhecimentos "instrutivos"! Leia um pouco mais e assim você poderá entender a linguagem de Marilena Chauí !

    Carmelita em 12/07/2014 - 06h55 comentou:

    Um médico se mata de trabalhar. Advogados e engenheiros idem. Há vários médicos que chegam a trabalhar até 100 horas semanais! Há diversos microempresários que trabalham 18 horas por dia! E não tiveram tempo de estudar em sua juventude. Esses discursos são carregados de vícios.

    Sérgio em 13/08/2013 - 16h59 comentou:

    Seu texto é excelente para confirmar que M Chauí tem razão……ahahah

    Renata em 13/08/2013 - 17h01 comentou:

    Concordo. Onde há muita raiva na fala, há falta de razão. Já achei a Chauí muito inteligente, mas hoje em dia a percebo como uma burguesa que prega o que não faz. Meio hipócrita. Como diria uma amiga minha, se diz socialista, mas dividir o salário que é bom… nada!!! rsss…

    Renata em 16/08/2013 - 21h29 comentou:

    Aproveitando a supernegativação do meu comentário, vou repetir pra quem quiser refletir: se diz socialista, mas dividir o salário que é bom, nada. Vamos fazer mais e falar menos, gente.

    Rafael em 13/08/2013 - 17h18 comentou:

    É isso aí, Gabriel! Você tem toda a razão! Parabéns pelo comentário incisivo e certeiro!

    Rico em 13/08/2013 - 17h33 comentou:

    Excelente, Gabriel. Um simples comentário desmontou a empáfia dessa dona. Só pontuo que não se pode exigir dela a consideração pelo IBGE, porque o ponto de partida dela é outro, que não os números nem as "classificações" oficiais.

    valdir costa em 13/08/2013 - 17h38 comentou:

    A raiva e um sentimento real do ser humano. Toda critica dissimulada de descricao intelectual carrega raiva, competicao, aversao e senso de superioridade, almeja-se ser absolutos sem " clear thinking", portanto ao catalogar os argumentos da professora como mitos, e descrevendo-os para ataca-los , dissimulando-se fatos veridicos, catalogados o Prezado escritor esta apenas usando o papel para fazer um self-counselling, discharge, o que nao e nada ruim, apenas deve se entender que os atacaques raivosos nao sao informacoes claras e novas, talvez nas descricoes da professora ( pois ela e humana), mais evidente no do prezado escritor aqui mencionado

    Paulo em 13/08/2013 - 19h20 comentou:

    Faço minhas as suas palavras, Gabriel. Tem gente que parou em 1860. O discurso de Chauí se aproxima mais dos feudalistas do que do mundo atual. Já não existe conexao no que ela diz.

    henryribeiro em 15/08/2013 - 23h11 comentou:

    GABRIEL, MANDOU BEM!!

    Carlos Mundurucu em 16/08/2013 - 19h43 comentou:

    Chauí deixou de ser uma pensadora faz tempo… Não consegue mais encerrar uma frase sem entrar em contradição, que tenta escamotear sob frases de efeito… Pior do que ela, só o comentário idiota e "engraçadinho" feito por Lula após a fala da "filósofa". Chegaram ao poder e ficaram mais que reacionários. Viva o pensamento livre!

    André Tosta em 18/04/2014 - 13h16 comentou:

    A minha felicidade é ver pessoas tão inteligentes e sensatas conseguindo ENXERGAR a realidade dos fatos…
    Chega a ser absurdo alguém assistir tal discurso agressivo, odioso e mal educado e ainda concordar com tais declarações.

    André Tosta em 18/04/2014 - 13h30 comentou:

    Olha, não posso deixar de render-lhe meus elogios, Gabriel Mathias. Surgiu na Terra um novo fã seu! Se tiver um blog, quero muito saber qual para tê-lo nos meus "Favoritos".

    Carmelita em 12/07/2014 - 05h25 comentou:

    É isso aí. Argumentos inteligentes. Cara, por que você não estava lá pra contestar essa mulher?

    Ian Anderson em 15/09/2014 - 18h51 comentou:

    Muito bom comentário! Lucidez!

    Ana em 13/10/2014 - 01h57 comentou:

    Gabriel, excelente o seu texto!

    Rafael Caruccio em 16/10/2014 - 20h51 comentou:

    Disseste tudo cara. Parabéns! Também acho que a Marilena deixou o método científico faz tempo. Hoje é apenas uma ideóloga.

    Paulo em 22/02/2015 - 14h30 comentou:

    Ela como professora universitária ganhado 20.000,00 por mês pertenceria a que classe social?

Raúl em 13/08/2013 - 03h41 comentou:

Pra quem ganha 15 mil reais por mês é fácil meter o pau na classe média.

Responder

    claudio em 17/04/2014 - 18h48 comentou:

    Como você sabe se ela ganha isso, ou mais ou menos? Já teve acesso ao contracheque dela? E se ganhar qual o problema? Ela não pode opinar por causa do salário?

    Eusébio Silva em 22/05/2014 - 13h12 comentou:

    Com este salário, ela não é mais classe média: é elite !

    André Tosta em 18/04/2014 - 13h14 comentou:

    Muito boa resposta do Raúl. Curta e coerente,..
    Aliás, o PT que "criou" uma Classe Média fictícia hoje diz que ODEIA a Classe Média???
    A incoerência, a hipocrisia e principalmente as claras e evidentes ações para formar o maior curral político da história desse país, é algo próprio do PT!
    Eu francamente lamento pelos esquerdistas, que são pessoas extremistas e utilizadoras de antolhos.

    pinjingles em 21/07/2014 - 01h05 comentou:

    poizeh

    Caio Leone em 03/01/2015 - 19h03 comentou:

    KKK
    Atualizou. Na veja tem uma publicação.
    OS VENCIMENTOS: 23 Milllllllllllll.

