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Cultura

Papa Francisco contra o capitalismo

Não sei se vocês sabem, mas muito antes da Revolução Russa já existia, no século 19, um socialismo cristão, inclusive nos Estados Unidos, embora rejeitado pela igreja católica –em 1931, o papa Pio XI chegou a publicar que “ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e um socialista verdadeiro”. A admoestação papal não foi […]

Cynara Menezes
27 de novembro de 2013, 22h03

(O papa no Rio. Foto: Tania Rêgo/ABr)

Não sei se vocês sabem, mas muito antes da Revolução Russa já existia, no século 19, um socialismo cristão, inclusive nos Estados Unidos, embora rejeitado pela igreja católica –em 1931, o papa Pio XI chegou a publicar que “ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e um socialista verdadeiro”. A admoestação papal não foi suficiente, no entanto, para impedir o surgimento da Teologia da Libertação e de padres e bispos abertamente simpáticos ao socialismo, sobretudo na América Latina.

Existem muitos cristãos que vêem Jesus como socialista –Hugo Chávez, por exemplo, que costumava dizer: “Jesus Cristo foi o primeiro socialista da História: dividiu o pão e o vinho. E Judas foi o primeiro capitalista: vendeu Jesus por trinta moedas”. No Novo Testamento, o discurso de Cristo sempre em favor dos pobres e radicalmente contra os ricos colabora para esta percepção.

Esta semana, o papa Francisco publicou sua primeira exortação apostólica, Evangelii Gaudium, em que faz severas críticas ao capitalismo, ao consumismo e à cultura do dinheiro. Não é a primeira vez. Em setembro, o argentino já tinha pronunciado um discurso anti-capitalista na ilha da Sardenha, na Itália. “Neste sistema sem ética, no centro, há um ídolo, e o mundo tornou-se idólatra do dinheiro”, disse então.

No texto divulgado agora, Francisco aprofunda este sentimento contra a idolatria do dinheiro. E cita são João Crisóstomo (o “sábio da antiguidade” que menciona), perseguido e desterrado pelo clero e pelo império romano no século 5 por seu combate à ambição, à avareza e à corrupção moral. Grande orador, Crisóstomo atacava continuamente os ricos, e o trecho citado pelo papa é claro ao se referir à exploração dos pobres por eles.

Os alvos de Francisco são não só os ricos como também os apóstolos do livre mercado: “Alguns defendem (…) que todo o crescimento econômico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos fatos, exprime uma confiança vaga e ingênua na bondade daqueles que detêm o poder econômico e nos mecanismos sacralizados do sistema econômico reinante. Entretanto, os excluídos continuam a esperar.”

Parece até Pepe Mujica falando… Será que o papa Francisco, ao contrário do antecessor Pio XI, aprova o socialismo cristão? Nos Estados Unidos, a direita está espumando pela boca e apontando “marxismo puro” nas palavras do papa (aqui). Leiam abaixo os trechos onde Francisco critica a desigualdade social e a economia da exclusão (“uma economia que mata”) e julguem vocês mesmos. A íntegra do texto está aqui.

***

EVANGELII GAUDIUM

Papa Francisco

1. Alguns desafios do mundo atual

52. A humanidade vive, neste momento, uma viragem histórica, que podemos constatar nos progressos que se verificam em vários campos. São louváveis os sucessos que contribuem para o bem-estar das pessoas, por exemplo, no âmbito da saúde, da educação e da comunicação. Todavia não podemos esquecer que a maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo vive o seu dia a dia precariamente, com funestas consequências. Aumentam algumas doenças. O medo e o desespero apoderam-se do coração de inúmeras pessoas, mesmo nos chamados países ricos. A alegria de viver frequentemente se desvanece; crescem a falta de respeito e a violência, a desigualdade social torna-se cada vez mais patente. É preciso lutar para viver, e muitas vezes viver com pouca dignidade. Esta mudança de época foi causada pelos enormes saltos qualitativos, quantitativos, velozes e acumulados que se verificam no progresso científico, nas inovações tecnológicas e nas suas rápidas aplicações em diversos âmbitos da natureza e da vida. Estamos na era do conhecimento e da informação, fonte de novas formas dum poder muitas vezes anônimo.

Não a uma economia da exclusão

53. Assim como o mandamento “não matar” põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer “não a uma economia da exclusão e da desigualdade social”. Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do “descartável”, que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenômeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são “explorados”, mas resíduos, “sobras”.

54. Neste contexto, alguns defendem ainda as teorias da “recaída favorável” que pressupõem que todo o crescimento econômico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos fatos, exprime uma confiança vaga e ingênua na bondade daqueles que detêm o poder econômico e nos mecanismos sacralizados do sistema econômico reinante. Entretanto, os excluídos continuam a esperar. Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu-se uma globalização da indiferença. Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe. A cultura do bem-estar anestesia-nos, a ponto de perdermos a serenidade se o mercado oferece algo que ainda não compramos, enquanto todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma alguma.

Não à nova idolatria do dinheiro

55. Uma das causas desta situação está na relação estabelecida com o dinheiro, porque aceitamos pacificamente o seu domínio sobre nós e as nossas sociedades. A crise financeira que atravessamos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise antropológica profunda: a negação da primazia do ser humano. Criamos novos ídolos. A adoração do antigo bezerro de ouro (cf. Ex 32, 1-35) encontrou uma nova e cruel versão no fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano. A crise mundial, que investe as finanças e a economia, põe a descoberto os seus próprios desequilíbrios e sobretudo a grave carência de uma orientação antropológica que reduz o ser humano apenas a uma das suas necessidades: o consumo.

56. Enquanto os lucros de poucos crescem exponencialmente, os da maioria situam-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria feliz. Tal desequilíbrio provém de ideologias que defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira. Por isso, negam o direito de controle dos Estados, encarregados de velar pela tutela do bem comum. Instaura-se uma nova tirania invisível, às vezes virtual, que impõe, de forma unilateral e implacável, as suas leis e as suas regras. Além disso, a dívida e os respectivos juros afastam os países das possibilidades viáveis da sua economia, e os cidadãos do seu real poder de compra. A tudo isto vem juntar-se uma corrupção ramificada e uma evasão fiscal egoísta, que assumiram dimensões mundiais. A ambição do poder e do ter não conhece limites. Neste sistema que tende a fagocitar tudo para aumentar os benefícios, qualquer realidade que seja frágil, como o meio ambiente, fica indefesa face aos interesses do mercado divinizado, transformados em regra absoluta.

