Socialista Morena
Politik

O machão e o machista

Fecho os olhos e tento lembrar da primeira vez que percebi alguém de outro sexo diante de mim. Teria seis, sete anos, não sei. Sei que senti algo de diferente nele, de estranho. Não importa que ambos estivéssemos vestidos: estava na cara. Ele me provocou curiosidade instantânea… e uma certa raivinha. Um cabo-de-guerra invisível imediatamente […]

(Ferdinando, de Al Capp, um machão gentil)
Cynara Menezes
21 de agosto de 2013, 18h47

(Ferdinando, de Al Capp, um machão gentil)

Fecho os olhos e tento lembrar da primeira vez que percebi alguém de outro sexo diante de mim. Teria seis, sete anos, não sei. Sei que senti algo de diferente nele, de estranho. Não importa que ambos estivéssemos vestidos: estava na cara. Ele me provocou curiosidade instantânea… e uma certa raivinha. Um cabo-de-guerra invisível imediatamente se instalou entre nós. Havia uma coisa desafiadora naquela criança à minha frente, que, hoje, não posso dissociar do fato de ele ser um menino e eu, uma menina.

A guerra dos sexos tem um lado sexy. Desde crianças, meninos e meninas se provocam em um jogo de sedução que tem muito a ver com sermos de gêneros distintos. Quem nunca se apaixonou por aquele menino ou menina com quem vivia às turras na escola? Atrito provoca desgaste, mas também faísca. Fico pensando até que ponto a busca utópica da “relação ideal”, “harmônica”, entre homens e mulheres, nos interessa de fato. Tenho dúvidas.

Dizem que as reais diferenças entre homens e mulheres são apenas anatômicas e culturais. Concordo com o “apenas” em anatômicas, mas não em culturais. Me parece que o aspecto da “construção cultural” das diferenças entre os sexos é subestimado nas análises que leio sobre a questão dos gêneros. Principalmente o papel do entorno mais próximo nesta construção.

A forma como alguém é criado influencia em quase tudo em sua vida, e interfere profundamente nas escolhas sentimentais. No caso das relações heterossexuais, não só a forma como os homens são criados, mas a maneira como nós, mulheres, somos criadas. Que tipo de pai tivemos? Isso vai dizer muito sobre o tipo de homem que nos atrai. E a atração nem sempre é racional. Aliás, não é racional de forma alguma. Não se explicam racionalmente as afinidades de pele, de cheiro.

Para diluir essa “construção cultural” das diferenças entre os sexos, as feministas pretendem, então, intervir na forma como os homens são criados, na tentativa de gerar um “novo homem”. Ou seja, intervir na mentalidade das famílias e sobretudo na cabeça das próprias mulheres, porque somos nós que criamos os homens como eles são. “Reeducar” os homens, como querem as feministas, é uma tarefa hercúlea que esbarra numa dificuldade igualmente gigantesca: nós, que criamos os homens “assim”, em geral nos sentimos atraídas por homens “assim” porque nossos pais também eram “assim”. Assim como? Machões, ora.

É claro que seria maravilhoso que pais e mães educássemos nossos filhos homens da mesma maneira que criamos as meninas: ajudando nas tarefas de casa, por exemplo. É absurdo que ainda existam diferenças tão profundas neste sentido. Mas não acho fundamental que se diluam todas as diferenças culturais. No afã de propiciar uma criação igualitária, é preciso ter cautela para não transformar o “não-gênero” em outra espécie de repressão.

Sou contra acabar com os machões. Gosto deles porque são imperfeitos, sua imperfeição me fascina. O machão tem um charme que só os machões têm. É algo a se preservar, não a se extinguir. As mulheres devem fugir dos machistas como o diabo da cruz. Quanto aos machões… Bem… É inegável que eles têm uma pegada que agrada parcela considerável da população feminina, para horror das feministas. São machões porque foram criados desse jeito –mas, atenção, não são necessariamente machistas.

As diferenças entre o homem machão e o homem machista são sutis, mas a principal delas é que o machão é inofensivo. Toda aquela macheza e, no fundo, é uma moça. Manteiga derretida. O machão é encrenqueiro, nervosinho. O machista é violento. O machista quer submeter a mulher, subjugá-la. O machão, só se for de brincadeirinha… Obviamente, descobrir qual é qual envolve certo risco. Mas pode ficar tranquila: o machão só seria capaz de bater POR você, não EM você. Não tem a ver com a aparência do rapaz: ele pode ser magrinho e sensível, mas possuir um insuspeitado toque de machãozice.

Se você é uma das mulheres que gostam de machões, melhor não partir para o confronto; mais vale não levá-los tão a sério, saber rir das idiossincrasias deles –até porque nós também temos as nossas. Sabendo levá-los, os machões se mostram bons companheiros e ótimos pais. Carinhosos, atenciosos, amorosos. Talvez a macheza seja mesmo um disfarce, uma defesa, quem sabe um jogo de cena?

O machão é um cavalheiro incorrigível. Curte tratar uma mulher de maneira totalmente distinta da que trataria um amigo. É especialista em agradar o gênero feminino, sim, e as mulheres que gostam deles adoram. Cavalheirismo, para o machão, é sinônimo de gentileza. E nem adianta tentar argumentar contra. Só tome cuidado para não confundir o machão com o cafajeste. É fácil descobrir a diferença: o machão será gentil com você e suas amigas; o cafajeste será gentil com suas amigas, não com você.

O machão é meio folgado, verdade, mas não quer mandar em você. O desejo do machista passa por dominar a mulher; o do machão, por proteger. O machão morre de ciúmes, mas não a ponto de pretender acorrentar a parceira ao pé da mesa. “Você tem ciúme, mas gosta de me ver rebolar”: Rita Lee já sabia. Portanto, garotas, ao se deparar com um machão, cuidado para não tratá-lo como inimigo. Ele não é.

As feministas dirão que este “machão” de que falo é o machista sutil, benevolente. Eu direi que ninguém é perfeito.


