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Cultura

Dicas literárias para um Natal vermelho II

Epa, mais uma vez esta data que eu “adoro”! Como não dá para remar contra a maré do consumismo, só me resta indicar livros. A lista de livrinhos do Socialista Morena já está se tornando tradição (veja aqui a do ano passado). E é bom favoritar para voltar a conferir até o Natal, porque a qualquer momento ela poderá […]

Cynara Menezes
16 de dezembro de 2013, 21h14

Epa, mais uma vez esta data que eu “adoro”! Como não dá para remar contra a maré do consumismo, só me resta indicar livros. A lista de livrinhos do Socialista Morena já está se tornando tradição (veja aqui a do ano passado). E é bom favoritar para voltar a conferir até o Natal, porque a qualquer momento ela poderá ser atualizada. Boas festas, camaradas.

LANÇAMENTOS:

O Homem Que Amava os Cachorros, de Leonardo Padura – O cubano Padura romanceou a vida e a morte de Leon Trotski –e de seu assassino Ramón Mercader– neste livro. O ponto de partida é o exílio imposto a Trotski por Stalin, o “coveiro da revolução”, em Alma-Ata (atual Cazaquistão). E o ponto final, o golpe com um picador de gelo no México. No meio, uma história que investiga também, de certa maneira, o sonho desfeito da revolução comunista. Boitempo, 600 págs., R$69,00

Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex – A história de um dos episódios mais dantescos da história do Brasil: as décadas de sofrimento dos internos no Hospital Colônia de Barbacena (MG). Calcula-se que mais de 60 mil pessoas tenham morrido ali nas condições mais desumanas. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda. Para não esquecer. Geração Editorial, 256 págs., R$39,90

Vida: Cruz e Sousa, Bashô, Jesus e Trotski, de Paulo Leminski – Eu já havia falado sobre este livro, esgotado havia anos e só encontrável em sebos, neste post. Felizmente a Cia. das Letras resolveu relançá-lo e, é claro, foi um sucesso. O poeta curitibano escrevendo perfis –o que se poderia esperar senão textos deliciosos? O perfil de Trotski, sobretudo, deveria ser recomendado nas escolas, porque traça um panorama simples e didático da revolução de 1917. Companhia das Letras, 392 págs., R$46,00

Diálogos Impossíveis, de Luis Fernando Verissimo – Costumo dizer que Verissimo é muito melhor que Prozac. Está deprimido? Chateado? Nervoso? Toma Verissimo que passa. Neste livrinho, ideal para ler na praia, uma reunião de suas crônicas sobre impossibilidade, incomunicabilidade e mal-entendidos –uma especialidade de Verissimo. Diversão garantida ou seu dinheiro de volta. Objetiva, 176 págs., R$32,90

Um Diário Russo, de John Steinbeck e Robert Capa – Em 1947, um dos mais famosos romancistas norte-americanos e um dos maiores fotógrafos do século 20 foram conferir in loco o que acontecia na União Soviética. O bem-humorado relato com fotos que resultou desta aventura “não irá satisfazer nem a esquerda eclesiástica nem a direita rastaquera”, como diz Steinbeck. Basta isso para saber que se trata de uma obra sensacional. CosacNaify, 328 págs., R$82,00

Big Jato, de Xico Sá – O romance com tintas autobiográficas de Xico, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, é, segundo seu autor, um retrato do sertão do Cariri nos anos 1970, ao som de Gonzagão e Beatles. O Big Jato do título é um caminhão que esvazia as fossas das casas sem encanamento do Crato. No parachoque, a frase “Dirigido por mim, guiado por Deus”. Companhia das Letras, 184 págs., R$33,00

Guerra e Spray, de Banksy – Textos e fotos dos trabalhos do artista do estêncil e do spray conhecido como Banksy –ou melhor, desconhecido, porque ninguém nunca viu a cara deste célebre artista de rua, ao que tudo indica britânico. Sou fã. Publiquei no blog um dos textos de Banksy, Essa Revolução Tem Fins Meramente Ilustrativos. Para inspirar a vida. Intrínseca, 240 págs., R$49,90