Não a um dinheiro que governa em vez de servir

57. Por detrás desta atitude, escondem-se a rejeição da ética e a recusa de Deus. Para a ética, olha-se habitualmente com um certo desprezo sarcástico; é considerada contraproducente, demasiado humana, porque relativiza o dinheiro e o poder. É sentida como uma ameaça, porque condena a manipulação e degradação da pessoa. Em última instância, a ética leva a Deus que espera uma resposta comprometida que está fora das categorias do mercado. Para estas, se absolutizadas, Deus é incontrolável, não manipulável e até mesmo perigoso, na medida em que chama o ser humano à sua plena realização e à independência de qualquer tipo de escravidão. A ética – uma ética não ideologizada – permite criar um equilíbrio e uma ordem social mais humana. Neste sentido, animo os peritos financeiros e os governantes dos vários países a considerarem as palavras de um sábio da antiguidade: “Não fazer os pobres participar dos seus próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida. Não são nossos, mas deles, os bens que aferrolhamos”.

58. Uma reforma financeira que tivesse em conta a ética exigiria uma vigorosa mudança de atitudes por parte dos dirigentes políticos, a quem exorto a enfrentar este desafio com determinação e clarividência, sem esquecer naturalmente a especificidade de cada contexto. O dinheiro deve servir, e não governar! O Papa ama a todos, ricos e pobres, mas tem a obrigação, em nome de Cristo, de lembrar que os ricos devem ajudar os pobres, respeitá-los e promovê-los. Exorto-vos a uma solidariedade desinteressada e a um regresso da economia e das finanças a uma ética propícia ao ser humano.

Não à desigualdade social que gera violência

59. Hoje, em muitas partes, reclama-se maior segurança. Mas, enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade dentro da sociedade e entre os vários povos será impossível desarraigar a violência. Acusam-se da violência os pobres e as populações mais pobres, mas, sem igualdade de oportunidades, as várias formas de agressão e de guerra encontrarão um terreno fértil que, mais cedo ou mais tarde, há-de provocar a explosão. Quando a sociedade – local, nacional ou mundial – abandona na periferia uma parte de si mesma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir indefinidamente a tranquilidade. Isto não acontece apenas porque a desigualdade social provoca a reação violenta de quantos são excluídos do sistema, mas porque o sistema social e econômico é injusto na sua raiz. Assim como o bem tende a difundir-se, assim também o mal consentido, que é a injustiça, tende a expandir a sua força nociva e a minar, silenciosamente, as bases de qualquer sistema político e social, por mais sólido que pareça. Se cada ação tem consequências, um mal embrenhado nas estruturas duma sociedade sempre contém um potencial de dissolução e de morte. É o mal cristalizado nas estruturas sociais injustas, a partir do qual não podemos esperar um futuro melhor. Estamos longe do chamado “fim da história”, já que as condições de um desenvolvimento sustentável e pacífico ainda não estão adequadamente implantadas e realizadas.

60. Os mecanismos da economia atual promovem uma exacerbação do consumo, mas sabe-se que o consumismo desenfreado, aliado à desigualdade social, é duplamente daninho para o tecido social. Assim, mais cedo ou mais tarde, a desigualdade social gera uma violência que as corridas armamentistas não resolvem nem poderão resolver jamais. Servem apenas para tentar enganar aqueles que reclamam maior segurança, como se hoje não se soubesse que as armas e a repressão violenta, mais do que dar solução, criam novos e piores conflitos. Alguns comprazem-se simplesmente em culpar, dos próprios males, os pobres e os países pobres, com generalizações indevidas, e pretendem encontrar a solução numa “educação” que os tranquilize e transforme em seres domesticados e inofensivos. Isto torna-se ainda mais irritante, quando os excluídos vêem crescer este câncer social que é a corrupção profundamente radicada em muitos países – nos seus Governos, empresários e instituições – seja qual for a ideologia política dos governantes.


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(98) comentários Escrever comentário

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Vinícius Godoy em 27/11/2013 - 22h25 comentou:

Desde sempre, se esperava que um papa latino-americano fosse mais preocupado com os pobres, excluídos, minorias, crítico ao capitalismo sem freios. O curioso está nele ser um jesuíta e com uma trajetória tão pouco ligada aos movimentos socais.

Responder

    morenasol em 27/11/2013 - 22h50 comentou:

    na verdade o papa era amigo de dom mauro morelli, bispo progressista. o que já indicava um caminho diferente de bento 16…

    ViniPoaRS1 em 27/11/2013 - 22h57 comentou:

    Por outro lado, tinha toda aquela polêmica de ter ou não apoiado a ditadura.
    O primeiro bom sinal foi ter aceitado a dica do nome, Francisco.

    morenasol em 27/11/2013 - 23h09 comentou:

    pois é, mas quando o pérez esquivel negou eu já o olhei com mais boa vontade

    @Centralista1 em 19/01/2015 - 19h21 comentou:

    Engraçado qdo convem esquerdistas puxam saco de religiosos.

    Imparcialidade eh o q nao se vê nesse site.

Paulo Cezar Soares em 27/11/2013 - 23h15 comentou:

Uma reflexão ética e humanista. Espera-se que os cristãos possam assimilar as novas lições, reflexões profundas de um homem humilde. E que tem a exata noção de sua função.
Nem tudo está perdido.!

Responder

    @Centralista1 em 19/01/2015 - 19h22 comentou:

    Humilde ou falso modesto?

    Esse papo de falar só dos pobres é demagogia. Por que ele nao mora numa favela em vez de Vaticano?

Erzulie Medusa Byron em 28/11/2013 - 00h06 comentou:

Beleza! Quando é que ele vai começar a distribuir as riquezas do Vaticano com os pobres?

Responder

    Amigo Prozac em 28/11/2013 - 09h39 comentou:

    Exatamente…
    Na verdade a colocação foi perfeita, mas então que ele dê o exemplo…

    paulo em 28/11/2013 - 10h55 comentou:

    não foi muito inteligente a observação

    @Centralista1 em 19/01/2015 - 19h22 comentou:

    Se nao foi é sua opinia. já a sua foi bem menos inteligente que outras

    Nando em 28/11/2013 - 23h21 comentou:

    As riquezas do vaticano são patrimônios da Igreja. O papa não é dono de nada lá, apenas pode usar as coisas disponibilizadas, portanto, não pode doar uma coisa que não é sua.

    @Centralista1 em 19/01/2015 - 19h23 comentou:

    Entao ele vive num orgao que contradiz o q ele prega.

    Roberto em 29/11/2013 - 19h05 comentou:

    As riquezas do Vaticano nunca serão distribuídas, pois não são do Vaticano e sim da Humanidade. Só vocês não sabem. E as riquezas que tem lá foram doações de milênios ou resgatadas, ou presenteadas por autoridades que levaram ao Papa presentes para serem colocados no museu do Vaticano. Manda a educação que quando se visita um pessoa, família, ou autoridade, seja ela qual for, deve-se levar um presente. Isto caiu de moda pois hoje se pensa muito e sempre no dinheiro $ $ que vai se gastar e não se leva nada. Mas entre os educados e autoridades ainda esta pratica continua, mesmo que seja apenas por educação. Mas continua, pelo menos sabem o que devem fazes. O vaticano como é patrimônio de todos também é seu. E se é seu certamente você não quererá vender não é mesmo? Pois os socialistas são para dividir o dinheiro dos outros, mas nunca mexem no seu bolso. Não sei qual será a sua postura.