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Thiago em 21/08/2013 - 19h09 comentou:

Eu estou com as feministas… Machista sutil, que vive da e promove a noção de que a mulher é mais frágil, que precisa ser protegida, que deve ser tratada como uma princesa na torre alta de um castelo de cristal, que não consegue tratar a mulher como outra pessoa qualquer, porque não consegue vê-la assim. Vê a mulher sempre como um "alvo" em potencial, ou como o caminho para outro "alvo" potencial. Acho que a noção de um machão "que não é o inimigo" é tão perigosa quanto a noção de democracia racial em outro contexto (e guardadas as devidas proporções).
Há uma boa diferença entre um homem ser cavalheiro e gentil e ser machista/machão. Basicamente, uma pessoa gentil é gentil com homens e mulheres (ainda que possa ter interesse afetivo-sexual por um ou outra ou ambos), mas não encara a mulher como inferior, frágil, necessitada de proteção etc.

Responder

    Dani em 21/08/2013 - 21h01 comentou:

    Perfeito, Thiago!
    Sem mais.

    ana em 25/09/2013 - 15h58 comentou:

    Exato

    Pedro Lopes em 10/03/2014 - 22h17 comentou:

    Concordo totalmente Thiago. E acho que a masculinidade do jeito que é pregada deve ser desconstruida, para que possamos desconstruir o machismo.

    Querer tratar a mulher como uma pessoa é o primeiro passo, mas só isto não basta. É preciso destruirmos velhos conceitos e colocarmos conceitos libertários no lugar.

    Assim poderemos tratar todas as pessoas simplesmente como… pessoas.

Ana Carolina Santana em 21/08/2013 - 19h53 comentou:

Cynara, adorei o texto. Acho que o viés dele nos mostra como as ideologias feministas são volúveis. Afinal, a que ponto devemos achar que as atitudes masculinas tendem ao machismo? Como saberemos que um homem gosta de ser cavalheiro porque quer agradar a mulher companheira sem necessariamente compactuar com as ideias machistas? É isso que ainda me faz refletir. Sou feminista, enfrento a realidade de como separar um machista de machão toda vez que conheço alguém. Não posso negar que gosto de ser tratada bem, como alguns diriam, com a gentileza de um cavalheiro mas quando se trata de fazer isso "porque somos mulheres e mulher tem que ser tratada assim", desconfio. Acho que o cavalheirismo ainda é o ponto G das feministas. Claro que queremos ser tratadas com carinho mas odiamos quando eles dizem que fazem isso porque somos mulheres e dão todas essas "justificativas" hereditárias. Não quero que o cavalheirismo se esvaia desse mundo mas que ele se espalhe para além das barreiras do sexo. Quero que os homens sejam cavalheiros com idosos, crianças, pessoas desconhecidas e que nós mulheres também absorvamos do cavalheirismo e usemos com todos à nossa volta também. Para mim, isso seria a igualdade dos sexos, o que tanto buscamos, o cavalheirismo deixar de ser "coisa de homem para com a mulher". Gentileza só porque sou mulher para mim não é ser machão, mas machista, ou melhor, ainda desconfio do caráter (afinal, se eu fosse um homem, criança etc. seria tratada rudemente??). Porém, como você bem disse, existem machões que não irão absorver nada disso, são assim, é uma questão doméstica e isso nós, feministas ou não, estamos fora da capacidade de mudarmos. O jeito mesmo é lidar como se fosse um defeito, afinal "ninguém é perfeito".

Responder

    Jandira em 23/08/2013 - 17h39 comentou:

    -14 votos… o povinho reaça viu…

    achei muito bom o comentário da Ana Carolina…

    o Feminismo intolerante e cego só gera mais machismo… ficaremos nessa luta eterna 🙁

    lucas em 25/09/2013 - 15h59 comentou:

    Feminismo gera machismo? que coisa idiota

    Lucas em 25/09/2013 - 15h59 comentou:

    Cavalherismo é machismo banevolente. Se o cara é "cavalheiro" apenas com as mulheres então ele é machista. Simples~

    maria em 21/02/2015 - 02h38 comentou:

    se nós mesmas achamos "pontos positivos " no machismo….fica dificil os homens nos considerarem humanas.Só lamento em ver que tem mulheres que internalizaram a misoginia tão profundamente para chegar ao ponto de elgar que as feminsitas é que estão erradas…bizarro.

    Cris em 10/10/2017 - 11h24 comentou:

    Vc pode substituir cavalheirismo por gentileza… E gentil todos podemos ser. Cavalheirismo é um conceito embutido dentro da lógica machista.

Bacellar em 21/08/2013 - 21h00 comentou:

Vcs mulheres são cruéis. A minha depois de 5 anos de "casados" (vivendo junto mas sem papelada nem ritual religioso) já aprendeu a me manipular completamente…Mesmo quando eu tenho a total razão num determinado assunto (98% das vezes) acabamos fazendo do jeito dela hahahaha. Quando a coisa aperta bastam 2 minutos de lagrimas de crocodilo pra eu me derreter…No fundo somos todos uns bundões mesmo!

Responder

    Bacellar em 22/08/2013 - 16h11 comentou:

    Será que agora tem que escrever ISTO FOI UMA ANEDOTA depois de um comentário pra que as pessoas entendam? O "hahaha" já não basta mais? Fiz um comentário irônico lá no Viomundo tirando onda com os cubanofóbicos e uma galera de esquerda me criticou…Afe!

    Mohamed em 23/08/2013 - 14h48 comentou:

    Leia Nessahan Alita que entenderás tudo.

    Junior em 17/01/2014 - 16h15 comentou:

    Parabéns Cynara! Olha o que vc consegui com seu texto..

    Pedro Lopes em 10/03/2014 - 22h20 comentou:

    Nossa, espero que vc esteja brincando.

    E se vc se deixa manipular por qualquer pessoa, sinto muito. Aquele que pensa de forma libertária, deve lutar tanto pela liberdade alheia quanto pela própria, e não se deixar manipular por ninguém é uma destas lutas.

    Ninguém te manipula, você que se deixa ser manipulado.