Gláucio Gonzales em 13/08/2013 - 11h42 comentou:

Filosofia bem frágil… Abstrata e realmente precisa analisar a ontologia marxista e a distinção das diversas formas de ideologia, o que daria uma real dimensão do que é a classe média e onde estão suas distinções com a classe dominada e dominante. Infelizmente ela conhece apenas filosofia clássica e não deveria se dizer seguidora de Marx ou Gramsci. Não que faça diferença para mim pois o socialismo não vai depender das ideias dela mesmo.

Responder

    Anonymous em 13/08/2013 - 11h51 comentou:

    Pena que ache isso, realmente não é possível acreditar que ela não seja a intelectual que nos levará a ver o Brasil de outra forma..

    Leonardo em 13/08/2013 - 14h20 comentou:

    Isso foi uma ironia, né "Anonymous"? Essa mulher não consegue sequer conectar as próprias ideias.
    E o outro doente ali em cima me cita o Douglas Adams como fonte… ahhh essa 'elite intelectual' do Brasil, né?

Fábio de O. Ribeiro em 13/08/2013 - 13h02 comentou:

Só discordo da Marilena num ponto, que desde logo é o mais essencial e diz respeito à própria linguagem.. Ela usou um vocabulário absolutamente inadequado que tende a produzir uma imensa confusão terminológica levando a conclusões filosóficas inconsistentes. Ao chamar a classe MÉRDIA (ou BÓSTIA) de classe MÉDIA a grande filosofa trata como existente ao nível dos símbolos aquilo que de fato não existe no mundo dos fenômenos. Ha, ha, ha….

Responder

Vitor em 13/08/2013 - 14h14 comentou:

Não é à toa que vc está confusa, a filósofa destrambelhada faz uma confusão entre o conceito de classe na visão marxista (burguesia e trabalhadores) e divisão por renda. Podemos ter no Brasil classe média tanto através de pequenos empresários, como através de trabalhadores assalariados.
Sendo professora da USP, ela é no mínimo classe alta ou até mesmo rica, dependendo de quanto ganha com seus livros. Mas deve ter raiva de todos que não acham que "quando Lula fala o mundo se ilumina".

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    Rogerio em 22/08/2013 - 12h32 comentou:

    Aonde ela falou de renda? A divisão de classes que ela faz é baseada no posicionamento político-ideológico e na atuação dentro do modo de produção.
    Além disso: não existe limite de renda para ser de esquerda. É preciso ser pobre para defender um sistema econômico mais igualitário? A esquerda defende a igualdade, não a pobreza.

    Rafael Caruccio em 16/10/2014 - 21h13 comentou:

    Rogério, realmente ela segue o modelo marxista de divisão de classes. O problema da Marilena é que ela chama de reacionária justamente a classe que fornece mais quadros à esquerda. Mas me chamou a atenção a tua observação a respeito de uma pessoa de uma classe poder defender os direitos de outra classe. Até pode, mas aí reside um dos maiores nós da esquerda. Tanto Lenin quanto Fidel ou a maioria dos revolucionários (não diria todos pois não saberia com certeza) eram pessoas que não eram originárias da classe que defendiam. Talvez por isto esses líderes tenham sido tão autoritários: Lenin, por exemplo, odiava aqueles que tentavam se libertar sem prestar contas à liderança do Partido. Ou obedeciam ao Partido ou pereceriam.
    É a mesma arrogância com que Marx tratava Proudhon por esse ser realmente de origem operária e, portanto, entender mais do aquele o que significava ser operário. Marx sabia teorizar mas nunca sentiu na pele o que significa ter de apertar um parafuso e se sujar de graxa para poder alimentar os filhos – nenhum operário tinha um Engels para socorrê-lo. Talvez aí esteja a causa de os regimes de esquerda acabarem sempre em expurgos e assassinatos: "OU ME OBEDECE OU MORRE, POIS EU SEI O QUE É MELHOR".
    Veja a Luciana Genro. Nos debates ela vem com argumentos que mais parecem aula de história econômica. Ela fala em financeirização da economia como se o povão (que ela precisa conquistar) soubesse quem é François Chesnais e a escola francesa de economia. Além disso, defende a igualdade a partir do salto alto da riqueza. Ela não sabe o que é ter de sobreviver.
    O povão não cai nessa de socialismo, ele quer é ascensão social. O 1% dos votos da Luciana não é por acaso.

kempvictor em 13/08/2013 - 15h09 comentou:

Marilena Chauí, deixa uma grande provocação ao atacar a classe média. Inteligente e pontual ao momento que vivemos. A nova classe média, como comentado, é uma classe que aspira uma ideologia formada pela classe média consolidada. A provocação deve ser refletida por todos que participam das manifestações e se engajaram politicamente após esse mês de junho/2013. Seguindo o pensamento de Paulo Freire, enquanto a educação não for libertadora o desejo do oprimido será ser o opressor. Então, a política mudará, quando a classe média acordar desse pesadelo através de uma educação revolucionária.

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Odemello em 13/08/2013 - 15h17 comentou:

A sra. Marilena conhece bem Marx e é uma mulher do seu tempo, digamos assim. Não tem o direito de falar pour épater la bourgeoisie, como se dizia antigamente. Estamos, mais do que nunca, na era do esclarecimento. Tem de esclarecer, sra. Marilena, não brincar de ser intelectual muderna.

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heli fonseca em 13/08/2013 - 16h27 comentou:

Concordo plenamente com a Marilena. A classe média estabilizada é egoísta, hipócrita, preconceituosa e, apesar de achar-se politizada, é totalmente inculta; se se fizer uma pesquisa nem dez por cento já leu CASA GRANDE E SENZALA, RAÍZES DO BRASIL, HISTORIA ECONÔMICA DO BRASIL, OS DONOS DO PODER e outros livros fundamentais. Leem no máximo a revista Veja, Caras e e a página esportiva dos jornais.