    Josias Dias da Costa em 19/12/2013 - 16h38 comentou:

    Isso mesmo, Roberto! Quanto entrei na Capela Sistina, o que mais belo já vi na vida em termos artísticos, lá estavam, junto com os cristãos, um grupo de judeus, outro de japoneses budistas e havia até mesmo árabes contemplando e boquiabertos aquele tesouro. Você disse bem: aquilo tudo ali é da humanidade. E só paguei em 1996 uma meia de R$ 4,00 (com a carteirinha de estudante de Mestrado da UNICAMP) para ver a capela, o museu, a biblioteca, a Sala de Rafael e tudo o mais. Enquanto isso, turistas que visitavam Bonito – MS pagavam R$ 50,00 para ver unicamente uma caverna, mais R$ 50 para nadar numa lagoa, e mais R$ 50 para ver outra coisa.

Haroldo em 28/11/2013 - 00h13 comentou:

Sempre achei religião e socialismo muito próximos. Ambos negam a natureza do ser humano, ambos não tem muito apreço pela liberdade do ser humano, ambos creem que sabem o que é bom para o ser humano – mesmo que ele não o saiba. To fora dos dois.

Responder

    Luiz André em 28/11/2013 - 15h36 comentou:

    Sempre tem um capitalista de olho no nosso pouco dinheiro, sempre tem quem puxe o saco do chefe, sempre tem que ter uma opinião que não remete o fato.

    Lucas Pelizaro em 30/11/2013 - 00h14 comentou:

    de puxar saco do chefe a esquerda entende bastante, como tenho visto

    ricardo em 28/11/2013 - 15h47 comentou:

    pode ser, mas do jeito que ta também nao da pra ficar

    Jonas em 30/11/2013 - 11h43 comentou:

    "negam a natureza do homem" o Homem não é um ser "natural" o homem é um ser que se constrói históricamente, ou você acha que chegamos aqui gratuitamente, há todo um processo histórico de acumulação de conhecimento e experiências que resultaram, apesar de variadas formas de resistência, nessa forma de viver em sociedade e nada indica que essa forma se manterá imutável.
    Logo se vamos mudar por que mudar é melhor que lutemos para mudar para algo melhor para todos…

    Gervasio em 25/12/2013 - 03h15 comentou:

    Concordo plenamente com você

    @Centralista1 em 19/01/2015 - 19h26 comentou:

    Na mosca!

    Comunismo tem utopia de mundo melhor [como cristaos creem na volta de Jesus e no paraiso] mesmo que realidade se mostre contraria [pois não há um país comunista desenvolvido democratico].

Jonas em 28/11/2013 - 00h27 comentou:

Engraçado esse pessoal achar que Marx inventou o altruísmo. Será que eles já ouviram falar em São Francisco de Assis por exemplo?

Responder

    gilberto em 30/11/2013 - 00h48 comentou:

    Marx era um bom FDP. Nunca foi altruísta tanto que desprezava o próprio filho.

    @Centralista1 em 19/01/2015 - 19h27 comentou:

    E vc ouviu falar de Buda? que viveu 500 anos antes de Cristo.

Carlos em 28/11/2013 - 00h58 comentou:

O papa e os socialistas tem algo muito próximo, muito em comum: não servem para nada!

Responder

    Marco em 28/11/2013 - 12h02 comentou:

    Sua frase revela uma profunda contradição, diria uma puta estupidez. O que significa servir cara-pálida? Você serve?

    Carlos em 28/11/2013 - 13h34 comentou:

    Ser útil, necessário. O papa não é necessário e os socialistas também não. O mundo vive tranquilamente sem os dois.

    ricardo em 28/11/2013 - 16h10 comentou:

    Não perca seu tempo Marco, essa figura aí nao merece..

    Carlos em 28/11/2013 - 17h42 comentou:

    Os socialistas andam nervosos após a prisão do Gerente de Hotel. Sugiro que vão nadando pra Havana que lá é bem melhor. Em tempo: quando os camaradas vão retirar a base de Guantanamo da ilha…..?

    morenasol em 28/11/2013 - 20h31 comentou:

    "por que você não vai para cuba?" e outros argumentos superinteligentes dos reaças. achei a sua cara, carlos
    http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-pens

    Carlos em 28/11/2013 - 22h27 comentou:

    Relincho em três idiomas, o Matheus relincha em um. E não aprendi em escola pública cubana ou brasileira….

    Imp em 28/11/2013 - 23h35 comentou:

    Se saber falar 3 idiomas é seu maior exemplo de serventia, você não serve não, amigão. Individualista falando sobre ser "útil e necessário" é de matar, HAHAHAHA, isso não vai contra os próprios princípios da sua teoria ética?

    Lorrane em 29/11/2013 - 00h01 comentou:

    Você poderia falar todos os idiomas existentes no planeta querido Carlos, mesmo assim me recusaria a ouvir uma palavra de uma pessoa tão mesquinha e hipócrita como você…

    romulo em 29/11/2013 - 00h18 comentou:

    Q bacana. Carlos… O q queres com Isso, uma medalha ?? Serve pra alguma coisa ?? A propósito, se os socialistas precisam se mudar pra Cuba, pq não mudas pro Tio Sam ?? De preferência, Richmond, onde vive Olavo de Carvalho, kkkkkkkkkkkkkkk

    Carlos em 29/11/2013 - 02h26 comentou:

    Viveria nos EUA sem a menor cerimônia e você viveria em Caracas ou em Havana?

    ricardo em 28/11/2013 - 23h38 comentou:

    Não sou católico nem acredito no socialismo, de certa forma concordo com vc, agora que ta tudo tranquilo também nao da né? abs

    Carlos em 29/11/2013 - 01h04 comentou:

    Não, não está e nem nunca estará. Talvez no fim, para aqueles que acreditam, esteja tudo tranquilo, mas a regra é que nunca estará. Por outro lado, a depender da maneira como você enxerga as coisas, é mais tranquilo em Miami do que em Caracas…..