Hugo Lorenzetti em 21/08/2013 - 21h09 comentou:

Cynara, vai ler. Toma: "Gender trouble: feminism and the subvertion of identity", da Judith Butler. E não se anuncie como esquerdista, se for escrever bobagens reforçando estereótipos. É embaraçoso. Machismo é machismo, e você é machista.

Responder

    Vinicius em 22/08/2013 - 14h39 comentou:

    E você, um fundamentalista.

    mira em 22/08/2013 - 16h08 comentou:

    perfeito!

    Sandra em 23/08/2013 - 13h21 comentou:

    Concordo plenamente com o Hugo. Texto patético, diferença entre machão e machista? Ridículo! Não consegui gostar de uma linha desse texto.

    Joaquim em 23/08/2013 - 14h39 comentou:

    Ué, mas e esquerdista não pode falar bobagens nem reforçar estereótipos? Eles estão acima do certo e do errado? Posição política nada tem a ver com estereótipos. Se eu te perguntar o que é um capitalista, tenho que certeza que o esquerdista terá um estereótipo bem forte e vai fazer uma generalização possivelmente injusta. Mas enfim… O que queria mesmo dizer é que ironicamente sua arrogância tem que Q de machismo… Minha opinião.

    Jandira em 23/08/2013 - 17h41 comentou:

    Concordo com o Joaquim somente neste ponto.
    "O que queria mesmo dizer é que ironicamente sua arrogância tem que Q de machismo… Minha opinião."

Dani em 21/08/2013 - 21h15 comentou:

Tô fora de machões e machistas.
Homem nervosinho e estressadinho eu mantenho a uns 250km de distância.

Responder

José Mujica Neto em 21/08/2013 - 21h27 comentou:

Não reconheci a Socialista Morena nesse texto. Muito fraco e muito machista. Esse trecho – "Toda aquela macheza e, no fundo, é uma moça. Manteiga derretida." – é um poço de machismo.

Responder

    Gabriela em 18/02/2014 - 20h12 comentou:

    verdade. chamar um homem de "moça" é puro machismo.

    Julia em 10/03/2014 - 22h22 comentou:

    Considerar moça como um pejorativo, é machista.

    anderson em 17/04/2014 - 22h44 comentou:

    mas aplicar "moça" como um sinal de fraqueza também.

Rosa em 21/08/2013 - 21h35 comentou:

Todo homem machista ou machão se preferir é condescendente com as mulheres e usa o cavalheirismo para nos colocar em nosso lugar de frágeis seres humanos.

O machão é o machista que não foi desafiado ou contrariado. Experimente desafiar o machão e você verá todo o peso do seu machismo. Ele baterá em você, gritará com você e ameaçará você. Voce reconhece isso quando diz que se a mulher é das que gostam dos machões não devem partir para o confronto. Não haveria espaço pro machão se não houvesse machismo.O machão usa uma tática mais sutil para dominar quando lhe interessa e sim ele é o machista benevolente que saberá se revelar o machista truculento se sentir que a 'proteção' que exerce sobre você está ameaçada, se sentir que vc se rebela contra ela.

Quem cria os homens são mãe e pai e quem perpetua o machismo nos filhos são os homens que não descem do pedestal de machos e são exemplo para os meninos em como devem tratar as mulheres e para as meninas como devem aceitar ser tratada pelos homens. Uma mãe passiva, submissa vai reforçar o exemplo recebido do seu querido papai machão.

Eu direi que as feministas estão certas porque são as mulheres que pagam o preço para conviver com o machão que se revelará o pior machista se quiser colocar a mulher no lugar que lhe reservou.

Dispenso a pegada. Quero mesmo ser tratada de igual para igual. Gentileza/cavalheirismo é retirado assim que o interesse do machão acaba.

Responder

    Adriano de Almeida em 25/08/2013 - 20h56 comentou:

    Esse machão é simplesmente o homem que não estudou a cartilha básica do feminismo, que julga como natural o que é cultural, que acha que a sexualidade não é definida por conjunturas, concepções, contextos, é um "deixa estar" no fundo muito comodista, porque, para a maioria dos homens, basta ser o "que você é" que você será fatalmente machão. Tudo conspira a favor, dos brinquedos da infância à divisão de tarefas no casamento.

    mário em 17/04/2014 - 22h49 comentou:

    "…quem perpetua o machismo nos filhos são os homens…" minha mãe é uma puta machista, e tentou passar isso para mim, com fracasso.

Poliana em 21/08/2013 - 21h58 comentou:

Adorei! Coincidentemente, estou com um machão na minha vida neste momento. Não sei até que ponto ele não é machista, mas reconheci as características de "machão" dele no seu texto e digo que é bem assim: um gigante gentil, rs. Acho triste que a confusão entre essas duas figuras esteja "queimando o filme" dos homens, raros homens, que ainda são gentis e protetores. Sou feminista, mas quer saber? ADORO uma gentileza, um cuidado, um carinho. Não me acho mais frágil nem pior do que ninguém quando me abrem uma porta ou me protegem na chuva – isso é coisa de gente insegura, que não sabe equilibrar as coisas. Nem tanto ao mar, nem tanto ao céu, meninas.

Responder

    Lucas em 23/08/2013 - 01h58 comentou:

    Você é feminista e eu sou um duende.

    hahahaha em 25/09/2013 - 16h02 comentou:

    'sou feminista' hahhahahahahahahhahahahahhahaah

    Ana em 10/03/2014 - 22h23 comentou:

    Poliana, eu recomendo observar se ele é gentil apenas com mulheres, ou no caso, com vc.

    Uma coisa que eu aprendi, é que tem alguma coisa errada quando alguém só é gentil com vc.

Julia em 21/08/2013 - 23h23 comentou:

Nossa, não sabia que eu como mulher tava precisando de tanta proteção assim.. Ah é, tinha esquecido que eu devia sonhar em ser a princesa indefesa que precisa encontrar o meu "machão" para me proteger. Obrigada por lembrar 🙂

Responder

    Sandra em 23/08/2013 - 13h22 comentou:

    Texto horroroso, né? Ela perdeu uma ótima oportunidade de ficar calada.