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    Carmelita em 12/07/2014 - 05h41 comentou:

    Isso é ódio, preconceito e recalque. Qual estudo ou pesquisa apresenta esse dado? Por que vc acha que a classe média não leu? E por que ler essas matérias são obrigatórias e fundamentais para se dizer "culto"? Seguindo esse mesmo raciocínio, vou considerá-lo inculto caso você me diga que nunca leu "Tratado de Medicina Interna", do Cecil, ou "Cálculo Diferencial e Integral I e II, do Leithold. Então, será que precisamos definir o vocábulo "culto"? Em minha opinião: muito preconceito, muito ódio, muito rancor. NINGUÉM TEM A PROPRIEDADE DA VERDADE (nem eu, nem a Marilena Chauí, nem você).

Dario em 13/08/2013 - 16h29 comentou:

Ela falou muita besteira, mas matou a charada: que as passeatas recentes eram contra o inferno urbano, que decorre de todo um sistema de Estado mal gerido: por isso que os movimentos não tinham líderes nem políticos. O alvo é abstrato, é a gerência do sistema, e não esta ou aquela figura pública.

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André em 13/08/2013 - 16h36 comentou:

Pelos comentários que li, tenho muito que estudar para poder compreender os fenômenos sociais e políticos do mundo, mas, com certeza, as palavras dessa esplêndida pensadora levou meu modo de pensar a outro nível de reflexão.

Responder

PauloCardoso em 13/08/2013 - 17h40 comentou:

Nada que saia da cabeça da pseudo filósofa deve ser levada a sério. O que esperar de alguém que diz que: Quando Lula fala, o mundo se ilumina.

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    Luzia em 13/01/2014 - 16h53 comentou:

    Segura meu like ferinha!!!

    Fabio Yan em 18/01/2014 - 14h24 comentou:

    Entendo, mas o problema é ela falar isso para causar mais aderência naqueles que adoram o pt, e com isso alavancar ainda mais o tal ódio contra a tal classe média. Precisamos analisar as coisas não somente do lado da nossa posição pessoal. Pela posição pessoal eu concordo com vc, Lula fala e o mundo se ilumina já aniquila com ela. Precisamos analisar as coisas tb pelo efeito que ela causa na sociedade, que é isso o que eles querem, causar efeitos. E com essa frase do Lula falar e o mundo se iluminar, ela chama o " exército" dela para guerra. Incita a batalha. Metida a espertinha essa Chauí.. Mas tem gente mais esperta que ela.

    Caio Leone em 03/01/2015 - 18h58 comentou:

    Trata-se uma luta de classes.
    Colocar uma classe contra a outra.

Vitor em 13/08/2013 - 18h43 comentou:

Não é à toa que vc está confusa, a filósofa destrambelhada faz uma confusão entre o conceito de classe na visão marxista (burguesia e trabalhadores) e divisão por renda. Podemos ter no Brasil classe média tanto através de pequenos empresários, como através de trabalhadores assalariados.

Responder

Mc_ em 13/08/2013 - 19h16 comentou:

A grande polêmica é o uso do termo "classe média", que foi algo muito generalista. Não me atenho a esse termo e consigo entender a ideia principal que ela quer abordar. Já presenciei muita gente comum utilizando de certos "elitismos" pra se diferenciar de outras pessoas (colocando-se num pedestal, mesmo pertencendo ao mesmo núcleo social), que me lembrou as palestras dela. Mas é realmente muito estranho ela criar uma classificação social em sua cabeça e sair falando assim, porém com a resposta que ela deu pro jornalista, ficou bem claro qual camada da classe média ela realmente ataca.

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Luciene Rosa em 13/08/2013 - 19h22 comentou:

Nossa, vejo pelo relato dos filósofos ( kkkkk) acima que criticam a Marílena, falta propriedade no que estão falando. Querem entender mais de política do que ela que tem uma enorme bagagem não só como teórica, mas também na sua vida prática. Vão estudar um pouco mais, e esqueçam o recalque, que não vai lhes levar ao nível da grande pensadora. Falei.

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    Driele em 12/03/2014 - 16h08 comentou:

    CONCORDO… tem pessoas sem um pingo de conhecimento dando pitaco.VAI ESTUDAR!! ela sabe o que diz.

paulo em 13/08/2013 - 19h42 comentou:

Mas ela mesma define os termos dela.
"O que distingue uma classe social da outra é a maneira de ela se inserir no modo social de produção. Se você se insere como proprietário privado dos meios sociais de produção, você é capitalista. Se você é assalariado que vende sua força aos proprietários privados dos meios sociais de produção, você é proletário. Quando não se é nenhum dos dois, ocupando uma posição intermediária da pequena propriedade comercial, agrícola e das profissões liberais, você constitui a classe média."

Ela nao faz confusao alguma Vitor, ela define claramente os termos dela.

Responder

Geraldo Mendes em 13/08/2013 - 20h09 comentou:

A professora tenta desfazer a mistura conceitual entre classe média por capacidade de consumo de classe média ideológica. Se um trabalhador era das classes D ou E e passou a ter capacidade de consumo de classe C ele passou a ser classe média do ponto de vista do consumo (viaja de avião, compra casa e carro, etc, etc) mas não é classe média ideológica (reacionária, vê toda e qualquer mudança como uma ameaça, aspira, admira e mesmo defende os hábitos dos ricos, etc, etc). Os filhos e netos dessa nova classe média (consumo) serão sérios candidatos a engrossarem a velha classe média ideológica. É só isso, simples assim.

Responder

    Marcondes em 10/11/2013 - 13h15 comentou:

    Professora o cacete! Não ofenda os professores e professoras colocando essa marginal nessa profissão.
    Essa fascista ignorante é uma marginal.
    Meus tempos de USP eram outros e não abrigava esse tipo de marginal. Muito menos pra dar "aulas"

Goldstein em 13/08/2013 - 20h12 comentou:

"O que distingue uma classe social da outra é a maneira de ela se inserir no modo social de produção"

Chauí identifica três classes sociais no Brasil: capitalistas, proletários e classe média.