Wilson em 28/11/2013 - 00h59 comentou:

Diz o Papa: "Esta opinião […] exprime uma confiança vaga e ingênua na bondade daqueles que detêm o poder econômico". Escreveu Adam Smith em 1776: "Não é da benevolência do açougueiro, cervejeiro ou padeiro que esperamos nosso jantar, mas de sua preocupação com seu próprio interesse. Dirigimo-nos não à sua humanidade, mas ao seu amor-próprio, e nunca lhes falamos de nossas necessidades, mas das vantagens deles." (Adam Smith – A Riqueza das Nações. São Paulo: Hemus, 1981. p. 8 ) O Papa pode até ser pop, mas não entende nada de economia. A crítica do Papa seria cabível ao comunismo, não ao livre mercado. É o comunismo que depende da bondade dos homens que detêm o poder econômico, concentrado no Estado. Se os homens que controlam o Estado não demonstram bondade, temos milhões e milhões de mortos, como todas as experiências comunistas provaram.

Responder

    Travis Bickle em 28/11/2013 - 02h50 comentou:

    "Poder econômico" do comunismo é concentrado no Estado? Depois dessa, só me resta ir dormir…

    Libertário em 28/11/2013 - 13h09 comentou:

    Aprenda uma coisa, Bolchevismo (URSS) não é comunismo (Não há Estado no comunismo). Vários e vários socialistas contemporâneos a URSS ficaram contra o modelo bolchevista. Rosa Luxemburgo, comunistas de conselhos, anarquistas… são exemplos.
    Na URSS não havia a autogestão (política e econômica) dos trabalhadores, o que acaba a matar o conceito central de socialismo.
    Comunismo não é uma sociedade caridade e nem de "todo mundo igual"… mas sim formada através do trabalho, aquele que trabalha terá acesso aos bens.
    Os grandes meios de produção serão coordenados pelos próprios trabalhadores (semelhante ao que acontece na corporação Mondragon – pesquise)

    Wilson em 29/11/2013 - 05h57 comentou:

    Libertário, desculpe cortar o seu barato, mas parece que seu comunismo, como o soviético, está falindo: "Mondragon struggles to avert Fagor bankruptcy", eis o título de uma matéria do inicio deste mês (05/11), do jornal Financial Times. Mas não se preocupe, parece que alguns capitalistas gananciosos estão dispostos a ajudar: "A move to invite American hedge funds and private equity groups into the capital of Fagor would mark a radical break with the past for a company where strategic decisions are voted on at general worker assemblies, and the president of the co-operative earns no more than eight times its lowest paid member."
    A matéria esclarece que os três outros grandes participantes do conglomerado Mondragon (Eroski, Caja Laboral e Orona) vetaram uma ajuda financeira à Fargor. A frase de um membro do conglomerado é lapidar: “Solidarity has a limit,”. A expressão também aparece na matéria da revista Economist do dia 9, cujo título é "Trouble in workers’ paradise". No início do ano passado, o mesmo Financial Times havia feito uma matéria simpática sobre esse "alternative model to traditional capitalism" ou "collective approach", fornecendo várias informações interessantes, como a de que apenas metade dos trabalhadores são "cooperative members". As informações contidas nessa matéria de 2012 – "Mondragon: Collective approach pays big dividends" – são dadas por José María Aldecoa, que não é um trabalhador do chão da fábrica, mas o chairman da Mondragon. Eu pensava que no comunismo não tinha essa história de chariman, mas, pelo visto, me enganei. Maldita coleção primeiros passos, que me falou maravilhas da autogestão, que me falou da experiência iugoslava, naquele pequeno livro chamado O Que é Autonomia Operária.

    madtux em 28/11/2013 - 15h44 comentou:

    Nada mais esclarecedor.

    Rodrigo em 29/11/2013 - 01h14 comentou:

    Wilson, e você não entende nada de Adam Smith. No mesmo livro ele continua:

    "A desigualdade na riqueza introduz entre os homens uma certa dose de autoridade e subordinação que possivelmente não existiria em condições de igualdade. [A desigualdade na riqueza] introduz uma certa dose de governo civil indispensavelmente necessária para sua própria preservação. . . [e para] manter e afiançar tal autoridade e tal subordinação. Os ricos, em particular, estão necessariamente interessados em apoiar tal ordem de coisas, que por si só lhes assegura a manutenção de suas próprias vantagens. Os ricos menos ricos se propõem defender os ricos mais ricos na posse de suas propriedades, para que os ricos mais ricos façam o mesmo com eles . . . A manutenção do poder da pequena autoridade depende de uma autoridade maior, que por sua vez depende do poder da autoridade menor a ela subordinada. Eles constituem um tipo de pequena nobreza que tem todo interesse em defender a propriedade do grande aristocrata para que ele possa defender sua propriedade e apoiar sua autoridade. O governo civil, longe de funcionar para a segurança da propriedade, é em realidade instituído para defender os ricos contra os pobres, ou para defender aqueles que têm alguma propriedade contra aqueles que não têm propriedade alguma.
    (…)
    "Não é difícil notar que as duas partes { i.e.: capitalistas e trabalhadores precisam, ordinariamente em todas as ocasiões… forçar a outra a submeter-se a seus termos… Em todas estas disputas os patrões podem avançar muito mais .. mesmo se eles não empregassem um único homem geralmente poderiam viver um ano ou dois usando dos estoques em seu poder. Ao passo que muitos trabalhadores não subsistiriam uma semana, poucos poderiam subsistir um mês, e muito menos um ano sem emprego. Sem sombra de dúvida o trabalhador pode ser tão necessário ao patrão como o patrão a ele; mas a necessidade não é assim tão imediata. . . nas disputas com seus trabalhadores, os patrões geralmente têm vantagem."

    Roberto em 29/11/2013 - 20h28 comentou:

    O papa não entende de economia? Será? Você pensa que o Papa é um homem só? O Vaticana sabe como todos os demais países, sabia que o vaticano é um pais? Sabia que o Vaticano lutou para que a camisinha não se tornasse obrigatório? Sabe porque a Igreja não concordou? Para que o mundo não virasse um antro de prostituição como está agora. Os defensores da camisinha só pensaram na AIDS, o Vaticano, que você chamam de Papa, pensa adiante. Com o uso da camisinha a prostituição tomou conta do mundo, as meninas que tinham medo de engravidar, não tem mais, as casadas que não pulavam a cerca, não tem mais medo. E a aids continua aí, sabem porque? porque o uso de camisinha não é totalmente seguro para evitar a aids. E se ficar grávida tem a pilula do dia seguinte, abortiva, não se preocupem, transe muito, divirta-se.
    É só perguntar para os médicos. Se bem que baixou muito, e deve ser usada a camisinha, mas o que ficou bem claro com a farta de distribuição da camisinha foi o seguinte. Não temos mais cabarés no Brasil como tínhamos, fecharam. sabem porque fechou? Porque os países viraram um cabaré. As meninas estão praticando sexo como nunca se viu neste pais. As mulheres e as meninas de hoje fariam corar as prostitutas do Império Romano. Virou meio de vida para a grande totalidade. Não chore, guarde as lágrimas, vai piorar.
    A prostituição tomou conta do Brasil e do Mundo. O motivo, um deles? A implantação da camisinha. Se bem que deve ser usada pois amainou um pouco a aids, dos males o menor.
    Mas que a prostituição tomou conta dos países isso ninguém tem dúvida é matéria de jornal todos os dias. E ai o Vaticano, (Papa) sabe ou não sabe de economia, de religião, de saúde pública, de sociologia, de teologia, de direito, de moral, de ética, etc…
    E o Vaticano está apontando outros problemas que estão chegando, mas quem sabem quais são, ou quais serão os seus efeitos, como vão saber se não estudam. E quando não se sabe, e não se estuda ficam na "achologia". Como se da sua mente pudesse ser extraídas todas as verdades. Ouvem apenas o seu próprio saber,. E quem ouve o seu próprio saber tem um burro como mestre. Como Disse Platão ou Sócrates, não lembro qual foi.

