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PF acha malas de dinheiro em suposto “bunker” de Geddel Vieira Lima em Salvador

A operação Tesouro Perdido é um desdobramento da Cui Bono, que investiga fraude na liberação de créditos da Caixa entre 2011 e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica

A quem beneficia o tesouro perdido? Foto: divulgação PF
Da Redação
05 de setembro de 2017, 14h08

“Tesouro Perdido” é o nome da operação deflagrada hoje pela Polícia Federal que encontrou várias malas e caixas contendo dinheiro vivo em um imóvel no bairro da Graça, de classe alta, em Salvador. Segundo a PF, o local, na rua Barão do Loreto, “seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como ‘bunker’ para armazenagem de dinheiro em espécie”.

E pensar que teve pato que marchou ao lado de Geddel “contra a corrupção”… Tsc, tsc, tsc

A operação Tesouro Perdido é um desdobramento da operação Cui Bono, deflagrada pela PF em 13 de janeiro deste ano e que investiga um esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013. Na época, a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição era ocupada por Geddel Vieira Lima. Ex-ministro de Temer, Geddel saiu do governo após ser revelado que pressionava o ministro da Cultura para que o IPHAN liberasse um prédio de apartamentos à beira-mar no qual estava interessado.

A investigação da Operação Cui Bono –expressão latina que em português significa “a quem beneficia?”– é um desdobramento da Operação Catilinárias, deflagrada em dezembro de 2015, no âmbito da Operação Lava-Jato, quando policiais federais encontraram um telefone celular na residência do então presidente da Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que revelou intensa troca de mensagens eletrônicas entre Cunha e Geddel. A operação tinha a finalidade de evitar que provas importantes fossem destruídas por investigados da Lava Jato.

Atualmente, Geddel Vieira Lima cumpre prisão domiciliar. E pensar que teve pato que marchou ao lado dele “contra a corrupção”… Tsc, tsc, tsc.

Geddel e o irmão Lúcio ~contra a corrupção~. Foto: reprodução facebook

Com informações da Agência Brasil

 


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(3) comentários Escrever comentário

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Fábio em 05/09/2017 - 15h38 comentou:

A Operação Mãos Limpas praticamente acabou com a corrupção nas relações entre Estado e iniciativa privada na Itália. Foi uma devassa total! Toda a maneira de se fazer política foi remodelada.
A máfia brasileira é muito maior e mais articulada, contando com braços em todos os poderes e em diversos setores do poder público e da sociedade. Não é pessimismo, mas tudo indica que no Brasil “a coisa não tem jeito”.
Vivemos numa propinocracia. Aqui é como uma infecção generalizada e qualquer medida anticorrupção parece um placebo, um paliativo, um fraco antibiótico já sem efeito.

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José em 06/09/2017 - 23h04 comentou:

Apenas lembrando que Geddel foi ministro da Dilma e os desvios aconteceram também no governo dela.

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