O capitalista (C) é o "proprietário privado dos meios sociais de produção".
O proletário (P) é o "assalariado que vende sua força aos proprietários privados dos meios sociais de produção".
A classe média (M) ocupa "uma posição intermediária da pequena propriedade comercial, agrícola e das profissões liberais" e, ademais, é "petulante, arrogante, ignorante e fascista".

Segundo sua própria definição, Marilena Chauí não é da classe capitalista e nem proletária.
Logo, Marilena Chauí é da classe média e, portanto, Chauí é fascista.

Responder

    Fábio Leite em 16/08/2013 - 20h26 comentou:

    Nada. Professores vendem a sua força de trabalho. Aliás, professores, advogados de grandes empresas, engenheiros etc., são todos classe trabalhadora, assim como ela. Pelo menos os critérios adotados por ela não são tão reducionistas quantos do IBGE, que não incorpora, por exemplo, os valores ideológicos. Se os critérios do IBGE melhorassem (imenso trabalho pra tanto, e por isso o critério adotado é quantitativo), suas estimativas seriam mais adequadas. Ou você acha que alguém que ganha menos de 2 salários mínimos é classe média?

    Lili em 06/11/2013 - 08h42 comentou:

    Será que vc está considerando os livros que ela vende para o MEC???
    Qual é o critério do MEC, para compra de livros aliás????

    Caio Leone em 03/01/2015 - 18h53 comentou:

    Gosteii!

    KKK.

Andre em 13/08/2013 - 20h52 comentou:

bom enqaunto se discute se classe média é isso ou aquilo…. os ratos continuam no planalto os pobres continuam passando fome e ganhando um salario mínimo…. enfim…. nada adianta definir classe isso ou aquilo… porque a classe quer isso ou aquilo… os problemas todo mundo ja sabe o que ninguém contou ou filosofou sobre … foi como acabar com essa desgraçada desigualdade social em um país tão rico como o brasil? Filosofem sobre isso…. me parece que o povo nas ruas em junho na copa das confederações… já sabem o diagnóstico…. aliás já sabem até a cura…. enquanto aqui e no senado… todo mundo discute…. filosofa…. filosofa…. discute….. discute….. …. … .. .

Responder

    ClaudioCabreira em 27/04/2014 - 19h26 comentou:

    Grande Andre…resumiu bem meu pensamento simplista, porem pratico.
    Enquanto se discutem filosofias, filosofismos, sociologismos e definições….a corrupção o corporativismo politico e partidário corre solto e o povo carece de assistência estudo, saúde e educação independente de qual classe ele se insere.
    Não existe moral e nenhuma orientação politica de esquerda, direita, centro nos partidos no Brasil…todos se excepção lutam pelo poder e sua perpetuação a qualquer custo.

caio em 13/08/2013 - 21h45 comentou:

Concordo com algumas coisas que a professora fala, mas discordo em muitas outras. Sendo da "classe média", convivi muito pra ver os tipos de mentalidade presentes nela e ver que não há homogeneidade de pensamento nela. Grande parte dela, principalmente a parcela mais rica, é conservadora e despolitizada, muitas vez sem querer – não é que eles queiram ser assim, a coisa é que o contexto ao redor das pessoas leva-as a esse caminho. Em casa muitos foram educados pela nobre televisão, ou por revistas semanais, e na escola os próprios professores adestram o pensamento dos alunos: pregam a diminuição do funcionarismo público(nem notam as consequências disso), dizem que todos os políticos são corruptos e tem um enorme complexo de vira-lata(todo país é melhor que o Brasil). Já vi professor de química parar a aula pra falar em "como o orçamento do estado é mal colocado", e vi professor de geografia incentivar o pensamento político de que o estado não serve para gerar bem-estar(deixou no ar o ideal de estado mínimo). É até mesmo uma ilusão falar que a grande maioria dos professores de ciências humanas é de esquerda, como muitos pregam, muitos usam o pensamento Marxista de faixada pra esconder o seu próprio reacionarismo.
Mas, felizmente, há pessoas que pensam fora da caixa. Podem acabar caindo em lugares-comuns mas tem um pensamento melhor articulado. E todos tem um ponto em comum: pais que incentivam os filhos a estudar e dão atenção a eles, que discutem política com seus filhos e que já foram ativistas de esquerda(ou somente simpatizaram com o pensamento). Logo, não generalizaria a classe média como fascista, grande parte é só despolitizada, seja por vontade ou por conjuntura, e outra parte bastante significativa quer ver as coisas realmente mudarem sem retrocessos.

Responder

    Elinaldo Rodrigues em 02/05/2014 - 20h41 comentou:

    Entendo, na minha humilde concepção de um profissional da educação física, que a discussão central em caracterizar as classes sociais e suas ideologias, ficou empobrecida quando não se analisa a relação entre situação de classe e consciência de classe. A família de Engels era proprietária industrial e ele doou os seus bens ao movimento comunista. Existem operários ideologicamente pequenos burgueses. O quê os iluminados da filosofia podem me clarear?