CLÁSSICOS:

A Integração do Negro na Sociedade de Classes (vol. I e II), de Florestan Fernandes – Um marco na sociologia brasileira, a tese de cátedra de Florestan, de 1965, analisa os impasses vivenciados por negros e mulatos em São Paulo, ao tentar se inserir na nova ordem social, pontuada pelo estilo de vida individualista e competitivo da metrópole. Globo, 440 págs., R$65,00

O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro – Minha Bíblia, este livro sempre será recomendado pelo blog. Não sei como, após dez anos de governo dito de esquerda, ainda não é obrigatório nas escolas. O livro de Darcy encabeça a lista de obras indispensáveis para conhecer o Brasil feita por Antonio Candido, como “introdução geral” (confira aqui). E também tem edição de bolso, baratinha! Companhia das Letras, 440 págs., R$29,50

NO SEBO:

Visão do Paraíso, de Sergio Buarque de Holanda – Tem gente que acha Raízes do Brasil a maior obra do pai de Chico, mas eu discordo. Acho que Visão do Paraíso, em termos estritamente literários, dá de dez. O clássico de Buarque de Holanda vasculha os primórdios de nossa existência para catalogar os mitos edênicos da conquista, como a crença de que havia um paraíso na Terra… Teria vindo daí a ideia de que Deus é brasileiro? Simplesmente maravilhoso. Na Estante Virtual a partir de R$8,90.

HQs:

Wilson, de Daniel Clowes – É um dos meus quadrinistas prediletos. Adoro os personagens de Clowes, sempre simpáticos losers… Ou nem tão simpáticos assim. Wilson, por exemplo, causa um misto de pena e repugnância, além de risadas nervosas. Se puder, leia tudo de Clowes. Tem um traço inconfundível, tenho certeza de que nunca mais você irá perdê-lo de vista. Companhia das Letras, 80 págs., R$39,00

O Homem É Bom?, de Moebius – Sabe quando você começa a comprar de novo os gibis que perdeu pela vida? Tô nessa fase. Já tive esse gibi de Moebius (pseudônimo do francês Jean Giraud) e não resisti ao relançamento. Acho incríveis as histórias de ficção científica deste gibi magistralmente desenhado por Moebius, um gênio da HQ, principalmente a que dá nome ao livro. Aterrorizante e verdadeira. Editora Nemo, 56 págs., R$49,00

Azul É a Cor Mais Quente, de Julie Maroh – É o gibi que inspirou o filme homônimo do franco-tunisiano Abdelatiff Kechiche, ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano. Conta a história de Clémentine, uma garota de 15 anos cuja vida cinza ganha outras cores ao descobrir o amor na figura de Emma, uma artista plástica mais velha e… de cabelos azuis. Martins Fontes, 160 págs. R$39,00.

INFANTIL:

O Contador de Histórias, de Saki – Não sei como é o gosto de vocês para histórias infantis, mas o meu é meio estranho, confesso. Adoro, desde criança, histórias meio macabras e com humor peculiar. Se você também curte, vai adorar Saki (Hector Hugh Munro). Acho que este autor inglês nascido na Birmânia foi minha maior descoberta literária este ano, tanto que já importei dois outros livros dele, em espanhol… Edições SM, 40 págs., R$ 37,00

UPDATE: um leitor me contou sobre uma coletânea de contos de Saki em português publicada pela editora Hedra, Um Gato Indiscreto e Outros Contos (aqui). Já está na minha lista.