Diego em 28/11/2013 - 01h03 comentou:

Cynara, quando você diz "socialismo", se refere ao marxismo? Se for, certamente não é o caso nem de Francisco e nem de muitos autores da Teologia da Libertação, que se baseiam nas primeiras comunidades cristãs e não em Marx ou algum outro autor mais "moderno".

Sou católico e fico muito feliz pela imensa preocupação do Papa em fazer da Igreja um testemunho mais evidente ao mundo da novidade que é Jesus Cristo.

Responder

    morenasol em 28/11/2013 - 01h09 comentou:

    não, eu me refiro ao socialismo. está escrito no texto: bem antes da revolução russa ele já existia.

karla pereira em 28/11/2013 - 02h39 comentou:

Comece o socialismo pela igreja quem sabe acabando com toda essa ponpa do vaticano!Tem uma frase que gosto de ouvir nos filmes norte americanos e entendo bem,bo cheat!Papa nenhum é pop prá mim só de ser papa!

Responder

    sagaz em 28/11/2013 - 07h06 comentou:

    bullshit!

Targino em 28/11/2013 - 03h04 comentou:

Não tá fácil pra ninguém hein, até o Papa virando porta voz do anti-capitalismo.

Fico imaginando, todo mundo usa essa tática de selecionar partes de discursos para cooptar seus escravos ideológicos, você não tem medo de perder os ateus quando evoca o papa? acho que você vai sair perdendo em número de escravos hein.

Eu tô de boas, se o papa disse, então tá errado. Isso serve para o Anti-Capitalismo, para o Anti-aborto, para o anti-drogas etc…

Responder

    Caio em 28/11/2013 - 13h23 comentou:

    A matéria está expondo uma novidade: o representante vivo máximo da religião mais difundida em todo o globo e historicamente ligada às instituições do poder – por isso, leia-se complacente à conservação das condições sociais, econômicas e políticas de toda a sociedade – está fazendo críticas à estrutura do sistema.
    Seja destro, canhoto, ambidestro ou sem membros, é preciso entender que o apelo é pela justiça social e a humanização do ser humano. Neste sentido veio a crítica papal de que não tá rolando a harmonia social prevista pelo liberalismo de Smith e, posteriormente pelo neoclassicismo – o que teve muito tempo para se consolidar.
    Existem pessoas que sentem essa empatia e, necessariamente, não esperam doutrinar ou ficam preocupados em perder determinados públicos (como o citado no comentário acima).
    Parabéns pelo post, Cynara!

Ivan da Costa em 28/11/2013 - 04h14 comentou:

Se Socialista ou não, pouco interessa! o que interessa é a mensagem curta e grossa "O dinheiro deve servir e não governar!" Isso vindo do Lider do Estado do Vaticano, há de se no mínimo parar para pensar!

Responder

cardes em 28/11/2013 - 10h28 comentou:

papapapa francisco é um marketeiro dos bons. contra o capitalismo? fecha o banco do vaticano. aliás, fecha o vaticano inteiro. 🙂

Responder

    Ligia em 28/11/2013 - 18h31 comentou:

    Ela já tá fazendo uma puta reforma do Banco do Vaticano, que estava cheio de falcatruas, desde sempre. Já mandou embora um dos chefões lá e pegou um arcebispo que estava gastando horrores com coisas pessoais e não para a comunidade dele. Esse papa tá fazendo uma limpeza geral e dando show de humildade. Dá até medo o que pode acontecer com ele…

André em 28/11/2013 - 10h42 comentou:

Quem não tem argumentos, critica o Papa ou a Igreja Católica… muito fácil auto-proclamar-se isso ou aquilo e continuar no seu mundinho virtual, preocupando-se apenas consigo mesmo. Esse tipo de gente, que fica dizendo para o Vaticano distribuir suas riquezas mas ignora (ignorantes) que é a maior instituição social do mundo (disparada a maior), tem o mesmo caráter das pessoas que ficam chamando Genuíno de ladrão e corrupto, mudam apenas as matizes ideológicas, mas o caráter é o mesmo, socialmente podre, patético, figadal – é o tipo de gado que não constrói o seu tempo, apenas faz as escolhas e tem as opiniões mais fáceis. Enfim, são todos coxinhas, ainda que nesse caso vermelhas 🙁
Parabéns Cynara por trazer riqueza de conteúdo 🙂

Responder

Arne em 28/11/2013 - 10h48 comentou:

Taí a mudança: http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/papa-di

Responder

Paulo em 28/11/2013 - 11h19 comentou:

Já que o Papa é contra o dinheiro, deveria doar todo o patrimônio da Igreja Católica, e citar o Hugo Chaves como exemplo de anticapitalista, acho que pegou mal, olha o estado de miséria que está o povo Venezuelano, falta tudo lá, inclusive o básico do básico, então dizer que o socialismo é bom, é no mínimo incoerente com a realidade dos países socialistas.

Responder

    Everton Lourenço em 28/11/2013 - 17h59 comentou:

    “Antes, quando não tínhamos nada para comer, ninguém se importava conosco. Agora, o mundo inteiro se desola por uma suposta falta de papel higiênico!”
    http://diplomatique.org.br/artigo.php?id=1524

Flavio de Lima em 28/11/2013 - 11h37 comentou:

E o Espírito Santo soprou de novo sobre a Santa Madre! E eu, que tinga perdido a fé! Francisco, um nome que é uma declaração de princípios.