    Helen em 23/08/2013 - 17h08 comentou:

    Sem contar a lembrança de que somos nós mulheres E SOMENTE NÓS as responsáveis pela criação dos homens/filhos. Pai só contribui com o espermatozoide e que esse seja MACHO.

Ricardo em 21/08/2013 - 23h42 comentou:

Me parece um perfil do seu marido….acertei?

Responder

Adriano de Almeida em 21/08/2013 - 23h52 comentou:

Não gostei e concordo que não condiz com as coisas que adoro no SOCIALISTA MORENA. As coisas mais típicas do machismo dissimulado estão sendo aqui atribuídas ao "pobre coitado do machão". Porra, um sujeito desse aí dificilmente lava uma louça, troca fralda de criança e admite carinhos físicos entre amigos. É um brucutu que precisa se repensar, não ter sua tosqueirice elogiada. Me sinto bem mal como homem quando descubro que algumas mulheres querem que eu seja tudo aquilo o que eu faço o maior esforço para não ser. É tentador ouvir coisas como "Você fuma que nem caubói", "Você sempre parece seguro", "Adoro esse seu jeito cafajeste", "Adoro esse seu ar de canalha". Não sei, talvez essas coisas podem ser sentidas, mas quando são comunicadas se tornam uma espécie de exigência terrivelmente opressora. Não consegui me apaixonar por nenhuma mulher que me achava um deus indestrutível. Gosto das queridas, carinhosas, que procuram se desarmar. Em meio a tudo isso, como garantir o prazer que a diferença representa? É uma boa pergunta. Uma questão que o post levanta e que acho interessante. Mas, pelo menos pra mim, a diferença machão e donzela (que seria o seu equivalente feminino) é uma forma óbvia e, muito pior que isso, doentia de lidar com as diferenças – doentia: castradorodra para homens e mulheres. Ah, e pra mim, também brochante. O tal machão descrito definitivamente não é o tipo de sujeito que topa lavar uma louça sabendo que aquilo faz parte de suas atribuições: lança uns elogios à habilidade da mulher , ao "toque feminino" de fazer as coisas (pregar botão, fazer comida) e coça o saco tranquilão. Conheço alguns assim. Prefiro não alimentar sua animalidade infantil.

Responder

    Cassia Anacleto em 02/10/2013 - 23h39 comentou:

    THIS

Gabriel em 22/08/2013 - 03h26 comentou:

A pessoa sai da Veja, mas a Veja não sai da pessoa.

Responder

    mira em 22/08/2013 - 16h09 comentou:

    é isso!!!!

Sara em 22/08/2013 - 03h37 comentou:

Fiquei feliz com a quantidade de discordâncias dos homens sobre o texto!

Responder

    Adriano de Almeida em 25/08/2013 - 20h57 comentou:

    Pois é, como as feministas costumam ensinar, o machismo escraviza também os homens. Abraço, hermana!

Rejane Calazans em 22/08/2013 - 10h27 comentou:

Cynara,

Essas fronteiras são muito tênues. Brincadeirinhas e ciuminhos do que você chama de machão não são inofensivas. Pelo contrário, é uma das muitas formas de se oprimir uma mulher. É assim, quase sem se dar conta, que ela deixa de vestir o que quer, de ir aonde quer, mesmo a ameaça seja "meio"inofensiva. Enfim, também não dá pra avaliar abstraçoes, só os casos concretos vão mostrar o que realmente acontece com essa dinâmica mulher- machão. Mas também não dá pra fingir que essas brincadeirinhas de machão não sustentam e fortalecem o machismo. E isso até seria engraçado se o machismo não existisse. Mas ele existe. E o que você chama de idiossincracia tá longe de ser isso, é só mais uma faceta do machismo. Eu poderia até me relacionar com esse machão que você descreve e rir disso, ou tentar fazê-lo refletir em como essas "idiossincracias"são, na verdade, um comportamento machista e opressor. Mas nem por isso eu defenderia a categoria machão. Isso nunca!

Responder

    ftrajano em 24/08/2013 - 07h58 comentou:

    O machão morre de ciúmes, mas não a ponto de pretender acorrentar a parceira ao pé da mesa. “Você tem ciúme, mas gosta de me ver rebolar”: Rita Lee já sabia

Trevisolli em 22/08/2013 - 12h49 comentou:

Cynara, acompanho seu blog há um bom tempo.
Mas acho que quando trata as questões feministas as coloca de um angulo errado, primeiro no texto aonde faz questão de se distanciar das feministas, "feministas contra o cavalheirismo: é machismo benevolente, ou não". O machão é sim um machista, suave, invisível, que mesmo não sendo declaradamente sempre vai fazer piadas machistas quando puder, tentar proteger a mulher quando não existe necessidade, do tipo que evita deixar a mulher dirigir (e faz piada relacionada a alguma mulher que dirige), que diz que mulher deve trabalhar fora de casa, mas fica nervoso e não aceita que ela ganhe mais do que ele. Que sente ciumes sem necessidade, mas faz questões de comentar sobre aquela amiga "gostosa" que trabalha com ele, bem minha amiga, isso é machismo ou não? Entendo que este seja seu ponto de vista, e cabe a mulher decidir com quem decide viver, mas validar o machismo dos homens a transforma em cúmplice, é este tipo de machão que um dia, tem chances de bater em uma mulher por se sentir contrariado um dia.

Responder

jutavares em 22/08/2013 - 13h36 comentou:

ter pegada agora é coisa de machão? em que mundo você vive? e, pior… com que tipo de homens tem se relacionado??? o texto foi BEM infeliz..

Responder

    Felipe em 23/08/2013 - 01h50 comentou:

    Exatamente isso, agora homem com pegada tem que ter esteriótipo de "machão" e tratar a mulher como uma donzela frágil.. HA HA por favor

Zeca Moraes em 22/08/2013 - 14h50 comentou:

Obrigado pelo belo artigo, Cynara, agora gostaria de ver a recíproca: um artigo sobre as… "mulherzinhas", talvez? Que não se as confundam com machistas, bem entendido!