IMPORTADO:

Cuba and Angola (Fighting for Africa’s Freedom and Our Own), de Fidel Castro, Nelson Mandela e outros – Em março de 1988, o exército da África do Sul foi derrotado por combatentes cubanos, angolanos e namíbios na batalha de Cuito Cuanavale. Com a vitória, a soberania de Angola foi assegurada e a Namíbia ganhou a independência. Entre 1975 e 1991 cerca de 425 mil cubanos foram voluntários em Angola contra as múltiplas tentativas de invasão pelo governo supremacista branco sul-africano, apoiado pelos aliados nos EUA e na Europa. Este livro conta esta história pouco conhecida no Brasil. Pathfinder, 150 págs., US12 (mais despesas de envio)


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(40) comentários Escrever comentário

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Trotskando em 16/12/2013 - 22h48 comentou:

Cadê o do Lobão e do Tuminha ?!?!?!?!

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    morenasol em 16/12/2013 - 23h16 comentou:

    auto-ajuda não entra aqui, nunca

    Lucas em 17/12/2013 - 03h45 comentou:

    kkkkkkk

Rafael em 16/12/2013 - 23h27 comentou:

Da lista ja li "o povo brasileiro". Realmente, muito bom.

Responder

Daniel em 17/12/2013 - 02h01 comentou:

A dissertação de mestrado (não é tese) do Florestan foi "A Organização Social dos Tupinambá", e é de 1949. A obra recomendada foi sua tese de cátedra.

Responder

    morenasol em 17/12/2013 - 15h40 comentou:

    corrigido, obrigada

Carlos em 17/12/2013 - 11h45 comentou:

do Moebius, gosto muito da série "Blueberry", passo tanto tempo lendo como admirando os desenhos,

Responder

lenir vicente em 17/12/2013 - 13h19 comentou:

O Povo Brasileiro é um dos meus livros de cabeceira. Gostei muito das dicas. Eu tb. adoro dar livros de presente. Valeu Cynara! o/

Responder

José Neto em 17/12/2013 - 17h07 comentou:

Ótimas dicas! "Big Jato" e "Diálogos Impossíveis", muito bons! Darcy Ribeiro é sempre uma boa pedida! Adorei!

Responder

Old Bull Lee em 17/12/2013 - 18h08 comentou:

Cynara, acompanho sempre seu blog e acho que está faltando um longo post sobre qualquer coisa com uma foto sua de cara séria, ao fundo uma prateleira cheia de livros (os quadrinhos não devem aparecer).

Responder

    morenasol em 17/12/2013 - 18h11 comentou:

    juro que não entendi

Nícolas David em 17/12/2013 - 19h11 comentou:

Indico também Nu, de Botas, do Antonio Prata… Li em um só fôlego e ri rios.

Responder

Andrei em 17/12/2013 - 23h07 comentou:

Doutrinação clara, um livro muito bom para vcs, O Verdadeiro Che Guevara: A Real Face do Monstro.

Responder

Luiz em 18/12/2013 - 01h25 comentou:

o que acha do livro – Cidadania no Brasil: o longo caminho – José Murilo de Carvalho

Responder

    morenasol em 19/12/2013 - 22h14 comentou:

    não li

Gabriel Silva em 18/12/2013 - 02h17 comentou:

Visão do Paraíso é simplesmente uma obra monumental na historiografia brasileira. Nessa obra, Sergio Buarque saí do ensaísmo e entra na pesquisa, ou seja, é um trabalho completamente diferente de Raízes do Brasil. Trabalho ricamente analisado diante da documentação deixada pelos cronista. Visão do Paraíso serviu de Tese de Cátedra para Sergio Buarque entrar na USP.

Responder

    morenasol em 19/12/2013 - 22h14 comentou:

    adoro

Trevisolli em 18/12/2013 - 11h19 comentou:

Cynara, só corrigindo, Wilson custa 39,00 e não 80!

Responder

    morenasol em 19/12/2013 - 22h14 comentou:

    corrigi 😉

Jorge Alberto em 18/12/2013 - 17h24 comentou:

Alguns dos livros sugeridos são até interessantes, mas o livro realmente imperdível deste fim de ano é o do Tuma Jr.. Apesar dele relatar fatos que são consabidos mas que poucos tem coragem de revelar.