Responder

    Roberto em 29/11/2013 - 20h46 comentou:

    É verdade que o papa fez uma declaração de princípios. Princípios estes que estão no mundo a milênios e ninguém lê. E quando vem alguém inspirado no Espírito Santo, como você diz, parece que ele descobri a formula mágica, Na verdade ele disse o que a Igreja vem dizendo no mundo a 2000 anos. Só que agora fez um EMJ- encontro mundial da juventude e todo o mundo ouviu um pouco de bom senso, de verdade, de coerência, de amor, de solidariedade, de humanidade, de responsabilidade, ouviu virtude humanas. Virtudes que todos temos e não usamos, somos contaminados pelo mundo e falamos o que o mundo nos fala apenas. Mas todos pensamos que estamos com a razão, quando na verdade somos maça de manobra devida a ignorância que habita m nos. Somo vitimas do espertos que fazem a nossa cabeça. |Quando na verdade, a VERDADE, está em viver segundo o que determina a lei de Deus e não só no que determinam o conhecimento humano. Os homens possuem apenas conhecimentos humanos, não sabem de conhecimento da lei de Deus que é CIÊNCIA e não apenas conhecimento.
    Fé não perde se desenvolve e se luta contra quem a está nos tirando, se é que fosse possível Boa reflexão. Responda-me pelo meu email [email protected]

cardes em 28/11/2013 - 11h40 comentou:

ps.: mujica e francisco não deveriam ser comparados na minha opinião.

Responder

Edu Maia em 28/11/2013 - 11h53 comentou:

O NATAL E AS EXPECTATIVAS PARA O ANO NOVO.

Eduardo Maciel Fraga Maia.

Um dia internacional, mágico, com carisma especial.
Almas irmanadas; o mundo, encantado, a comemorar.
Fé. Esperanças depositadas no porvir. É NATAL!
Lembranças do Messias na terra a encarnar!

Cristo veio ao mundo para o Evangelho pregar.
Para nos salvar não hesitou em a vida sacrificar.
Simplicidade e amor sublime nos veio derramar
o Filho de Deus, para o espírito nos purificar.

É clima para o almejar dum novo mundo.
Fraternal, vindo de um refletir profundo.
Prática de abnegação que encanta e seduz!
Conto de fadas a chegada do menino Jesus!

Seria tão boa a preservação dessa alegria,
perpetuando a paz universal no dia a dia!
O pequenino que sorri feliz hoje, contentado,
é o que chora quase todo o ano, esfomeado.

A busca do Estado mínimo é abandonar a pobreza,
que, excluída e aturdida, fica a penar com a inanição,
Isso é politica séria, ou o aproveitar da avareza?
Com armas tão desiguais, isso é de fato competição?

Uma bolsa que mata a fome e não aliena.
Pesquisas concluem que é inclusão social.
Quem aluga a voz à pregação obscena,
está a serviço da concentração dissocial…

As guerras interrompidas feridas tornam a abrir.
Os sofrimentos voltam ao bem-estar obstruir.
Os jornalões retornam a prática de manipular.
Políticos aos eleitores restabelecem desapontar.

É o novo ano que começa a fluir,
Esperanças que voltam a ruir.
Não sabendo rezar, com poemas coloco reflexão.
Supliquemos a Ele que nos dê inspiração!

O egoísmo é sentimento exacerbado,
por mais que o agir seja dissimulado.
Enquanto o fausto sobrepujar o singelo,
Vamos vendo o prosperar desse flagelo.

O que fazermos para essa realidade mudar,
abolindo o desamor, o egoísmo e as ostentações,
estabelecendo a capacidade de nos doar,
ajudando os irmãos a vencerem suas aflições?

Doações e muita naturalidade.
Amor entre irmãos, piedade.
Entre as nações a paz a reinar!
Em suma, eis o Verbo a iluminar!

Responder

Ernesto em 28/11/2013 - 12h12 comentou:

Que riqueza do vaticano o pessoal fala?

Responder

    Guest123 em 28/11/2013 - 13h16 comentou:

    Compare:

    Vaticano
    Renda per capita: 416 mil dólares http://www.alunosonline.com.br/geografia/estado-c

    A maior renda per capita no Brasil é da cidade de Colinas (RS):
    1.066,39 reais = menos de 500 dólares. http://economia.terra.com.br/infograficos/renda/

    Sendo que a do Brasil é menor ainda.
    Tudo bem, Vaticano é um ovo, mas a renda per capita é um índice do desenvolvimento econômico. Ajuda a comparar estados não importando o tamanho.

Guest123 em 28/11/2013 - 12h24 comentou:

O capitalismo não é perfeito, longe disso, mas o socialismo também não deu certo, aliás, ruiu em vários lugares. O único país com essa ideologia socialista/comunista que prosperou (em partes) é a China, entretanto, ela segue conceitos capitalistas também. Vai ver o equilíbrio esteja mesmo é na mescla das ideologias e não na negação total de uma a favor da outra.

Uma nota, concordo com a Erzulie Medusa Byron, mesmo que a igreja católica tenha diversos programas sociais, somente irei levar a sério essa "vilanização" do rico depois que Vaticano deixar de ter suas maravilhosas igrejas e vestimentas dividindo todo seu imenso lucro com os menos afortunados.

Responder

airton vieira em 28/11/2013 - 12h28 comentou:

Se desejam, de fato, saber o que é Socialismo, Comunismo, Capitalismo, Anarquia… e Catolicismo, convido-os, a conhecer G. K. Chesterton: leitura 'sine qua non'.

Responder

    Roberto em 29/11/2013 - 20h35 comentou:

    O G.K Chesterton, pode ter certeza, não sabe nada comparado o que nos conta a história da civilização e do povos registradas a milênios e em poder da Igreja Católica. Que sabe tudo sobre estas ideologias. Sabe até que ideologias não da mais são que o primeiro grau de um novo protestantes, que acreditando saber alguma coisa, lança sua "sabedoria" para o mundo, e as vezes cola, e quando colo na mente dos menos competentes, causa estragos de toda a ordem e desvia as pessoas das verdades perenes, prontas e que dão certo. Boa reflexão

    Roberto em 29/11/2013 - 20h50 comentou:

    É verdade que o papa fez uma declaração de princípios. Princípios estes que estão no mundo a milênios e ninguém lê. E quando vem alguém inspirado no Espírito Santo, como você diz, parece que ele descobri a formula mágica, Na verdade ele disse o que a Igreja vem dizendo no mundo a 2000 anos. Só que agora fez um EMJ- encontro mundial da juventude e todo o mundo ouviu um pouco de bom senso, de verdade, de coerência, de amor, de solidariedade, de humanidade, de responsabilidade, ouviu virtude humanas. Virtudes que todos temos e não usamos, somos contaminados pelo mundo e falamos o que o mundo nos fala apenas. Mas todos pensamos que estamos com a razão, quando na verdade somos maça de manobra devida a ignorância que habita m nos. Somo vitimas do espertos que fazem a nossa cabeça. |Quando na verdade, a VERDADE, está em viver segundo o que determina a lei de Deus e não só no que determinam o conhecimento humano. Os homens possuem apenas conhecimentos humanos, não sabem de conhecimento da lei de Deus que é CIÊNCIA e não apenas conhecimento.