Responder

Cristina em 22/08/2013 - 15h17 comentou:

Seja o machão machista ou não, tô fora. Esse negócio de "rústico" pode ser muito bonitinho na cama, mas na vida a dois é um porre. E eu não preciso de proteção nenhuma. Se quiser abrir a porta do carro para mim ou fazer outro tipo de gentileza não vou brigar (não sou radical a esse ponto), mas tudo tem limite. Ser gentil e educado (mesmo que numa educação ultrapassada) é uma coisa, agora ser encrenqueiro e nervosinho (e na maioria das vezes, violento) é outra beeem diferente.

Responder

    Márcio em 23/08/2013 - 14h47 comentou:

    Mas aí fica difícil né Cristina. Você gosta da gentileza machista, mas quando o machismo te incomoda (na atitude encrenqueira e nervosinha, que diga-se de passagem, podia vir dum sujeito feminista também) daí você acha ruim.

    Aí você está fazendo dois pesos e duas medidas conforme sua comodidade.

    Jandira em 23/08/2013 - 20h36 comentou:

    Lendo seu comentário fiquei imaginando o quão encrenqueira e nervosinha você também deve ser, "o narciso que não suporta aquilo que não é espelho" está se tornando as feministas que não aturam qualquer outro tipo de ser humano (homem ou mulher) que pensem diferente em qualquer virgula se quer… como a cynara mesmo disse "As feministas dirão que este “machão” de que falo é o machista sutil, benevolente. Eu direi que ninguém é perfeito."

    As feministas são perfeitas? e corretas em todos seus ponto de vistas?

Julia em 22/08/2013 - 15h54 comentou:

Eu curto também homem com jeito de homem, não esses franguinhos tem hoje em dia…Simples assim…que delícia.

Responder

Mira em 22/08/2013 - 16h15 comentou:

Seu texto é tao horroroso, desprovido de embasamento teórico, generalizante e anti-esquerda que não sei por onde começar a crítica.

Fica claro que vc não leu sobre constituição dos sujeitos, gênero, desigualdade de gênero, machismo, e, principalmente, feminismo. Daí usa jargões pobres, generaliza, trata de atacar "as feministas" (que eu, uma estudiosa do assunto não reconheci no seu texto) e falar da sua vida pessoal como se fosse modelo de comportamento.

To aqui tentando entender por que cargas d´água eu sigo seu blog, talvez pela palavra, mal empregada, diga-se de passagem, SOCIALISTA.

A dica é grátis: há uma VASTA bibliografia de artigos, teses e dissertações que versam sobre as asneiras que vc fala, mergulhe, quem sabe vc tira a Veja que tem em vc!

Responder

    Nayara em 23/08/2013 - 03h48 comentou:

    hahaahhahahahahahahhahahhahhaahahhaahahahahhahahaha achei issso também Mira! a mesma coisa!!! hahahaha

glenda em 22/08/2013 - 16h54 comentou:

meu deus que texto LIXO. nao creio que li isso aqui nesse blog. QUE BOSTA.
to vendo que tem mulher aí com medo de perder ''privilégios'' de puxa saquismo masculino.

Responder

Janaina em 22/08/2013 - 21h39 comentou:

Por que a Cynara insiste em falar nessas questões feministas e ficar com essas "alfinetadas"? E se envergonhar toda vez com as opiniões extremamente censo comum (e machistas)? Você pode mais que isso, Cynara. Continue a falar do socialismo, isso você faz bem.

Responder

Alex em 22/08/2013 - 21h50 comentou:

Acho que as mulheres deveriam parar um pouco com essa tendência patológica de se fazer de vítimas…é um maniqueísmo medonho. Olha a contradição: "as feministas pretendem, então, intervir na forma como os homens são criados, na tentativa de gerar um “novo homem”. Ou seja, intervir na mentalidade das famílias e sobretudo na cabeça das próprias mulheres, porque somos nós que criamos os homens como eles são." Ora, se o problema com os "machistas" é que gostam de subjugar, essa pretensão das feministas significa o que? O sujo falando do mal-lavado…não à toa recebem apelido de femi-nazis

Responder

    Gabriel Landi Fazzio em 23/08/2013 - 18h58 comentou:

    Nâo à toa dizemos que a sociedade é machista: quando o oprimido denuncia sua opressão, diz-se que está se vitimizando!

    Juh em 17/01/2014 - 16h25 comentou:

    Parabéns Cynara mais uma vez! O machismo te agradece, olha aí esse rapaz querendo te dar um abraço!
    Tenha vergonha de fazer um desserviço

    maria em 21/02/2015 - 02h41 comentou:

    hahahaha XD! Boa! mas não se surpreenda,é sempre assim.O machista não respeita a mulher machista,cedo ou trade volta tudo contra ela mesma.

Juliana em 22/08/2013 - 22h23 comentou:

Discordo que os "machões" sejam apenas inofensivos… atitudes machistas não são apenas as violentas ou a violência física. Me desculpe, mas não quero homens cavalheiros que abram a porta do carro… isso é estúpido, isso eu sei fazer. Quero salários iguais para empregos iguais. Quero homens que me respeitem como um amigo, como uma pessoa igual. Não quero que ninguém "bata" em alguém por mim. Isso não é sexy, não atrai. Não quero um homem machão para eu rir de suas atitudes machistas, em que eu não posso confrontá-lo porque ele simplesmente é assim… machão. O machismo vem disso… de atitudes pequenas, simbólicas, dentro de casa. Qual o problema em um homem companheiro e não machão, afirmando sua virilidade e suposta superioridade o tempo todo? Ok, se você quer este tipo de homem para você, vai lá… fique a vontade, tem vários no mercado, mas digo que dentre todas as minhas lutas esse tipo de home (machões e machistas) é um tipo que sempre tentarei combater!

Responder

Danilo Sanches em 22/08/2013 - 22h33 comentou:

Um tapinha não dói, Cynara?

Responder

Dan em 22/08/2013 - 23h47 comentou:

Nojento.

