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Brasil vai às ruas contra projeto de Bolsonaro de priorizar armas, não livros

Foi-se o tempo das dancinhas ridículas, do pato inflável e das camisetas da CBF; a inteligência voltou a ocupar as ruas contra a burrice

Foto: Mídia Ninja
Cynara Menezes
16 de maio de 2019, 00h23

No país de Darcy Ribeiro, Paulo Freire e Anysio Teixeira, um presidente da República subverte o axioma de Monteiro Lobato: em vez do “um país se faz com homens e livros” do criador da Emília, Bolsonaro reivindica que “um país se faz com homens e armas”. Mas a resposta veio a galope, e o capitão enfrentou neste 15 de maio o primeiro protesto massivo contra seu governo. A agressão à educação, ao conhecimento, à ciência, jogou o povo na rua de novo.

Houve manifestações de professores e estudantes em todo o país contra o corte de verbas para as universidades. O presidente, questionado por jornalistas durante visita a seu país de predileção, os Estados Unidos, preferiu atacar os estudantes. “A maioria ali é militante que não tem nada na cabeça. Se perguntar 7 vezes 8, não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. São uns idiotas úteis e uns imbecis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o lucro de muita universidade federal no Brasil”, disse.

Ou seja, desdenhou do movimento. Sinal de que está preocupado com ele.

Em mais de 200 cidades, de forma pacífica e bem humorada, estudantes levaram cartazes ironizando a patética administração que Bolsonaro e os militares têm infligido ao país. Foi-se o tempo das dancinhas ridículas, do pato amarelo inflável e das camisetas da CBF. A inteligência voltou a ocupar as ruas contra a burrice e a treva instalados no Palácio do Planalto. “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro.”

 


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(2) comentários Escrever comentário

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Alan em 17/05/2019 - 16h02 comentou:

“Foi-se o tempo das dancinhas ridículas, do pato amarelo inflável e das camisetas da CBF. A inteligência voltou a ocupar as ruas contra a burrice e a treva instalados no Palácio do Planalto.”
Em vez disso viu se: Bandeiras Partidária, de Sindicatos, Faixas com “Lula Livre”, cartazes que incitavam a violência contra o Presidente. Não vi manifestação pela educação, a maioria quando perguntado nem sequer sabe pelo oque está lutando. Infelizmente são sim, a grande maioria, feitas de massa de manobra por interesses políticos/ideológicos.
Corte de verba? NÃO! Contingenciamento de 3.46%. Equivalente a 30% dos 12% dos gastos NÃO Obrigatório.
Ou seja, o Governo vai segurar esse valor até que a situação econômica do Brasil melhore um pouco.
O Orçamento foi feita no ano anterior pelo então presidente Michel temer e aprovado pelo congresso. Se o Governo não tem receita que cubra as despesas, então o Contingenciamento precisa ser feito. Contingenciamento que já foi aplicado por outros governos. como do Lula e Dilma,por exemplo. Com percentual ainda maiores do que o do atual governo.
É um contingenciamento temporário, que pode ser alterado dependendo de como a economia reage. e para isso a reforma da previdência precisa ser aprovado, se não não tem como pagar.
O Presidente assumi o Governo com problemas econômicos catastrófico.
Ele não tem escolha se não cumprir com as medidas de contingenciamento, caso contrário, ele estará cometendo crime de responsabilidade fiscal. Ele vem mostrando interesse junto com o ministro da educação de dialogar com os reitores das universidades federais de modo a explanar a situação para que se possa resolver da melhor maneira possível.
Dito isso, fica claro que as manifestações do dia 15, são claramente movidas por interesses políticos/ideológicos e não pela educação. Manifestação que inclusive prejudicou professores que queriam dar aulas e alunos que desejavam tê-las.

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    Cynara Menezes em 20/05/2019 - 14h48 comentou:

    bolsonarista não tem pensamento crítico. só em relação ao PT

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