    Roberto em 29/11/2013 - 20h52 comentou:

    Quer saber o que pensa Lênin?
    Veja, a verdade aparece apenas na hora da morte. Quando a coisa aperta

    – Lênin, ao final da sua vida pediu perdão por todos os seus erros a Deus, ao mundo:
    “Cometi um grande erro. A sensação de viver perdido num oceano de sangue derramado por inumeráveis vítimas, persegue-me. Mas já não podemos voltar atrás. Para salvar a Rússia tínhamos precisado de homens como São Francisco de Assis. Dez homens como ele e ter-la-íamos salvo” (Prof. Möbius. Bildpost und Pilger).

Romualdo em 28/11/2013 - 12h33 comentou:

Que a Gente da esquerda critique o capitalismo, vá lá, agora o Papa querendo fazer o mesmo ? Eles com toda aquela luxúria ?

Vamos ficar de olho, aí tem !

Responder

José em 28/11/2013 - 12h59 comentou:

"Estamos longe do chamado “fim da história”. Tive a leve impressão de que o Papa leu Fukuyama e discordou! Rs.

Responder

Pernalonga em 28/11/2013 - 13h25 comentou:

então faz uma sopa pa nois, chico!
enquanto isso… a bolha imobiliária kkkkk

Responder

João Tavares em 28/11/2013 - 14h01 comentou:

Cynara, as palavras do Papa não causam espanto para quem conhece e acompanha os escritos dos Papas desde o final do século XIX (desde a "Rerum Novarum". Todos (inclusive o Bento XVI) criticaram tanto o capitalismo desregrado que impera no mundo quanto o comunismo.

Pesquise um pouco sobre o Distributismo e sobre autores da primeira metade do século XX como Chersterton e Belloc. Todos católicos inspirados pela "Rerum Novarum", criticavam tanto o capitalismo quanto o comunismo. Assim, defendiam a propriedade privada, mas limitada (e distribuída para todos – daí o lema "três acres e uma vaca".

Chesterton explicando a Rerum Novarum:

"O chefe da Igreja Católica, o qual chamamos de Vigário de Cristo, enviou uma proclamação comumente chamada de "Rerum Novarum", na qual subseqüentemente asseverou três coisas:

1. Que o a existente concetração de riqueza no Capitalismo "colocou sobre eles um jugo um pouco melhor que a escravidão".
2. Que não podemos ter esperar fugir disso através da maior concentração do Comunismo, já que nega até as formas naturais de propriedade, liberdade e lar.
3 Que os assalariados possuem direito de se reunir e até fazer greve, em certas condições de justiça, seria melhor se "os pobres dentro do possível te tornassem donos"; isto é, pequenos capitalistas ou possuídores dos meios de produção. Este não é um texto grego dos sinópticos; nem um puro conselho teológico para a alma isolada. É um contorno perfeitamente claro de um curso geral de ação; e não há nada de errado com isso, exceto que ninguém o seguiu.

Agora, mantenho sem hesitação que se o mundo moderno tivesse tomado o conselho do Papa quarenta anos atrás (obs: quando foi escrito esse texto, a Rerum novarum é de 1891)se tivessem feito um esforço violento para descentralizar o capitalismo sem aceitar o comunismo; para tornar a propriedade plena uma coisa comum para as pessoas comuns, não estaríamos nessa medonha bagunça atual. Nós deveríamos ter uma decente e digna condição de propriedade, a qual os Cristãos poderiam realmente defender do comunismo. Tomando esse terrível caminho pagão, temos agora que defender algo quase que indefensável, apenas porque o remédio é pior que a doença."

PS: Escrevi um post sobre o distributismo num fórum. Sugiro a leitura. http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?sh

Responder

    Felipe em 28/11/2013 - 16h39 comentou:

    ~formas naturais de propriedade~

Helder em 28/11/2013 - 15h14 comentou:

Cristo pregou a fé e o socialismo, como o conhecemos hoje, como forma de salvação espiritual e material. Marx se colocou contra o poder da Igreja, e não contra as palavras de Cristo. A novidade para mim é um cristão achar que Cristo não era socialista..

Responder

Diogo em 28/11/2013 - 15h22 comentou:

"Enquanto não forem radicalmente solucionados os problemas dos pobres, renunciando à autonomia absoluta dos mercados e da especulação financeira e atacando as causas estruturais da desigualdade social, não se resolverão os problemas do mundo e, em definitivo, problema algum. A desigualdade é a raiz dos males sociais."

RADICALMENTE SOLUCIONADOS!!! uau!

Responder

Jorge Alberto em 28/11/2013 - 18h34 comentou:

Parece que a Igreja Católica está na contramão da história. Recentemente foi divulgado que até a "China comunista" (que na verdade deixou de ser comunista há muito tempo) irá forteceler ainda mais o seu capitalismo.

Responder

Maia Kaefman em 28/11/2013 - 20h40 comentou:

Espero que continue surpreendendo positivamente. Tambem depois do gremlin nazista pró-pedofilia qualquer coisa é melhor…

Responder

Ana em 28/11/2013 - 21h00 comentou:

Totalmente apoiado….vamos dividir o pao e deixar a ganancia e egoismo de lado

Responder

Cristiano em 29/11/2013 - 00h35 comentou:

Ninguem nunca ouviu falar em Doutrina social da Igreja nesse blog não ? A igreja condena tanto o capitalismo (liberal) quanto o socialismo .

Responder

    Diogo em 29/11/2013 - 18h50 comentou:

    A igreja condena o socialismo? Prove!

Fernando Morales em 29/11/2013 - 07h05 comentou:

Mal sabe Cynara Menezes, cada dia mais delirante, que a fala do Papa é exatamente o que prega a Encíclica Rerum Novarum, admirada por dez entre cada dez conservadores do mundo (como Chesterton, Gustavo Corção, Julio Fleichmann, Eric Voegelin e até mesmo, veja você, Olavo de Carvalho).
Em resumo: os esquerdistas que agora relincham com a fala de Sua Santidade estão apenas comemorando um antigo pensamento conservador. Mas óbvio, exigir que essa turma conheça algo além da habitual ladainha pseudocientífica do charlatão Marx é exigir muito.
Genial, esquerda. Genial, Cynara. Vocês são, verdadeiramente, patéticos.