Responder

Lenir Vicente em 23/08/2013 - 00h12 comentou:

Perfeito Cynara!Adorei "a pegada dos machões" .Se mulher não gostar de uma pegada mais forte, problema dela. Eu tb. acho que ser machão, não significa ser machista. Assunto pra mim mais que esgotado.

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Rafael em 23/08/2013 - 00h43 comentou:

Eu achei este texto um pouco sem nexo, principalmente ao tentar diferenciar machão de machista. Acredito que o exercício da masculinidade é algo natural aos homens, mesmo para aqueles que estão a favor do feminismo, mas o erro do texto já começa (ao meu ponto de vista) de usar duas palavras já carregadas de sentidos negativos (para o movimento feminista), além de serem estereótipos. E acho que essa tentativa de diferenciar é forçada. Desconstruir o ideal machista para os homens não é fácil e fica ainda mais complicado tentando negar algumas características e assimilar outras.

O machismo nem sempre é exposto, aliás é muito pior quando disfarçado. Há como ter "pegada", ter todas as qualidades que o ideal feminino deseja no homem, sem ter que fazer essas divisões. Aliás, rotular o machão como "encrenqueiro, nervosinho" e falar que só quer subjugar "de brincadeirinha" e que "bate por você" é reproduzir um tipo de machismo, muitas vezes inconsciente na mulher.

Achei esse texto minimamente controverso ou pouco explícito, na minha opinião. Há como ser másculo sem ter a necessidade dessas qualidades.

Responder

Marcello Arruda em 23/08/2013 - 01h00 comentou:

Ok!!! Então fiquemos assim. Mas permanece uma questão em relação a série de imagens estereotipadas presente no texto da articulista, e por ela positivadas. Como o "pega" viril e máscula de certo tipo de homem, ou como se diz no gueto homoerótico, do "bofe".
Após ler o texto me veio à mente um fragmento da vida da cantora Patti Smith. Ela, em 1975, na cena punk de Nova Iorque, lançou um disco visceral: "Horses". Como ato cultura abrangente na indústria do entretenimento, ou cultural, apontava uma outra sensibilidade estética. Era novo. O gritos dilacerados, principalmente, da solidão urbana, funcionava como se a nossas vísceras fossem expostas à luz do dia ou da noite…
Patti Smith, junto com o seu companheiro de geração, o garoto de programa, que viria a ser um fotografo invulgar, Robert Mapplethorpe, compunham um dupla absolutamente nova: havia ali uma indistinção entre gênero, nada tinha contornos efetivos, ou apreensíveis numa primeira mirada: o binômio macho-fêmea ou vice-e-versa era instável. Essa foi uma manifestação de uma nova sensibilidade em termos de costumes. Inicialmente, parecia que era o "start" de um revolução que se anunciava…
Mas, não é que 1980 Patti se casa com Fred Smith é vai ter uma vida conjugal monogâmica, como se fosse uma das mulheres pioneiras que povoaram as Treze Colônias. E isso não era um "experimento". Ela assumiu a condição de mulher tutelada até início dos anos 1990: esposa, mãe, dona de casa; leitora dos Evangelhos… Submissão ao macho provedor. Esse o modelo tão exaltado por Cynara.
É isso: para certo tipo de mulher, há, em dado momento, a necessidade de reproduzir o modelo patriarcal do seu legado familiar…
Ah!!! Esse é um modelo muito presente entre casais homoafetivos, principalmente entre as mulheres, pois como diz a música, que a Marina entoou: "… Você precisa de homem // Prá chamar de seu // Mesmo que seja eu…", nos versos de Erasmo…
Cynara: você tá afim de um "daddy"…

Responder

David em 23/08/2013 - 01h46 comentou:

Sabe de uma coisa? O imaginário é um elemento que inevitavelmente estará presente quando o assunto é o controverso relacionamento entre homens e mulheres. De certa forma, concordo com o seu pensamento no tocante ao "Quadro imaginário" de uma relação ideal.
Penso que viver a buscar tal relação se enquadra naquela velha historia do macaco que vive tentando agarrar a lua refletida no lago. Gostamos mesmo é do atrito, adoramos ir de encontro e não ao encontro. O lendário conto do príncipe/princesa encantados foi uma das maiores jogadas de marketing já feitas na historia da humanidade e que alimenta o ego de uma postura que se isola em um pólo (feminista ou machista) nessa guerra fria que aparenta nao ter fim.
Nao que eu queria fazer pouco do seu ponto de vista, mas a nossa tendencia, enquanto seres humanos, é a de tentar embelezar as circunstâncias de um contexto no qual estejamos inserido, seja por escolha própria ou não.
Nao creio que eliminar a individualidade desde o berço de criação seja algo a se pensar, mas somos humanos não é? Somos capazes de justificar qualquer coisa.
Enquanto continuarmos a ver mulheres como prêmio, uma caça a ser perseguida e enquanto vocês continuarem a nos ver como selvagens a serem domados, domesticados para nos adequarmos a caprichos ditados por tendencias artificiais, esse muro de Berlin vai demorar a cair.
Continuaremos nessa onda de relação de posse, onde elevamos ao extremo o elemento possessivo presente em "Minha companheira/Meu companheiro".
O meu alívio, é que nesse meio tempo, há quem queira entrar em uma relação com os pés no chão e a cabeça nas nuvens (Em uma altura sensata), de forma espontânea, sem trazer consigo toda essa bagagem de rótulos e tendencias.
Ah, como eu aprecio esse coquetel de sinceridade, intensidade e bom senso!

Responder

Luciano em 23/08/2013 - 02h07 comentou:

"Mas pode ficar tranquila: o machão só seria capaz de bater POR você, não EM você."

Se você considera isso uma vantagem, percebo que não pretende construir o mesmo tipo de sociedade que eu pretendo…

Responder

    Alexandre em 14/03/2014 - 11h09 comentou:

    Sim, porque na sua sociedade você correria histérica enquanto deixaria sua namorada ser atacada por bandidos.

Bárbara em 23/08/2013 - 03h27 comentou:

Texto vago, sem argumento, ignora o histórico de opressões…Sem contar que é heteronormativo e cissexista. Tira esse "socialista" do nome do blog, pelamor.