Maia Kaefman em 14/08/2013 - 22h41 comentou:

Sem dúvida existem diversos estratos pertencentes a essa gosma conceitual denominada "classe media" da qual eu e a esmagadora maioria dos esquerdistas faz parte. Qualquer pensamento que parta do principio de que a sociedade se divide entre pobres, ricos e classe-media é um pensamento tosco. Da mesma forma quando me perguntam "oq esta achando das manifestaçoes?" já não dá mais pra fugir da resposta "-quais?"
Nesse quesito especifico, a escrotisse das "classe media paulistana", embora a M.Chaui tenha produzido bastante coisa interessante, acho a veemencia do discurso contraproducente. Afasta mais gente do que atrai para seu pensamento

Responder

    Paulo em 26/04/2014 - 18h12 comentou:

    Maia:
    Fico triste que você é mais um mal informado que ainda acredita no socialismo… A classe média acaba com a teoria barata e antiquada de Marx, que prega a existência apenas da Classe Trabalhadora e Burguesia. Meu amigo, o socialismo NÃO deu certo em lugar nenhum no mundo ! As idéias dessa Sra. são excelentes, mas para o ano de 1.848. Leia um pouco mais, leia a nossa história, leia a formação da classe média no Brasil… Será que essa Sra. é Burguesia ou Classe Trabalhadora ? Imagine qual seria a resposta dela… O problema é que conversar com socialista é praticamente impossível, pois eles não se dão ao trabalho ou mesmo não se permitem enxergar qualquer outro tipo de opinião.

Diogo Romero em 15/08/2013 - 12h13 comentou:

Marilena não mistura nada ao definir o que, no discurso dela, é "classe média" e o que é "nova classe trabalhadora". A confusão está apenas para quem insiste em adotar as classificações da estatística oficial. Porém, compartilho do sentimento de confusão da maioria.

Ao priorizar essa definição, a autora perde a oportunidade de reconhecer que mesmo a nova classe trabalhadora, segundo a sua concepção, tem uma relação 'siamesa' com aqueles que não se submetem ao patronado, ou seja, a classe média. Desse modo, a análise parece estar incompleta.

Responder

Alexandre Lucchese em 15/08/2013 - 12h33 comentou:

Desde o princípio deu pra sacar porque a Chauí ficou tão descontrolada: a classe trabalhadora, que agora é maior e goza de mais benefícios e possibilidades materiais, não se identificou enquanto classe oprimida para fazer a revolução, e sim comprou o ideário capitalista. Por isso, acha melhor ser chamada de 'nova classe média" ao invés de 'nova classe trabalhadora'. Isso acontece porque o ideário socialista é uma piada, e os trabalhadores conseguiram ter discernimento e não caíram nessa furada. Chauí pode espernear o qto quiser, mas sua maneira de ver o mundo segue sendo ultrapassada e perigosa. Lamentável ver alguém com esta visibilidade abandonar a racionalidade adotar um discurso de ódio ("eu odeio a classe média").

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    Paulo Barbosa em 26/04/2014 - 18h15 comentou:

    Caro Alexandre:
    Não fala dessa forma senão você acaba com o socialismo !!! Imagine o que será da UnB, da USP, da Chaui .. ? Todas as idéias e teorias marxistas deles ruirão como um castelo de areia, como ruiu na própria e falecida URSS… Só não sei como eles não enxergam isso !

Fatima em 15/08/2013 - 15h22 comentou:

Fico pasma com as argumentacoes pifias que vejo por aqui, primeiro que 15 mil reais para uma cientista desse nivel e muito pouco, se ela estivesse em um Pais que valoriza seus pensadores ela ganharia muito, mas muito mais. Alguem ai em cima citou o IBGE, da vontade de rir, so para terem uma ideia, o IBGE considera que um casal, sem filhos, que ganha um salario minimo por mes, juntos, e nao um salario para cada, sao da classe media. Piada de mal gosto.

Responder

    Vitor em 15/08/2013 - 18h55 comentou:

    Uma cientista desse "nível" não deveria dizer as coisas que ela fala!

Bruno em 15/08/2013 - 17h53 comentou:

Uma verborragia que serve apenas aos interesses do PT. No site está escrito way of life. Pouco burguesa a frase? O Olavo e a Marilena são dois idiotas que usam uma propensa inteligência afim de confundir os eleitores formadores de opinião em favor de seus "ideias" políticos. Vocês não estão percebendo o que está acontecendo? A classe média se revoltou em pagar a conta. Para o bolsista e para o financiado BNDES está ótimo. Para a classe média que anda de ônibus, usa o sus, e tem filho em escola pública a conta tá alta.

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Willes S. Geaquinto em 15/08/2013 - 23h15 comentou:

A verdade incomoda, num país onde as pessoas estão acostumadas ao cinismo e à hipocrisia. Em nem tudo concordo com a professora Marilena Chaui, mas, gosto da sua verve provocadora que nos convida a pensar com mais honestidade e a sair da mesmice!!!

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J A Macedo em 16/08/2013 - 23h39 comentou:

Meu anti-Deus, é como se a Marilena fosse uma deusa, e vamos "entender" o que a "deusa" disse. Sejamos independentes e livres! Abaixo a ditadura de opiniões de Marilena, TV Globo, Drauzio Varela, Lula, FHC, etc. Que se construa algo diferente e criativo no lugar da repetição nossa de cada dia. A arte, a ciência, se constrói na diversidade e não na repetição acadêmica que engessa.

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Cesar Vargas em 17/08/2013 - 13h44 comentou:

Nossa! No meu entendimento…Quanta besteira!!!
Uma visão retrógrada, sem perspectiva de desenvolvimento humano, no sentido material e intelectual quando fala da classe média, e também, sem uma análise no que está acontecendo pelo mundo, no que diz respeito ao capitalismo selvagem implantado pelas grandes organizações em todo o planeta. São estas organizações que determinam o futuro das pessoas e não mais um sistema de Governo. São elas que dominam o Estado, a mídia e todas as instâncias onde existe organização coletiva. Isto sim é fascismo Sra. Chaui.

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uklima em 20/08/2013 - 22h55 comentou:

Toda classe média trabalha e não detem nenhum meio de produção, são em sua maioria trabalhadores. Estas senhora é uma idiota, ela sim, não trabalha e vive as custas do governo, e tem renda de classe média.