Responder

    Tiago em 19/12/2013 - 00h10 comentou:

    ARGH! O cara já se meteu em muitas. Imperdível saber que o Lula foi delator! Deus do céu

Flávio Alimandro em 18/12/2013 - 17h50 comentou:

Natal vermelho? só se for vermelho do sangue derramado pelo terror socialista!!!

Recomendo a leitura de : O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO

Ao contrário da repressào epidódica e acidental das ditaduras latino-americanas, a violência comunista se tornou um instrumento político-ideológico, fazendo parte da rotina de governo. O mais completo estudo existente do comunismo, sob o prisma de suas atrocidades, está em O Livro Negro do Comunismo. Esta espécie de enciclopédia do comunismo revela, em oitenta anos de regime comunistas, um saldo de quase 100 milhòes de mortos, com a esmagadora maioria de vítimas nos dois gigantes do marxismo-leninismo – a Uniào Soviética e a China.

O Livro Negro do Comunismo – Crimes, Terror e Repressão – Stephane Courtois

Responder

    morenasol em 18/12/2013 - 19h10 comentou:

    e o livro negro do capitalismo, onde vende?

    Tiago em 19/12/2013 - 00h05 comentou:

    Supondo o número de 100 milhões (e haja milhão e capacidade de levantar tal informação), o capitalismo matou muitíssimo mais …. e continua matando!

    Flávio Alimandro em 19/12/2013 - 18h11 comentou:

    Adoraria ler algo escrito sobre isso, estou aberto a livros e autores…

    Flávio Alimandro em 19/12/2013 - 18h10 comentou:

    Achando um adoraria ler, pois adoro ficção!!!

    Rodrigo em 23/12/2013 - 13h09 comentou:

    O capitalismo é rosa, Morena.

Flávio Alimandro em 18/12/2013 - 18h02 comentou:

Recomendo a refutação definitiva a Karl Marx pelo economista Austriaco Ludwig Von Mises em um livrinho de pouco mais de 50 paginas.

"O cálculo econômico sob o socialismo" – Ludwig Von Mises

Gratuito para baixar no link:: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1141 (não se trata de pirataria)

Prefacio da obra:

O século XX testemunhou o surgimento, o desenvolvimento e o colapso do mais trágico experimento da história humana: o socialismo. Esse experimento resultou em monstruosas perdas humanas, na destruição de economias potencialmente ricas e em colossais desastres ecológicos. Tal experimento (teoricamente) acabou, mas a devastação continuará afetando a vida e a saúde das inúmeras gerações vindouras.

Mas a verdadeira tragédia desse experimento é que Ludwig von Mises e seus seguidores — dentre as melhores mentes econômicas deste século — já haviam desmascarado e explicitado toda a realidade do socialismo ainda em 1920. Entretanto, o alerta deles foi completamente ignorado.

No presente ensaio, "O Cálculo Econômico sob o Socialismo", Mises examina as alegações mais fundamentais do marxismo. Ao fazer isso, Mises expõe o socialismo como sendo um esquema que, além de utópico, é ilógico, antieconômico e impraticável em sua essência. Ele é "impossível" e destinado ao fracasso porque é desprovido da fundamentação lógica da economia; o socialismo não fornece meio algum para se fazer qualquer cálculo econômico objetivo — o que, por conseguinte, impede que os recursos sejam alocados em suas aplicações mais produtivas. Em 1920, entretanto, o entusiasmo pelo socialismo era tão forte, principalmente entre os intelectuais ocidentais, que esta pequena e perspicaz obra-prima de Mises não apenas não foi compreendida, como também foi deliberadamente distorcida pelos seus críticos.