Responder

    morenasol em 23/08/2013 - 04h27 comentou:

    claro, porque provavelmente você se considera dona do termo "socialista", não é? ; )

Nayara em 23/08/2013 - 03h47 comentou:

Socialista morena, realmente ninguém é perfeito, começando com esse post seu num blog de ideias supostamente esquerdistas (no sentido de fazer escolha política pelos que não estão no mainstream, ou seja, os excluídos). Segundo, só mostrou que você não tem leitura e sensibilidade ainda para entender o que nós feministas queremos, lutamos, estamos buscando.
Terceiro, autonomia de relacionar-se com quem se quer é um dos princípios do feminismo. Ou seja, com pegada forte ou não, a mulher se relaciona com quem quiser. Não venha simplificar o debate com uma frase tão simplista quanto esta: "'Quanto aos machões… Bem… É inegável que eles têm uma pegada que agrada parcela considerável da população feminina, para horror das feministas. São machões porque foram criados desse jeito –mas, atenção, não são necessariamente machistas'."
Quarto… melhor parar, se não, vai ser a noite inteira achando defeito nesse texto. Mas não pq ninguém é perfeito, e sim porque falta LEITURA de quem escreveu para falar sobre feministas, gênero, etc. Adiós!

Responder

    morenasol em 23/08/2013 - 04h27 comentou:

    exato, a mulher se relaciona com quem quiser. e não com quem algumas feministas ditam como "ideais"

Laila em 23/08/2013 - 11h37 comentou:

Gostei muio do texto, pois realmente extinguir as diferencas de genero e suas especificidades nao irao acabar com as violencias produzidas socialmente, muitas vezes de mulheres contra mulheres, com suas "sutilezas" como boatos, assedio moral, fofocas, entre outras. Violencia eh que precisa ser combatida, e nao os cheiros, gostos, visao de mundo…parabens pelo texto!

Responder

Fábio de O. Ribeiro em 23/08/2013 - 12h28 comentou:

Toda vez que leio um texto como este ou pior fico com vontade de rever a "teoria da evolução das espécies". Sim porque, as feministas parecem se esquecer da principal "verdade factual": que elas mesmas vieram das bolas dos seus pais, avós, bisavós, tetravós e assim sucessivamente retroagindo até as bolas do primeiro macho "homo sapiens sapiens" e dos machos das espécies que o produziram. Segundo Charles Darwin, as espécies mais adaptadas ou adaptáveis tem mais chances de sobreviver e se reproduzir. Porque negam sua herança genética recebida através das bolas dos seus antepassados machos, as feministas são mulheres desajustadas e apesar disto elas se adaptam muito bem. Algumas delas reproduzem muito suas idéias desajustadas na mídia. Vem daí que Darwin pode estar enganado. A evolução das espécies é uma improbabilidade científica se o feminismo for um "imperativo categórico". Ha, ha, ha… fui malvadão demais para você?

Responder

    Juliana em 23/08/2013 - 21h35 comentou:

    Querido Fábio…
    Homens e Mulheres (sexo), biologicamente são diferentes é claro… e mulheres vieram de homens e mulheres… agora o GÊNERO, é socialmente construído. O Homem ser o machão, a mulher a delicada, representa uma divisão em nossa sociedade que já foi quebrada há muito tempo.. mulheres também podem ocupar cargos de prestígio, homens também podem limpar a casa essa diferença de COMPORTAMENTO é socialmente construída. É sobre isso que se trata o feminismo…. é não naturalizar desigualdades… existem mulheres que falam grosso e homens que falam fino, e vice e versa, o lance é não ter que representar um papel na sociedade, o homem sendo sempre o que fala grosso e viril e a mulher sempre a delicada e etc… enfim, nada de limitar os comportamentos dos homens e mulheres como a sociedade machista e patriarcal limitou. Por isso que homem que pega todas é garanhão e mulheres que pega todos é biscate. Por isso tentar mudar a ótica disso tudo. Comportamentos de homens e mulheres são socialmente construídos para legitimar uma lógica dominante usando do discurso biológico.

Chatisse em 23/08/2013 - 13h06 comentou:

Eu to impressionado com os ataques que a autora recebe pelo seu PONTO DE VISTA sobre a questão. Vcs feministas teóricos de esquerda são acima de tudo chatos. Parem de crucificar quem pensa diferente, porque é isso que mata a própria esquerda! Vcs só enchem o saco e dão argumentos pros machistas de verdade continuarem assim, pq NINGUÉM AGUENTA ESSA BLAH BLAH BLAH… Civi

Responder

Sandra em 23/08/2013 - 13h23 comentou:

Perdeu uma ótima oportunidade de ficar calada. Que texto ridículo!

Responder

Humberto Caselli em 23/08/2013 - 14h39 comentou:

Então eu sou machão, con mucho gusto!

Sim, eu abro a porta do carro, mando flores, digo a ela que eu a amo a cada 30 minutos, pego as coisas pesadas ou em lugares altos, trato diferenciado. Por quê? Porque ela adora.

Se não gostasse?

Então tudo bem, eu não deixaria de cuidar dela só porque ela é independente, ativa, moderna etc. E, como consequência de toda a atenção que dou à minha linda, ela dá atenção para mim, me ouve, me agrada… Assim como qualquer casal saudável deveria ser.

E isto não é ser machista, nem mascu. Ser machista, ser mascu, é proibir a mulher de estudar, de cuidar da própria vida, de ter opinião própria, de aprender, de crescer. Assim como a mãe da minha noiva quer fazer. E, para azar da minha futura sogra, eu não tenho medo de cara feia nem dou trela para birra. Aí eu sou machão, mesmo.