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ISIS DO EGITO em 29/08/2013 - 08h27 comentou:

Por isso que odeio FILOSOFIA, é um eterno debate do nada para lugar nenhum… BLA BLA BLA…

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Andrei em 13/09/2013 - 17h11 comentou:

Aiai, que m* de brasil e suas crias marxistas. Xo pra cuba seus vermes comunistas, que eu vou me mandar pros Estados Unidos.

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leonardi em 13/09/2013 - 22h52 comentou:

Socialismo é um lixo: Olha pro países que adotaram o socialismo, só pobreza e miséria

Ela odeia a classe média porque ela faz parte de uma Burguesia stalinista perigosa, que pretende a todo custo moral e intelectual, planificar no Brasil uma classe subalterna parasitária e sindicalizada sob a chibata comunista de gente ainda pior que ela.

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Ana em 14/10/2013 - 21h36 comentou:

Ela esqueceu de dizer que o culpado do inferno urbano também é o governo que incentiva a compra dos automóveis com a baixa do IPI, sem ter estrutura de vias suficientes para o aumento descontrolado de automóveis nas ruas.
Quanto ao aumento descontrolado dos imóveis e shopping's. Olha o valor do metro quadrado dos imóveis nos últimos 10 anos, o disparate, dependendo do local um apartamento de 90m² que valia R$90.000,00 hoje está R$400.000,00, sendo que o salário mínimo era R$400,00 e hoje está R$600,00. Se a 10 anos um trabalhador que ganhava R$2.000,00 não conseguia comprar um imóvel de 90 mil imagina hoje que ele deve ganhar uns R$2.500,00 ou R$3.000,00 se ele vai conseguir comprar um imóvel de 400 mil? E o aluguel também teve reajuste conforme o valor do metro quadrado. Tudo isso com o incentivo do governo.

Quanto a nova classe trabalhadora, classe média, Não concordo com ela, ela ataca a classe média que hoje consegue ir para fora do país (se consegue viajar, é pq sonha com isso, trabalhou muito e guardou dinheiro para poder ir), ela ataca o pequeno proprietário comercial, agrícola e de profissões liberais, então os cabeleireiros, manicures, corretores, dono de pequenas empresas se igualam aos donos de banco? Não vejo dessa forma…Não vejo relação dos sonhos de ordem e segurança com a repressão … não vejo relação da classe média querer ser a burguesia …

Mas opinião é igual unha, cada um tem a sua…

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Roberto Barros em 20/10/2013 - 07h15 comentou:

Acho o termo "nova classe média" inadequado. Se trata muito mais de uma nova classe de consumo.
O pt criou o mito de que o acesso ao consumo caracterizaria o status de classe média. Foi o partido da professora que bradou aos quatro ventos o acesso à classe média de uma classe que, em verdade, ganhou poder de consumo devido aos programas assistenciais do governo. O que é difícil de entender é: porque o pt deu importancia a este aspecto, o de inserir em uma classe alienada e reacionária, uma parcela da populacao brasileira. Professora, a senhora vende a sua forca de trabalho para o Estado, a décadas recebe os seus rendimentos dando aulas e palestras (muitas delas apenas remuneradas) para a classe média. Na sua visao, a qual classe a senhora pertence? Onde a senhora passou as suas últimas férias? Foi de classe economica? E tudo isso porque aprendeu a ser comentadora (ser filósofo é outra coisa) de um filósofo quase medieval? Parabéns professora, com a senhora eu verdadeiramente aprendi muito sobre a verdadeira classe média brasileira.

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Danilo Henrique em 21/10/2013 - 19h08 comentou:

Não compreendo essa definição intelectual de "classe que não trabalha e nem detém meios de produção".

Seria o que? Um proprietário do mercado imobiliário talvez?

Mas ele detém o meio de produção. Produz o serviço da moradia, que lhe serve de renda!

Moradia que é sua propriedade e direito fundamental!

Seria o que então? Um analista de sistemas?

Que utiliza de sua força mental para produzir soluções e vendê-las. Ora este não só trabalha como possui certa parte dos meios de produção! Coisas da nova etapa da revolução industrial, conhecida como 4ªetapa (a da produção tecnológica)

Acho que está faltando a Marilena se informar que da análise de Karl Marx até hoje o mundo mudou "só um pouquinho", passou por umas guerras sabe, coisa pequena, quase irrelevante!

A classe média existe no Brasil, e é distinta! O que ela chama de inferno urbano é resultante de uma falta de capacidade de organização no planejamento das nossas cidades, mas pouco, ou nada tem a ver com as causas por ela citadas.

Acredito que o partido a qual ela seja militante ativa tem uma participação muito maior nessa bagunça do que as empresas por ela citada…

Mas só acredito, de leve, sem certezas…

Responder

Helena Gogacz em 29/10/2013 - 13h14 comentou:

Tem que entender o que ela está dizendo, não sabe nada, conservadora, não votam nos projetos de um governo democrática.

Responder

Aaron Barrabo em 05/11/2013 - 19h36 comentou:

Todo esquerdista é burro… (ou louco, porque, se for inteligente, não pode ser esquerdista sem ser louco [talvez, os burros não entendam isto…])

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Jiri em 03/12/2013 - 23h30 comentou:

Alguém da classe média por aqui? Alias, será que podem se catalogar as coisas de forma tão simplista em "caixinhas" homogêneas? É como se todos fossem farinha do mesmo saco, sem individualidade nem pensamento ou vida própria. Você conhece mesmo "a classe média" e por extensão as outras “caixinhas”, tais como "os gays", "os negros" … "os judeus", etc. Este tipo de pensamento apenas leva a mecanismos intolerantes de segregação (tipicamente fascista). Eu, humildemente, confesso que eu não conheço "a classe média" tenho amigos da classe média, sim, cada um diferente, com modo de pensar distinto e com personalidade própria.