Responder

    morenasol em 29/11/2013 - 11h57 comentou:

    claro, deve ser por pensar igual que os conservadores norte-americanos estão chamando a fala do papa de "puro marxismo". você pode relinchar (sim, a direita é a burra) à vontade, porque o papa foi claríssimo ao atacar o pensamento liberal. vocês, "libertários", foram massacrados pelo papa. mas, claro, melhor me acusar de não entender o texto. é mais cômodo ; )
    recomendo ler: o papa leu marx?
    http://www.alternet.org/economy/pope-francis-and-

    e também sobre o encontro privado de francisco com teólogo da libertação
    http://ncronline.org/news/theology/pope-meets-lib

    chora, reaça ; )

Murilo em 29/11/2013 - 16h42 comentou:

Não consigo dissociar estas questões da prática de se reinventar e retomar seu significado na sociedade e arrebanhar mais seguidores. Dois grandes momentos históricos de uma reestruturação conhecidos foram feitos por Sto. Agostinho e Tomás de Aquino, além de I. Loyola. Casos em que a igreja cristã teve que reavaliar sua conduta e seu discurso. Sob o ponto de vista das "linhas" dos papas não consigo acreditar que este ou qualquer outro não sejam meramente a tomada de uma posição a favorecer a instituição. Tenho todas as dúvidas em se tratando da instituição igreja, seja ela qual for… E a nós discernimento e critica para não sermos tão levados nesta maquina de conservadorismo dinâmico. (Bjos, parabéns pelo blog!!)

Responder

Eduardo em 29/11/2013 - 17h08 comentou:

Socialista morena, como uma boa socialista, distorcendo os fatos. São João Crisóstomo foi um dos santos que mais escreveu contra o comunismo/socialismo. Segue o texto que ele escreveu no século quarto:

“Deveríamos buscar os reis e príncipes para consertarem as desigualdades entre os ricos e os pobres? Deveríamos exigir que soldados viessem e tomassem o ouro do rico para distribuir entre os seus próximos destituídos? Deveríamos implorar ao imperador para que crie um imposto para os ricos, tão grande que os reduza ao nível dos pobres, e então compartilhe o que foi coletado por este imposto entre todos? A igualdade imposta pela força não produziria nada, e faria muito mal. Aqueles que possuem ao mesmo tempo corações cruéis e mentes astutas logo encontrariam formas de enriquecerem novamente.

Pior ainda, o rico cujo ouro foi tomado sentiria-se amargurado e ressentido, enquanto o pobre que recebe o ouro das mãos dos soldados não sentiria gratidão, porque não teria sido a generosidade que originou o presente. Longe de trazer qualquer benefício moral para a sociedade, iria, isso sim, trazer um grande mal moral. A justiça material não pode ser obtida à base de força. Não haveria mudança de coração. O único modo de alcançar a verdadeira justiça é mudar o coração das pessoas primeiro – e então elas irão alegremente compartilhar sua riqueza.”

Responder

    morenasol em 29/11/2013 - 17h18 comentou:

    ou é você, que, como bom direitista, tem uma dificuldade gigante de raciocínio?
    1. não se falava em socialismo no século quarto;
    2. são joão chrisóstomo atacava os ricos. é o que está escrito no texto.
    o resto é invenção da sua cabecinha reacionária ; )

ayelen em 29/11/2013 - 18h33 comentou:

Gente, como esse povinho pseudo-intelectual de direita gosta de comentar merda…

Responder

Claudia em 29/11/2013 - 20h48 comentou:

Adorei este papa.

Responder

malvina cruela em 29/11/2013 - 20h50 comentou:

Nesses dias que se comemora um retorno dos Monty Phyton seria ótimo rever A Vida de Brian – o filme parodia da vida de Cristo sobre o cara que nasceu na manjedoura ao lado. Porque quanto mais aumentam os críticos do capitalismo mais escasseiam alternativas ao mesmo. Não sendo capitalismo teríamos o que mesmo? Não existe nada. Ou existe e não me contaram? O que tem de pertinente ao tema na Vida de Brian é a discussão entre os "subversivos" militantes da Judeia, sobre os males do império romano…quando vc parar de rir vai ter muito sobre o que pensar.

Responder

castro em 29/11/2013 - 21h26 comentou:

ABAIXO o CAPITALISMO, esta foi a doutrina que CRISTO nos deixou.

Responder

José Matias em 30/11/2013 - 13h32 comentou:

Sou teu fã desde os tempos em que escrevias para a VIP, mas tenho notado uma certa incoerência nos teus posts. No último que li um libelo a favor do estado laico e agora uma ode ao Papa.

Responder

    morenasol em 30/11/2013 - 14h32 comentou:

    ser a favor do estado laico não tem nada a ver com respeitar o líder religioso de milhões e apoiá-lo quando publica um texto histórico como este

Daniel M. Vilela em 30/11/2013 - 16h11 comentou:

Muito bom! Sugiro a minha humilde contribuição ao entendimento da Teologia da Libertação: O livro Utopias Esquecidas – Origens da Teologia da Libertação. Abraço a todos!

Responder

Deilton em 04/12/2013 - 18h02 comentou:

Tinha que ser argentino! Vamos analisar a realidade. A condição natural da humanidade sempre foi pobre. A 500 anos atrás o mundo vivia numa miséria absoluta. Tirando os membros da igreja e a nobreza, o restante da humanidade vivia na penúria. Não existia classe média, existia os ricos e os miseráveis.
Hoje nos países ditos capitalistas (EUA, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, Israel, etc) a classe trabalhadora tem acesso a bens e serviços que antes era exclusivo de uma elite. No mundo ocidental como um todo, as pessoas vivem mehor que os pobre de outras épocas. Se olharmos bem, os problemas sociais mais graves não acontecem nos países capitalistas e sim nos que mais se distanciam de uma economia capitalista. Eu nãos ei como o capitalismo, que tirou a humanidade da miséria em que ela se encontrava e que já mostrou que é melhor sistema na geração de riquezas pode ser tão criticado. O pior é uma pessoa que se diz socialista criticar o capitalismo. Os países capitalistas prosperaram, enquanto que nenhuma experiência socialista deu certo. Todas acabaram em ditadura, genocídio e entraram em colapso.

Responder

Deilton em 04/12/2013 - 18h07 comentou:

Tinha que ser argentino! Vamos analisar a realidade. A condição natural da humanidade sempre foi pobre. A 500 anos atrás o mundo vivia numa miséria absoluta. Tirando os membros da igreja e a nobreza, o restante da humanidade vivia na penúria. Não existia classe média, existia os ricos e os miseráveis.

Responder

João Carlos Correia em 06/11/2014 - 14h44 comentou:

Cynara, o texto deveria se chamar "Papa Francisco contra o CAPETAlismo". rsrs

Responder

Marcus Teixeira em 18/11/2014 - 09h04 comentou:

Pronto! O Papa (e a religião), antes "excomungado" pelos comunistas, foi agora ressuscitado e adotado como referência para as doutrinas de Marx. Continua valendo: "tudo que servir à causa é moral".

Responder

@Centralista1 em 19/01/2015 - 19h18 comentou:

Entao que ele doe a riqueza do Vaticano pros pobres como Jesus pregou. E vá morar na Coreia do Norte e nao na Italia caopitalista.

Responder

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