Responder

Stavros Argonopoulos em 23/08/2013 - 16h28 comentou:

Perfeito Cynara!
Não sou esquerdista, nem socialista, nem moreno (branquelo de cabelos pretos, rsrs). Embora discorde de muitas de suas opiniões, sempre leio seus textos, porque acho que você é muito inteligente e escreve de uma forma espetacular. Um dos melhores textos seus e um dos melhores que já li sobre o assunto. Parabéns

Responder

Rickman em 23/08/2013 - 16h45 comentou:

Ferdinando ! E o "baile da Maria Cebola",em que as mulheres tiravam os homens para dançar?
Dava uma tese…

Responder

Helen em 23/08/2013 - 16h58 comentou:

"As mulheres devem fugir dos machistas como o diabo da cruz" é verdade, vamos fugir todos daqui – mulheres e homens -, autora demonstrando ser totalmente MACHISTA.

Responder

Gabriel Landi Fazzio em 23/08/2013 - 18h59 comentou:

"O machão é meio folgado, verdade, mas não quer mandar em você. O desejo do machista passa por dominar a mulher; o do machão, por proteger. "

Proteger e dominar serão tão diferentes? A mulher precisa ser protegida?
Um senhor feudal protege ou domina seu servo? Não será exatamente a "proteção" a legitimação da dominação?

Responder

Newton em 23/08/2013 - 21h03 comentou:

Enquanto as mulheres precisarem de proteção estaremos vivendo em uma sociedade machista.
Agora, gentileza, carinho, acolhimento, solidariedade, todos gostam, homens e mulheres.

Responder

Táia Rocha em 23/08/2013 - 22h47 comentou:

"Filhas de machões vão procurar machões". Sim, porque não temos livre arbítrio. Ê psicologia de boteco…

Responder

Bob em 24/08/2013 - 13h27 comentou:

Nossa, quanta patrulha ideológica BABACA pra cima da blogueira! eu estou com a Cynara: viva a imperfeiçáo, a natureza é imperfeita, essa é a mensagem principal do texto. Tenho medo desses que se acham portadores iluminados de uma utopia perfeita e transformadora que carregam no bolso. Muita gente já morreu no mundo por conta disso, haja vista os Hitlers e Stalins da vida!

Responder

Joyce em 24/08/2013 - 14h54 comentou:

Quando li as críticas sobre esse texto, antes de lê-lo, não imaginei que encontraria algo tão absurdo! É degradante! Mas, ufa(!!) me senti muito representada pelos comentários aqui!…

Responder

Bob em 24/08/2013 - 15h14 comentou:

Se tem um socialismo ou esquerdismo que tem chance de dar certo é o defendido pela blogueira, ou seja, um socialismo sem utopismo barato, sem donos de verdades absolutas, "iluminados" que se achem guias e timoneiros da turba ignara, e patrulheiros de mentes alheias. Que aceita quem pensa diferente e quer debater universalmente, não somente com seus iguais. Parabéns à blogueira por enfrentar os hidrófobos (ninguém mais tem saco para eles). Acho que até eu vou virar socialista agora! rsrs.

Responder

Flávia em 27/08/2013 - 12h31 comentou:

Acho que a Socialista bateu com a cabeça em alguma quina do perfeito quadrado machista. Só pode.

Responder

Matheus em 10/09/2013 - 03h45 comentou:

Apenas decepcionado com essa sua visão machista enrustida, Cynara. Esperava mais de você. Bem mais!

Responder

Felipe em 25/09/2013 - 15h43 comentou:

Adorei o texto. Só os comentários cheios de baba raivosa mostram como é complicado agradar todo mundo. O mais bonito é a coragem que você teve de expor sua ideia sobre o homem educado e essa bobagem de subjugamento da mulher por meio da "fragilização" dela. Um beijo de um machão que é uma manteiga. Adoro-te.

Responder

Giordano em 26/09/2013 - 15h02 comentou:

Tesao com 7 anos? Que louco isso

Responder

raa em 28/09/2013 - 03h57 comentou:

cagou no pau com esse texto

Responder

Joana em 28/09/2013 - 10h51 comentou:

porque vai bater POR mim então pode? desde quando isso é bom? desde quando isso não é machista? de boa, qual é a necessidade de ficar inventando teorias malucas pra uma coisa que é clara e consolidada? o backlash não tem fim!!!

Responder

Joana em 30/09/2013 - 14h01 comentou:

não pode matar a mulher, mas isso aqui pode: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/09/2

Responder

Raffaela em 30/09/2013 - 19h11 comentou:

Decepcionada. Sempre achei a Cynara uma referência de jornalismo, opinião e posicionamento. Tudo bem não ser feminista (o que já acho muito estranho pra uma esquerdista, que luta por minorias e FAZ PARTE DE UMA), mas ao menos nos poupe de ler tantos equívocos. São esses machões que você adora que oprimem, violentam e inferiorizam a mulher (ai, o cavalheirismo). Mas, claro, na sua lógica, ele só vira machista depois da surra. Antes, ele é só um machão. Vamos ficar esperando o cara usar da sua macheza. Enquanto isso, vamos aproveitar o pau e o dinheiro do cara, né? Não bateu ainda, né? Tá de boa. É só não confrontar, como você disse. Risos! Vergonha e muita tristeza por ter lido isso de você.

Responder

Cassia Anacleto em 02/10/2013 - 23h33 comentou:

Tive a sensação de estar no site da revista Capricho ou Nova, sei lá.

Responder

Rogério em 08/02/2014 - 13h58 comentou:

Povo desunido! Um só texto fora da opinião comum que rola por aqui e a Morena deixou ser socialista, passando a coxinha, machista, doutrinada pela Veja, de direita, decepção e traidora da esquerda. Isso é a verdadeira esquerda democrática.

Responder

Angel em 08/02/2014 - 19h46 comentou:

Ridículo escrever textos com viés feminista e depois vir com uma baboseira destas. Como quer ter credibilidade sendo completamente incoerente? Jogar dos dois lados é que é cafajestagem, é se vender pra agradar a todos, e isso não é nada socialista.

Responder

Deise em 11/02/2015 - 23h53 comentou:

Para mim esse cara que tu descreveu não é um machão. Ele é um Homem, simplesmente homem.
Machão/machista não tem muita diferença, a única diferença para mim é que o machão é o machista que quer além de tudo aparentar ser homem, provar que é homem.

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