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Fabio yan em 12/12/2013 - 03h04 comentou:

Essa Chauí conseguiu o que ela e o ideal dela querem: confundir. Ao utilizar um termo que enraizadamente, comumente e rotineiramente é utilizado para uma classificação de renda e não classificação de idéias como ela quis " inovar", ela incita o confronto. Por trás disso está a desconstrução da classe média econômica, um dos fortes pilares que ainda impedem o domínio absoluto do pt.

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Gustavo em 29/12/2013 - 22h09 comentou:

Quanta ignorância falar que os denominados profissionais liberais não trabalhão, agora arquiteto, engenheiro e medico não trabalho? Quando ela precisar de cuidados médicos e melhor ela ir para Cuba.

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Michael em 08/01/2014 - 13h41 comentou:

Sinceramente, ao assitir ao vídeo, sem ler as explicações sobre a qual classe média ela se refere, eu fiquei confuso. Agora eu entendi o que ela quis dizer com aquele ataque colérico. Mas acho irresponsável aquele discurso sem uma argumentação que o esclareça precisamente. Este blog e esta entrevista contribuíram para mudar um pouco meu pré-conceito sobre a sra Marilena Chauí.

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mauricio em 30/01/2014 - 00h17 comentou:

Admiro muito a sapiência de Chauí , porém , todavia não há como escaparmos da realidade , diante do que se refere a construção do brasil vinculada totalmente a velha e tradicional classe média , pensante e também trabalhadora …Se observarmos direito , veremos que quem fez e construiu o brasil , ou seja ,os cabeças pensantes do tropicalismo , da música , do MPB , a maioria vieram de classe média ……A nova classe média já pegou o bonde em alta….

Responder

Daniel Alves e Silva em 13/02/2014 - 13h36 comentou:

Acho que devo lembrar a todos os comentaristas que o muro de Berlim caiu, a URSS acabou, a China é comunista só no papel, a Coreia do Norte é um arremedo de nação e Cuba é uma ditadura. Então esta senhora é a representação de algo que sucumbiu diante da história. Temos de perseguir a excelência, melhorar a educação, a saúde e as condições de vida da população. O Socialismo e o Comunismo morreu, e algumas viúvas continuam a chorar até hoje. Não funcionou em lugar algum que foi implementado e quanto antes pararem com este discurso dentro de faculdades de Sociologia, Filosofia e Ciências Políticas melhor. Na verdade os maiores assassinos da história foram Mao e Stalin, vamos acordar e parar com a foice e martelo, isto não se aplica mais. Todos, eu disse todos querem ascender a classe média, todos querem educar melhor os filhos, ter a própria residência, viajar e pagar as contas. Este discurso da proletariado é uma das maiores mentiras da humanidade e fica sendo disseminado em alguns centros acadêmicos como verdade absoluta. Toda classe que ascende ao poder, acumula riquezas e privilégios, olha os irmãos Castro, o ditador da Coreia do Norte! São exemplos claros disto, e vem uma professora de faculdade pública, que pertence a classe média, falar mal da melhoria das condições de vida do povo? Outra questão, ela doa o dinheiro que recebe da faculdade, possui casa própria? Sinceramente estou comentando nem sei o motivo, afinal de contas pessoas como cérebro atrofiado por bobagens não entendem nada da vida.

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Vinicius em 15/02/2014 - 02h57 comentou:

Fui aluno da Marilena em 1973 e posso afirmar que este discurso é o mesmo que ela proferiu na aula magna para os calouros da FFLCH. É terrível constatar que o tempo não passou para a professora. O mesmo ataque à petulante, arrogante, ignorante e fascista classe média, que sempre fez tanto sucesso entre os calouros está agora livrando a cara de uma suposta "nova classe trabalhadora", de forma a abraçar um contingente de emergentes das classes baixas. É patético ignorar a evolução da consciência coletiva pós derrocada do socialismo mundial, além de ignorar os malefícios da falta de educação e desenvolvimento humano provocados por 12 anos de desgoverno petista.

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Ana em 06/03/2014 - 19h40 comentou:

O brilhantismo de Chauí vai além do tosco limite de entendimento de uma acéfola maioria que tanto nos faz companhia.
A sua visão do povo é de uma genialidade impar, ela fala da classe média nos dois tempos e observa a sua ignorância, sua ingenuidade e seus preconceitos de senso comum.
Como não admirar um ser pensante desses? Me perdoem os que não chegam a entendê-la, Chauí é o que temos de mehor.

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Lilian em 14/03/2014 - 04h28 comentou:

Eis mais um discurso de tantos comunas poser aqui do Brasil. Ganha 15 pilas, é classe média e ainda cospe no prato que come todos os dias!

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Adriano em 16/04/2014 - 14h05 comentou:

TODO o SOCIALISTA (sem exceção) quer socializar o patrimônio do outro.
Nunca vi e nunca verei um SOCIALISTA descer de sua mansão ou cobertura para morar na favela!
Gil, Caetano, (até o Oscar Niemeyer quando vivo) quando entediados vão para a Europa.
Bando de hipócritas!

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Fernando Barreto em 16/04/2014 - 14h44 comentou:

Esta senhora é uma fanfarrona. Vive às custas do salário altíssimo de professora da USP, portanto está acima da classe média que tanto a irrita e consequentemente às margens do capitalismo por ela tão criticado. Os senhores do PT, PSOL e outros tantos também o vivem, pois seus salários são pagos pelo povo trabalhador que eles tanto afirmam defender, mas seus salários sempre caem pontualmente nas contas. Defendem o socialismo (utópico) mas desfrutam dos prazeres do capitalismo. Esta é a realidade deste país chamado Brasil.

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jota em 21/04/2014 - 17h22 comentou:

A moça resolveu trazer a intelectualidade ao nível de entendimento do Lula, só isso: trocou a teoria pela conversa de boteco.