Porém, a efetiva implementação do socialismo mostrou a total validade da análise de Mises. O socialismo tentou substituir bilhões de decisões individuais feitas por consumidores soberanos no mercado por um "planejamento econômico racional" feito por uma comissão de iluminados investida do poder de determinar tudo o que seria produzido e consumido, e quando, como e por quem se daria a produção e o consumo. Isso gerou escassez generalizada, fome e frustração em massa. Quando o governo soviético decidiu determinar 22 milhões de preços, 460.000 salários e mais de 90 milhões de funções para os 110 milhões de funcionários do governo, o caos e a escassez foram o inevitável resultado. O estado socialista destruiu a ética inerente ao trabalho, privou as pessoas da oportunidade e da iniciativa de empreender, e difundiu amplamente uma mentalidade assistencialista.

Responder

    morenasol em 18/12/2013 - 19h09 comentou:

    nem de graça vou perder meu tempo com mises

    Tiago em 19/12/2013 - 00h08 comentou:

    Resposta DEFINITIVA a Marx// !!!! A obra de Marx vai muito além da economia convencional

Leeo Pereira em 18/12/2013 - 18h22 comentou:

O livro da Daniela Arbex parece aqueles TCCs de jornalismo muito bem feitos. São só relatos, a cada capítulo uma nova história sobre quem vivenciou aquele inferno. Boa leitura mesmo.

Responder

    Roges em 23/12/2013 - 14h10 comentou:

    Também li o Holocausto Brasileiro…acho que "impressionante" e "estarrecedor" são as melhores definições para a obra.
    Leitura super fácil e rápida.

Lucas em 19/12/2013 - 22h09 comentou:

Existe uma coletânea de contos do Saki em português, e acho que não faz muito tempo que foi lançada no Brasil. Se não estou enganado, chama-se "O gato indiscreto e outros contos", e é da editora Hedra. Inclusive, "O contador de histórias" é um dos contos do livro.

Responder

    morenasol em 19/12/2013 - 22h32 comentou:

    lucas, que ótima notícia que você está me dando! procurei tanto… vou acrescentar, obrigada. ; )

Julia em 19/12/2013 - 22h16 comentou:

Cynara, achei que fosse encontrar algum livro do Gilberto Freyre nessa lista. Você recomendaria?

Responder

    morenasol em 19/12/2013 - 22h31 comentou:

    casa grande e senzala, claro. e açúcar, que adoro

niveo campos e souza em 20/12/2013 - 19h30 comentou:

Tenho "O Povo Brasileiro" e estou enviando como presente "Visão do Paraíso".
Agradecido pelas dicas. Vou comprar alguns outros.

Responder

Rodrigo SB em 21/12/2013 - 07h19 comentou:

Não sei se você se lembra de uma blogueira, famosa na web no primeiro mandato do Lula, antes ainda do mensalão e desse ódio todo, chamada Santa (blog da Santa). Ela havia montado uma rede pioneira de blogueiros reaças e violentos, tinha um número considerável de visitas e comentários diários na página dela. A rede ficou fraca depois que outras plataformas foram surgindo e as revistas de peso começaram com a artilharia pesada em blogs "de marca". A tal Santa acho que só não se declarava, mas eu tenho certeza que era nazista. Pois bem, essa pessoa lia o trabalho do Bansky como de um artista DIREITISTA!!!!! O lado direito do blog tinha aqueles links de amigos, pessoas admiradas pelo autor, revistas, influências, políticos essas coisa que todos os blogs têm. E lá estava o Bansky!!! Eu entrei lá uma vez e comecei a tirar onda, mas ela jurava na discussão comigo que o cara era um artista DEPENDENTE do capital e não crítico a ele! Se ela tivesse dito que separava a arte da política, tudo bem, mas não… Bansky era reaça mesmo, como ela e seus amigos…. ai ai

Responder

AMNogueira em 21/12/2013 - 22h53 comentou:

Vou querer ler todos! Obrigada pelas sugestões literárias!

Responder

Carlos Siqueira em 25/12/2013 - 05h56 comentou:

Faltou Capitães da Areia hein, mas td bem. rsrsrs

Responder

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