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Paulo em 23/04/2014 - 09h40 comentou:

Fico muito preocupado com os jovens alunos dessa professora extremamente radical e marxista. A classe média no Brasil surgiu no início do século passado e foi constituída principalmente pelos nossos querida imigrantes. Por que essa Sra. quer mudar a história? Será que porque Marx admite apenas 02 classes? burguesia e classe trabalhadora ? Com a classe média os socialistas ficariam "sem chão". Um pergunta que provavelmente acabaria com essa discussão infundada: A Sra. se considera, então, enquadrada em qual dessas classes? Será que ela é classe operária, com um contracheque de R$ 15 mil, paga pelo Estado para fazer lavagem cerebral em nossos jovens ? Ou essa Sra. se considera Burguesia, coisa que jamais ela iria admitir, assumindo ser parte de um "socialismo escocês".
É triste ver intelectuais brasileiros perdidos em teorias e apoiando e batendo palmas para pessoas como essa Sra., que tem como objetivo apenas pregar a luta de classe e não admitir nenhuma afirmação que saia daquilo que ela considera como "verdade marxista".

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Lauro em 28/04/2014 - 02h20 comentou:

Enquanto esquerda e direita tergiversam sobre quem é o menos corrupto, o melhor sistema político e o escambau, pessoas sofrem em filas de hospitais, escolas públicas não educam, o povo tem que acordar antes do sol nascer pra chegar no trabalho e o mundo se torna mais poluído, sujo (dentro e fora das instituições)!

Quando é que vão parar de discutir abobrinha e realmente trabalhar por um país melhor? Não quero ir pra um país desenvolvido, quero que o MEU PAÍS seja desenvolvido! Mas é mais fácil subir num palco ou entrar num blog e falar besteira, a própria mídia adora dar uma de Nero!

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Silva em 28/04/2014 - 20h47 comentou:

Chauí é um exemplo do que é grande parte dos pensadores do BR.Deu um show de falta de educação,discurso de ódio,parcialidade e afirmações grosseiras feitas por generalizações.O discurso de ódio serve apenas para incitar a violência,o ódio,e justificar todo tipo de agressão feita pelo Estado,por leis,etc..

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Fred em 01/05/2014 - 19h00 comentou:

só lamento o meu tempo perdido com tanta bobagem …..
li só para ter certeza de até onde poderiam ir….
é e realmente foram para o fundo do poço…

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wanderley azevedo em 02/05/2014 - 11h01 comentou:

Não adianta mesmo!!! criticar qualquer classificação na sociedade não faz parte de uma pessoa letrada que entende muito bem o que diz.

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Luiz em 31/08/2014 - 14h58 comentou:

A qual classe você pertence se odeia classe media ou e pobre ou rica, você deve fazer parte dos pobres do PT Lula, Dilma, Zé Genuimo, Zé Dirceu e de toda a companheirada.

Seja feliz e vá para Venezuela ou Cuba

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isaias em 09/10/2014 - 13h03 comentou:

Ela não odeia somente a classe média, mas quem tem pretensões de ascender a classe média,ou seja ela admite que a meta dos corruptumunistas é esmagar a classe média reduzindo a pó, para poder controlar a pobreza. Essa velha está muito gagá.

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Flávia em 10/10/2014 - 18h24 comentou:

Oi. Sei que sua publicação já é antiga, mas sobre a sua dúvida vi um artigo que julguei muito interessante e também sanou minhas dúvidas: http://jornalggn.com.br/fora-pauta/desvendando-a-

Espero que te ajude

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Paulo Henrique Sica em 23/10/2014 - 15h29 comentou:

Na cabeça dela, se você não é nem rico nem pobre, o único anuente a todos esses rótulos é ser petista. Sou contra a polarização direita-esquerda, sou contra o bipartidarismo, sou contra o extremismo político irracional que cria a comissão da verdade pra investigar os crimes da ditadura no Brasil, mas beija a mão do ditador cubano que matou mais de 100.000 pessoas no seu projeto de poder. Precisamos de uma nova esquerda, menos reacionária, menos polarizadora e mais honesta

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Eduardo Melo em 19/11/2014 - 02h16 comentou:

Marilena só confirma: toda generalização é burra! Ela própria é classe média, pois não é proletária nem burguesa (Ganha mais de R$ 23000 na USP).
De fato, conheço várias pessoas da classe média que se comportam da forma que nossa professora petista descreve.
Porém, conheço muitas outras (espero me incluir no grupo) que são éticas, trabalhadoras e ativas politicamente no sentido da busca da justiça, igualdade, liberdade real e outros valores sociais.
Generalizar me parece injusto e se torna ferramenta útil para slogans de governos populistas que querem se manter indefinidamente no poder com o loteamento do estado brasileiro.

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Não Aposentado em 19/11/2014 - 21h13 comentou:

Marilena de Souza ChauiFFLCHInativoRDIDPDoc AposProf TitularMS-6Professor Titular06554,8723507,9621118,54
Yep, quando se ganha R$21.118,54 por mês sendo "filósofa" aposentada é fácil ter ódio á classe média, classe média é coisa de pobre. 😉

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@leandrogoulart em 20/11/2014 - 23h27 comentou:

Ganhando 23 mil por mês é sussa.

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Caio Leone em 03/01/2015 - 18h44 comentou:

Acredito que o problema consiste na divisão.
A consequência dessa politicagem atual deve ser entendida segundo uma maioria que elegeu o PT.
Política se faz com poder; poder é a base de nossa política. Mais palavras ou menos, não fará muita diferença, principalmente quando se trata de uma ditadura disfarçada, onde as opniões nunca serão respeitadas, apenas revisadas.

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Eduardo em 27/02/2015 - 22h27 comentou:

Creio que assistir ao filme (nacional) "Trabalhar Cansa" (só no youtube) ajudaria a todos a ter uma melhor noção a qual classe média Chauí se refere. Assistam! Vale a pena.

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